Mercados Globais

A black swan is an unpredictable event that is beyond what is normally expected of a situation and has potentially severe consequences. Black swan events are characterized by their extreme rarity, severe impact, and the widespread insistence they were obvious in hindsight.   Os Cisnes Negros ou Riscos de Cauda costumam surgir de onde menos esperamos. Desta vez, foi um movimento atípico, liderado por investidores de varejo e catapultados pelas mídias sociais que está gerando um dos movimentos mais rápidos e acentuadas da história dos mercados.   As ações de empresas pequenas, menos líquidas e cuja o mercado institucional apresenta grande posições “vendidas” (“shorts”) está apresentando movimentos de alta exponencial, com alguns nomes subindo entre 500% e 1000% em períodos de 1 a 2 meses: Este movimento está sendo liderado pelos investidores do varejo, que estão se juntando nas redes sociais para impulsionar esta alta e ajudar a prejudicar os grandes Hedge Funds. ...

Os ativos de risco estão dando sinais adicionais de acomodação essa manhã, mas sem movimentos bruscos no que diz respeito ao mercado como um todo. Ainda vejo sinais preocupantes em alguns ativos de risco, que merecem atenção, mas ainda não se espalharam para o mercado como um todo.   Voltamos a observar movimentos entre setores importantes. Desta vez, contudo, com Tech/Growth liderando o movimento positivo nos EUA e Value/Cíclicos, sofrendo com o curto-prazo ainda desafiador da pandemia.   Ontem comentei mais a fundo sobre a minha visão dicotômica entre uma possível acomodação/realização de curto-prazo ( 1 a 3 meses), porém com uma visão ainda construtiva para o resto do ano (6 a 12 meses): https://mercadosglobais.blogspot.com/2021/01/daily-news-sinais-de-atencao.html .   No Brasil, a Ata da Copom divulgada na manhã de ontem subiu ainda mais o tom em relação ao início de um ciclo de normalização monetária, ou seja, de alta de juros. Além das indicações que já ...

Nesta manhã, vemos leve correção nas bolsas dos EUA, a despeito de alguma recuperação das bolsas da Europa após uma segunda-feira de pressão.   Os mercados na Ásia apresentaram realização de lucros após um mês de janeiro de bastante alta. Atenção especial deve ser dada a Ásia. Primeiro, pelo nível de preços que atingiu nas últimas semanas. Segundo, pelos sinais de retorno da pandemia à região: No final de semana, comentei mais a fundo sobre minha visão de mercado, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2021/01/o-que-estou-vendo.html .   Este também foi tema do podcast desta semana, aqui: https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/25012021---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-epevdo .   Entrando no técnico do mercado, não posso deixar de comentar sobre a recente dinâmica da GameStop, empresa que apresentou rápida alta e acentuada e vem trazendo debates intensos nas mídias sociais: Existem rumores desde as pessoas físicas empurrando um “short s...

A pandemia ainda irá ditar o ritmo da recuperação econômica e a direção dos mercados. Falei um pouco mais sobre isso no podcast desta semana. Aproveitem!   https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/25012021---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-epevdo

Gostaria de usar esta véspera de feriado em SP, com os mercados locais fechados, para deixar clara a minha visão de cenário e mercados. Tenho circulado muitas notícias e vocês podem se perder ou ficar confusos com a minha visão. Como a ideia é ser sempre o mais direto e transparente possível, colocando “na reta”, aí vai:   Acredito que vivemos uma dicotomia entre um curto-prazo ainda desafiador, e um longo-prazo que vejo como construtivo.   No cenário internacional, curto-prazo, vejo: 1 – Posição técnica pouco saudável, na média; 2 – Preços e valuations esticados; 3 – Uma pandemia ainda desafiadora na maior parte do mundo; 4 – “Dinâmica de bolha” em alguns cantos do mercado.   Em relação ao (3) vale dizer que vemos sinais mais positivos na Europa e nos EUA nos últimos dias, mas há sinais de atenção na Ásia.   No longo-prazo, vejo: 1 – As vacinas sendo efetivas em trazer normalização; 2 – Uma recuperação global saudável; 3 – Liquidez mone...

Infelizmente, o país chegou em um ponto onde não existem soluções perfeitas para os seus problemas sociais e econômicos. Qualquer decisão que for tomada agora, implica em algum tipo de custo. Qualquer decisão, neste momento, é uma “decisão de canto”, imperfeita e com custos embutidos.   Líderes, seja no setor público ou privado, contudo, precisam estar preparados, aptos e dispostos a tomar decisões que serão, de uma forma ou de outra, impopulares. De uma forma ou de outra, desagradarão este ou aquele grupo dentro de sua empresa ou da sociedade.   Diante da pandemia, fazer restrições sociais implica em prejudicar setores da economia. Não tomar este tipo de atitude, implica em correr o risco de aumentar ainda mais a crise sanitária.   Frente a crise econômica, atuar com mais auxílio financeiro do Estado implica em prejudicar ainda mais a situação fiscal do país. Não atuar, pode levar pessoas, famílias e empresas a total falência.   Sim, existem soluções...

Os ativos de risco estão iniciando o dia em tom mais negativo. Alguns vetores merecem destaque:   Primeiro, a despeito das vacinas, a pandemia se mostra ainda um enorme desafio social e econômico de curto-prazo na Europa. Alguns países já anunciaram extensões do “lockdown” até março/abril. Isso deve continuar a pressionar o crescimento de curto-prazo. Todavia, há sinais de inversão de tendência deste ciclo de contágio: Segundo, os PMI´s da Europa, divulgados na manhã de hoje, confirmam este ambiente mais desafiador para o crescimento do mundo. Vemos PMI´s ainda saudáveis na Manufatura, porém clara tendência de fragilidade no setor de Serviços: Terceiro, há rumores de que algumas das vacinas não sejam tão eficazes como se supôs em um primeiro momento. Estes são apenar RUMORES que precisam ser monitorados.   Quarto, a posição técnica continua a mostrar complacência dos investidores em vários níveis: No geral, acredito que parte desta fraqueza do crescimento s...

Os ativos de risco globais seguem em uma dinâmica positiva, sustentadas pelos sinais de arrefecimento da pandemia, pelas expectativas de que o processo de vacinação será bem sucedido em dar sustentação ao crescimento em meio a uma liquidez monetária ampla e o suporte de pacotes fiscais relevantes em várias regiões do mundo.   No Brasil, o destaque ficou por conta da decisão do Copom, em que a Taxa Selic foi mantida inalterada em 2%. Como era amplamente esperado, o Comitê retirou o seu “forward guidance”. Contudo, de certa forma surpreendendo as expectativas do mercado, o Copom adotou tom visto como mais “hawkish”, sinalizando que o processo de normalização dos juros pode começar antes do imaginado e ser de maior intensidade do que o esperado anteriormente.   Espero algum suporte taxa de câmbio e um movimento de “bear flattening” da curva de juros, pelo menos no curtíssimo-prazo.   No longo-prazo, o fiscal ainda terá um peso grande sobre a dinâmica dos ativos l...

Enquanto os mercados internacionais engatam uma nova rodada positiva, sustentados pelo ganho de tração das vacinas, pelos sinais de arrefecimento da pandemia nos EUA e na Europa e pelas perspectivas de recuperação econômica, o Brasil vive mais um momento de indefinições.   Há ruídos em torno da necessidade (ou não) de nova extensão do auxílio emergencial; há uma disputa política no Congresso; a pandemia avança no país a passos largos, com possível aperto das condições sociais nas principais regiões do país; o processo de vacinação é lento é existe claros sinais de que irá atrasar ainda mais com falta de insumos; já vemos sinais de fadiga da recuperação do emprego, com a inflação de curto-prazo mais elevada; entre outros.   Na ausência de um plano concreto de vacinação e ajuste fiscal, o país permanecerá em situação mais frágil e sensível do que os seus pares, com claras consequências negativas para nossos ativos. Ontem isso ficou evidente pela perda de correlação com o...

Na volta do feriado dos EUA, os ativos de risco estão abrindo a semana em tom mais positivo.   Há sinais animadores de arrefecimento da pandemia nos EUA e na Europa. Este ciclo de contágio para ter feito o seu pico, ao mesmo tempo em que o processo de vacinação ganha tração nessas regiões: Em relação aos mercados, vejo um curto-prazo desafiador para apreciações adicionais e irrestrita dos ativos de risco, devido a: (1) pandemia ainda aguda, (2) posição técnica pouco saudável (3) preços e valuations “esticados”.   O item (1) parece estar começando a ser endereçado, o que pode dar um tom mais positivo ao pano de fundo econômico. Os itens (2) e (3) ainda são fonte de preocupação, mas podem ser mitigados com a devida seleção de ativos, rotação dos portfólios e busca por “proteções”.   A longo-prazo, contudo, acredito que: (1) estímulos monetários, (2) estímulos fiscais, (3) normalização do mundo com as vacinas, serão importantes vetores de sustentação à recup...

Em um dia de feriado nos EUA, os ativos de risco estão abrindo sem tendência definida, com as bolsas globais e as commodities mistas e o dólar forte no mundo.   O destaque da noite ficou por conta dos dados de atividade econômica na China de dezembro. Enquanto o PIB do 4Q ficou acima das expectativas, assim como a produção industrial apresentou aceleração, vimos um arrefecimento das vendas no varejo e do “fixed asset investment”: Os números sugerem uma pausa no processo de recuperação que precisam ser monitorados, em especial diante dos recentes sinais de que a pandemia está retornando ao país: A China foi o primeiro país a endereçar a “primeira fase” da pandemia, ajudando a sustentar o crescimento e a demanda global. Uma deterioração no país poderia trazer consequências negativas, mesmo que pontuais, para o crescimento global e os mercados financeiros.   No final de semana, comentei sobre a importância das vacinas para a recuperação do mundo, aqui: https://anc...