Resumo do Final de Semana


O final de semana foi de poucas novidades, as vésperas de uma semana agitada.

Destaque da agenda para a reunião do ECB na Europa, para os desafios do Brexit no Reino Unido e para o CPI nos EUA.

Na China, as exportações e as importações de agosto ficaram abaixo das expectativas, mostrando um cenário ainda desafiador para o crescimento do país e do mundo. Destaque para a forte queda as exportações e para as importação para os EUA, fruto da Guerra Comercial.

Esses números ajudam a explicar as medidas adicionais de estímulo anunciados na semana passada.





Em Hong Kong, os protestos continuaram de maneira menos intensa, mas ainda agressivos.

De maneira geral, não vejo esses eventos como suficientes para alterar o humor global a risco, um pouco mais construtivo no curto-prazo. Contudo, continuo vendo uma enorme restrição para uma tendência mais prolongada e clara de recuperação dos ativos de risco.

Assim, continuo esperando que os “ranges” recentes sejam mantidos. Pegando o S&P como exemplo, entre 2.800 e 3.000 pontos.

No Brasil, poucas novidades econômicas relevantes. O IPCA na sexta-feira mostrou um quadro de inflação baixa, controlada e qualitativamente positiva. Isso ajuda a manter os juros mais baixos por mais tempo.

De qualquer forma, isso já parece bem precificado na curva de juros.


Os sinais de desaceleração global e, agora, dos EUA são cada vez maiores, mais evidentes e espalhados. Existe uma certa esperança de que os bancos centrais serão capazes de reverter este quadro, o que acaba mantendo os ativos de risco em patamares elevados.

O tempo irá dizer o quanto isso será verdade. Eu sigo com um viés mais negativo nesta frente, mas respeitado a leitura de mercado no curto-prazo e a manutenção dos “ranges” recentes.




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