Daily News – Brasil: Dólar em Foco.
Os ativos de risco estão operando próximos
a estabilidade, sem novidades relevantes no cenário.
O encontro entre EUA e China está
ocorrendo nos EUA, com oficiais do segundo escalão de ambos os governos. Os
ativos de risco devem ficar reativos a qualquer notícia que venha a aparecer
vindas deste evento, seja positiva ou negativa.
No Brasil, a reação dos ativos locais
ontem a decisão do Copom ficou basicamente dentro do esperado. Vimos um “bull
steepening” da curva de juros, um dólar mais forte e uma alta da bolsa
concentrada nas ações e setores cíclicos locais em detrimento aos cíclicos globais
e "blue chips”.
Vejo esses movimentos como normais e
com espaço adicional de continuidade
A alta do dólar assusta e pode ter
pressionado o índice Ibovespa e a curva longa de juros no final do dia. De
qualquer maneira, com o diferencial de juros cada vez menor, fluxos consistentes
de saída de dólar do país, crescimento corrente ainda baixo e busca por
proteção, fica difícil de vislumbrar um movimento claro de dólar fraco no
Brasil.
Olhando de hoje, apenas um movimento
mais amplo e global de dólar fraco parece que será capaz de reverter essa
tendência local. O leilão da Cessão Onerosa em novembro, e outros fluxos
pontuais, podem fazer preço, mas serão passageiros, pelo visto.
Continuo vendo espaço para a
diferenciação das ações cíclicas locais a longo-prazo. A “grande rotação” que
vimos no começo do mês, focada na saída destes setores para as cíclicas globais
e “blue chips”, me parece que ficou para trás. Aparentemente, foi um movimento
saudável de ajuste de posições.
Para finalizar, vejamos como os
mercados ficaram reféns dos bancos centrais nos últimos anos, e vice-versa:
O Petróleo ainda está sensível e
volátil, mas aparentemente se estabilizando em um patamar confortável para não
afetar o cenário econômico global. Um problema geopolítico maior pode inverter
essa situação para pior:
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