Daily News – Brasil: Juros baixos por mais tempo = Bolsa alta como nunca na história.
Os ativos de risco estão operando com
leve viés negativo, ainda digerindo a decisão do Fed de ontem. Comentei mais a
fundo sobre isso aqui, https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/09/copom-fomc-e-petrobras.html.
Queria focar a primeira parte deste diário no Brasil.
O Copom cortou a Taxa Selic para 5,5% e tudo indica que novos cortes estão por
vir. Acredito que os juros ficarão mais baixos por mais tempo no Brasil.
Isso deve continuar causando uma mudança estrutural na
maneira do Brasileiro investir, “empurrando” o investidor para ativos com maior
potencial de retorno. Sigo optando por alocações no mercado de renda variável
local.
Entendo que o cenário externo possa trazer
volatilidade aos preços e que a alta não será em linha reta, mas vejo uma
tendência clara de alta para a bola local, sustentada pelos fundamentos
econômicos, pelo nível de preço e valuation atrativos e por um quadro
técnico saudável, com possibilidades de fluxos recorrentes e relevantes.
A proposta da Reforma Tributária segue tramitando no
Congresso e sendo estudada e ventilada pela equipe de Paulo Guedes, mas ainda
sem uma direção concreta ou apoio incondicional. Vejo o debate como positivo,
mas seu avanço precisa ocorrer em algum momento:
No cenário externo, a noite foi de poucas novidades.
As bolsas globais seguem próximas as seus picos recentes, com alguma volatilidade,
mas mantendo-se na “bandas” que eu tanto tenho falado neste fórum.
Sigo preocupado com o cenário internacional, mas
vendo a atual fase do ciclo como uma fase de maior volatilidade, pouca
tendência e muita incerteza. Em algum momento, esse cenário precisará ficar
mais claro, seja para o lado positivo ou negativo.
Ainda acredito que estamos na fase de operarmos em
algumas “bandas” largas, com o S&P, por exemplo, entre 2.800 e 3.000
pontos.
Interessante notar que já há movimentos entre setores
e empresas relevantes, a despeito do nível dos índices. Podemos estar diante da
ressurreição dos fundos “Valor” nos EUA, após mais de 10 anos de sucesso
absoluto dos fundos índice ou ETF passivos:
Finalmente, o cenário para crescimento continua
desafiador, a despeito de alguns sinais muito incipiente e erráticos de
estabilização:
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