Daily News – Estabilização
Em uma noite de poucas novidades relevantes, os ativos de risco estão dando continuidade ao movimento positivo que vem sendo regra ao longo desta semana.
Destaque para os sinais mais
positivos (ou menos negativos) provenientes da situação da pandemia na China: #BEIJING
SAYS HAS BASICALLY CUT OFF EARLY TRANSMISSION CHAIN OF LOCAL COVID OUTBREAK;
SITUATION UNDER FULL CONTROL: CCTV
Com isso, aumenta a expectativa de
relaxamento nas medidas de restrição social e, consequentemente, uma melhora no
cenário de curto-prazo para o crescimento do país e do mundo.
Acredito que a pandemia na China
representava um dos vetores de pressão no mercado e o seu endereçamento pode
vir a retirar uma parte dos prêmios de risco que vinham sendo embutidos no ativos
de risco.
De qualquer forma, a inflação no
mundo, a redução de liquidez global e o risco de desaceleração do crescimento nos
EUA ainda são os principais temas a serem monitorados. Reforço o que tenho
escrito ao longo da semana:
Sigo com visão mais
cautelosa e negativa de médio-prazo, mas acreditando que podemos ter
acomodações e rallies pontuais devido a posição técnica mais saudável. Não
descartaria o S&P500 atingir a faixa de 4.100-4.200 pontos nestes
movimentos.
Um ponto da posição técnica que
precisa ser acompanhado é a situação dos investidores de varejo (pessoa física)
que detém cerca de 50% a 55% do mercado de ações nos EUA:
No Brasil, o governo continua
anunciando medidas que visam dar um alívio da inflação à sociedade, ao custo de
alguma piora fiscal à frente.
Tenho uma visão menos negativa do que
a média com os ativos no Brasil, pois acredito que, a despeito de uma inflação
ainda alta, estamos próximos do fim do ciclo de alta de juros, o crescimento
está (na margem) mais positivo e a situação fiscal corrente ainda é “saudável”.
Além disso, já há enorme prêmio de
risco e margem de segurança no valuation dos ativos locais, o que é corroborado
por cenário de simulação feitos pelo BTG Pactual para o Ibovespa:
*As análises e
opiniões são pessoais e não representam, necessariamente, uma visão
institucional.
Dan
H. Kawa
CIO
TAG Investimentos
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