Daily News – Semanas decisivas...
Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade neste momento.
Estamos vivendo um “cabo de guerra” onde três vetores serão essenciais
para o cenário nas próximas 4 a 8 semanas. São eles:
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Eleição Americana: Quem será o próximo presidente
dos EUA e qual será a composição do Congresso. Essa resposta pode ter efeitos
estruturais sobre as próximas grandes teses de investimentos e tendências para
o mercado, marcando um ponto de inflexão no cenário:
·
Pacote Fiscal nos EUA: Dependendo das eleições e
da composição do Congresso, poderemos ter um pacote fiscal maior ou menor,
sendo acordado mais rápido ou mais devagar, com impactos fundamentais sobre o
crescimento e, consequentemente, sobre os preços dos ativos de risco.
·
Pandemia & Covid-19: Vimos uma deterioração
latente do ciclo de infecção na Europa. É natural esperar uma “segunda onda”
nas Americas (EUA e Brasil). Como os governos irão lidar com isso? Há espaço
fiscal? Conseguiremos conter o vírus com medidas pontuais e localizadas? Ou
passaremos a adotar, novamente, “lockdowns” mais restritos?
O nível de preços e valuations de alguns mercados, hoje, já é menos
trivial após a forte recuperação recente:
Na Europa, a inflação mostra sinais preocupantes de deflação:
No Brasil, somos passageiros de toda essa situação, com nossas peculiaridades.
Vimos uma melhora na direção do debate fiscal nos últimos dias, mas os desafios
e problemas ainda são enormes e medidas concretas urgem e são essenciais...
Sou construtivo para o ano de 2021, porém cauteloso em termos de
preços, posição técnica e volatilidade no curto-prazo (1 a 3 meses).
Neste ambiente, gosto de manter posições estruturais, com grandes teses
de longo-prazo, ajustar o tamanho de algumas posições para a piora do risco x
retorno e a posição técnica de curto-prazo, além de buscar proteções para
eventuais períodos de volatilidade.
Dan H. Kawa
CIO TAG Investimentos
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