Brasil
Como era amplamente esperado, o
Banco Central cortou a Taxa Selic e 50bps para 4,5%, menor nível da história. O
comunicado reflete um Comitê mais comedido nos próximos passos de política
monetária. Se, por um lado, indica possível final de ciclo, por outro lado,
sinaliza potenciais cortes de magnitude mais moderada caso o cenário permita.
No inicio da noite, a agência de
classificação de risco S&P elevou o “outlook” da nota do Brasil para
positivo. A medida é sem dúvida uma chancela a mais para a dinâmica positiva do
país, mas grosso modo já vinha sendo precificada pelos ativos locais, que já
operam em níveis de nota de países mais bem classificados.
De forma geral, um dia de
avanços positivos para o país, que já vinha sendo refletido na dinâmica de
mercado nos últimos dias. Vimos forte alta das ações “small caps”, fechamento de
taxa de juros e a volta do dólar para a banda de 4,0-4,2 após um período em
nível superior a este.
Sigo estruturalmente otimista
com o Brasil, preferindo o mercado de renda variável local e os juros reais
longos. Acho importante buscar proteções baratas de curto-prazo dado a dinâmica
recente e piora no quadro técnico. Há espaço para a queda do dólar, mas ainda
vejo respeitado sua banda recente.
As atenções estarão voltadas
para a decisão dos EUA em relação as tarifas agendadas para o dia 15 deste mês
contra as importações da China.
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