Final de Semana
E vamos as novidades do final de
semana:
Michael Bloomberg anuncia que será
candidato à presidência dos EUA. Ainda há um longo caminho pela frente, mas
Bloomberg não entraria nesta corrida se não soubesse que suas chances são elevadas.
Acho que Trump terá, agora, um adversário de peso.
Um artigo da Bloomberg News
reportou que a China estaria elevado as penalidades para roubos de Intelectual
Property (IP). Se confirmado, poderia ser um passo na direção para um acordo
comercial. Sigo com receio de que qualquer acordo seja apenas pontual e pouco
profundo, se de fato existir (link: https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-11-24/china-to-raise-penalties-on-ip-rights-violations?srnd=premium).
Eleições municipais em Hong Kong apresentaram
elevada participação. Ainda não temos um resultado, mas pode ser um evento
relevante para o cenário do “país”.
Segundo a mídia, o governo
Bolsonaro estaria adiando a sua reforma administrativa, com receio de uma
reação negativa do funcionalismo público e da sociedade. Quem falou que seria
fácil?
Sigo otimista com a direção da
economia do Brasil e com as reformas econômicas. Entendo que não será uma linha
reta, mas um longo e tortuoso caminho, recheado de obstáculos, incertezas e
volatilidade. Na minha visão, nada mudou.
A semana terá o Thanksgiving, ou
Dia de Ações de Graças. Este é o feriado mais importante dos EUA. A liquidez
dos mercados tende a ficar mais baixa nesta época do ano. É natural que os
movimentos sejam exacerbados por notícias pontuais.
Minha visão segue a mesma: Existem
suportes positivos de curto-prazo para os ativos de risco, mas ainda vejo
enormes desafios de longo-prazo. O humor positivo pode continuar, mas devo me
atear a eventuais mudanças de dinâmica caso estes suportes sejam perdidos. Não
gosto do risco/retorno de muitas classes de ativos nos atuais níveis, as
entendo seu desempenho positivo de curto-prazo. Contra fluxo e posição técnica,
não há argumentos, na média...
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