Brasil: Atualização de mercado.


Estamos vivenciando mais um dia de pressão nos ativos locais.

Acredito que seja efeito secundário do que está ocorrendo no Chile e um pouco de indigestão ainda sobre os eventos locais (STF, Lula e afins).

Sobre o Chile, a moeda deprecia mais de 3%, a bolsa opera em forte queda e os juros longos abrem taxas.

Vocês lembram dos eventos na Argentina? Por mais que o cenário de Brasil nada tenha a ver com o cenário de Argentina e Chile, sofremos o efeito secundário desses eventos.

Como somos da mesma “piscina” de ativos, países emergentes de LatAm, quando há fluxo de saía da classe como um todo somos prejudicados “à reboque” por esses fluxos negativos.

Acredito que estamos em um momento de dinâmica parecida com aquele vista na Argentina há poucos meses atrás.

Sigo vendo o câmbio respeitando suas bandas recentes, entre 4,0-4,2 (as vezes um pouco acima ou um pouco abaixo disso); não gosto do risco/retorno do mercado de juros nos atuais níveis e ainda gosto estruturalmente da bolsa. Sigo otimista com Crédito HY e estamos aproveitando o “sell-off” recente para elevar as alocações – que estavam abaixo da média – em Crédito HG.

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