Final de Semana.


O final de semana foi de mais protestos, e ainda mais violentos em Hong Kong. O exército da China, pela primeira vez em vários anos, tomou as ruas do “país”, em um gesto ainda simbólico, para “ajudar voluntariamente” na limpeza da cidade.

A ação me pareceu um claro sinal à população e aos manifestantes. Por ora, apenas os mercados da região têm reagido aos eventos em Hong Kong. Não há sinais de contágio ao resto do mundo. Isso pode vir a mudar caso a China comece uma intervenção mais aguda no “país” e isso afete a relação com o Ocidente.

Na China, mais um banco sofreu intervenção estatal. Isso tem virado recorrência ao longo deste ano, em um esforço de conter problemas financeiros mais graves: https://www.wsj.com/articles/chinese-state-backed-investors-extend-support-to-yet-another-bank-11573900656?mod=hp_lista_pos5.

O Irã passa por momento delicado, com protestos generalizados após o aumento do preço do petróleo em 50%. Ainda sem impacto imediato para os mercados globais.

A sinalização de um referendo para uma Constituinte no Chile ajudou a aliviar a situação do país e deve ajudar a dar alguma sustentação aos ativos do Brasil, na ausência de novidades relevantes em outras frentes.

Não há sinais concretos do acordo entre China e EUA, e nem de o que está contido neste acordo.

Há sinais mais claros de desaceleração gradual da economia dos EUA. Neste momento, o mercado parece ler o cenário como o “sweet spot” para os ativos de risco: O crescimento desacelera, mas ainda em patamar saudável. Não há inflação, a política monetária está mais expansionista e as empresas apresentam lucros satisfatórios.

Isso tem levado a novos picos de preços nas bolsas do país. Isso pode mudar caso uma desaceleração se torne mais clara e acentuada em algum momento do tempo.

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