Daily News – Nova piora no cenário internacional.
Os ativos de risco estão abrindo
o dia em tom negativo, puxados pela pouca evolução e por ruídos envolvendo as
negociações entre EUA e China. Destaque para a queda das bolsas e para o fechamento
de taxa de juros no mundo desenvolvido.
Na noite de ontem, o Congresso
dos EUA aprovou uma “moção” em que busca acompanhar e, de certa forma,
controlar, a situação em Hong Kong de maneira mais próxima. Ainda existe um
trâmite para que a “lei” seja aprovada e enviada ao Presidente para assinatura
final, mas foi um forte sinal por parte do Governo dos EUA à China.
Logo após a aprovação no
Congresso a China divulgou comunicado bastante duro em relação a esta postura
dos EUA. Este evento, aliado a dificuldades na evolução do acordo comercial, deveriam
tirar um importante suporte aos mercados globais.
Conforme comentamos na Carta Mensal
da TAG Investimentos de outubro: Alguns vetores ajudam a explicar esse movimento de recuperação do humor
global a risco nas últimas semanas:
·
Primeiro, uma trégua entre EUA e China na Guerra Comercial, que levou ambos à
mesa de negociação. Algum avanço no que foi chamado de “Fase 1 do acordo” foi
conquistado e a assinatura desta fase inicial deve ocorrer em meados de
novembro.
·
Segundo, os bancos centrais das economias desenvolvidas seguiram com postura
mais expansionista, provendo liquidez aos mercados.
·
Terceiro, uma temporada de resultados corporativos não tão ruins como esperado,
especialmente nos EUA.
·
Finalmente, esperanças de uma estabilização ou eventual recuperação do
crescimento global.
Nos últimos dias, vimos parte
relevante desses vetores perderem força, o que para mim é um sinal cada vez
mais claro de que o mercado possa ter precificado cedo demais uma recuperação
estrutural dos vetores acima.
Ainda é cedo para acreditar em
uma mudança de tendência, mas a dinâmica de curto-prazo pode se mostrar mais
desafiadora, como tenho comentado nos últimos dias.
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