TPF: Tensão Pre FOMC.
O dia foi de alta
volatilidade para os ativos de risco, com ruídos locais e externos afetando o
humor dos mercados.
No Brasil, uma notícia
vinculada em um meio de comunicação afirmou que o cronograma da Reforma da
Previdência na Câmara estaria em risco, e a Reforma poderia ser atrasada.
Em meio a um ambiente
externo já fragilizado, a notícia acabou acelerando o movimento de deterioração
dos ativos locais.
Reforço minha visão de
que o processo de aprovação da Reforma da Previdência será mais duro e
complicado do que o Teto do Endividamento. Acredito que manifestações,
negociações e possíveis alterações no texto original fazem parte do processo
democrático. Precisamos monitorar se a Reforma será, ou não, aprovada, sem que
a essência do projeto seja desfigurada.
Ainda trabalho com um
cenário de aprovação de uma Reforma satisfatória, mas sabendo que a não
aprovação, ou uma Reforma desfigurada, coloca o país em uma situação
extremamente complicada, com amplo espaço para deterioração dos ativos locais.
No cenário externo, a
continuidade do processo de queda do preço do petróleo continuou a colocar
pressão no humor global a risco. Hoje, o anuncio de um aumento de produção por
parte da Arábia Saudita foi o responsável pelo movimento do dia, aliado a um
mercado aparentemente bastante comprado em petróleo.
Além disso, o PPI, nos
EUA, apresentou alta acima das expectativas em fevereiro, reforçando o cenário
de uma economia em pleno emprego e de um hiato do produto praticamente fechado.
As atenções se voltam,
agora, para o Core CPI amanhã pela manhã, e para a decisão do FOMC durante a
tarde.
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