Daily News – Brasil: Emprego, Fiscal, Crise Hídrica e Petro.
A sexta-feira está iniciando com alta das bolsas globais, com vários índices ao redor do mundo fazendo novos picos históricos. Por outro lado, o dia está sendo de dólar mais forte e queda das Cryptos.
Interessante observar como nas
últimas semanas já há uma diferenciação clara entre ativos de países com
fundamentos mais sólidos e aqueles mais frágeis. A Lira, na Turquia, por
exemplo, faz mais um “low” nominal essa manhã:
O Ouro zerou suas perdas deste ano,
após nova rodada de receio e torno da inflação e da política monetária
excessivamente expansionista no mundo:
O mercado de commodities continua um
pouco mais volátil, com a China intensificando sua pressão e tentando evitar a
especulação nas commodities metálicas não preciosas.
Na Europa, a vacinação ganha tração e
acelera, ajudando a sustentar o Euro e os ativos da região:
A “Cepa Indiana” preocupa o mundo e
precisa ser monitorada nos próximos dias.
O fluxo para ativos de renda fixa em
fundos dedicados a países emergentes apresentou entrada líquida positiva e na
ponta de cima da banda recente, mostrando interesse pela classe em um ambiente
de spreads e yields comprimidos ao redor do mundo:
O técnico do mercado continua dando
sinais de complacência em alguns nichos, mas sem um “trigger” claro para que
isso seja motivo de mudança de tendência dos mercados. Continuo esperando espasmos
de volatilidade, pontuais e localizados, em meio a uma janela ainda positiva
para a economia e os ativos de risco:
No Brasil, os dados do IBGE do
mercado de trabalho mostraram leve aumento da taxa de desemprego, a despeito de
um CAGED positivo. Segundo a consultoria BRCG:
A taxa de
desemprego deve continuar avançando no decorrer de 2021, com maior procura por
emprego e elevação mais lenta da ocupação. A ressurgência da Covid (a já
ocorrida e a esperada para um futuro próximo) e a nova rodada de auxílios
emergenciais tendem a embaralhar os resultados do mercado de trabalho nos
próximos meses.
Importante mencionar a revisão das
contas fiscais para este ano, que levarão a um quadro fiscal muito mais sólido
do que o anteriormente imaginado.
Por outro lado, o governo emitiu seu
primeiro alerta Hídrico da história, o que pode trazer mais inflação e, na
eventualidade de racionamento, algum impacto negativo na atividade econômica.
E quem diria, a Petrobras virando
novamente queridinha do mercado, até para os gringos? Já tínhamos ouvido uma
mudança de visão por parte dos gestores em relação a empresa nas última
semanas:
*As análises e opiniões são pessoais e não representam, necessariamente, uma visão institucional.
Dan
H. Kawa
CIO
TAG Investimentos
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