Daily News – Posição Técnica.

A manhã está sendo de acomodação dos ativos de risco, na ausência de novidades relevantes no cenário.

 

Após uma manhã de otimismo com os avanços na sinalização do ambiente fiscal, os ativos no Brasil tiveram uma realização de lucros no final da tarde, com rumores de algumas medidas heterodoxas no relatório que está para ser apresentado ao Congresso.

 

Os rumores foram prontamente negados tanto pelo relator quanto pelo o governo no início da noite, mantendo a sinalização de que a austeridade fiscal e o Teto dos Gastos serão respeitados no país. Segue matéria do Valor sobre o tema: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/12/07/relator-diz-que-parecer-das-pecs-sobre-contas-publicas-ficou-abaixo-do-que-gostaria.ghtml.

 

No tocante a pandemia, o país segue a espera de definições em relação a vacinação nacional, tanto em termos de um plano de vacinação quanto em relação a qual (ou quais) vacinas o país irá priorizar.

 

No Reino Unido, a vacinação já começou. No Brasil, espera-se que a Anvisa termine seu trabalho de aprovação para a Coronavac, a vacina desenvolvida em conjunto entre uma empresa da China e o Instituto Butantan. Segundo a mídia, hoje pela manhã, a Coronavac apresenta 97% de eficácia.

 

Na Europa, vemos sinais positivos de que a “segunda onda” da pandemia começa a arrefecer:



Gostaria de finalizar o texto de hoje, um dia sem mudanças relevantes de cenário, com alguns gráficos mostrando a deterioração da posição técnica nos ativos globais, mas, em especial, dos ativos nos EUA e nos países desenvolvidos.

 

Em momentos como esse, toda a atenção é válida. Não necessariamente teremos uma correção ou queda dos mercados. Podemos apenas “operar de lado” por algumas semanas/meses, até uma melhora do quadro técnico.

 

Contudo, os ativos podem ficar mais susceptíveis e reativos a notícias negativas e alguma acomodação ou pequena correção pode vir a ocorrer.

 

Conforme tenho afirmado, gosto de reposicionar o portfólio para teses específicas de investimentos, reduzir ou zerar ativos cujo o risco/retorno não se mostram atrativos e comprar proteções (“hedges”/seguros), mas sem reduzir substancialmente a exposição a risco, dado minha visão de cenário ainda construtiva.

 

Seguem os gráficos:








*As análises e opiniões são pessoais e não representam, necessariamente, uma visão institucional.

Dan H. Kawa

CIO TAG Investimentos

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