Daily News – Expectativas de Inflação, Bolsa Americana, Teto do Endividamento e PMIs.
Os ativos de risco, no geral, seguem sem tendências definidas relevantes e o cenário no geral sem grandes alterações.
No Brasil, destaque de ontem para o
primeiro recuo um pouco mais expressivo das expectativas de inflação, que é um
vetor fundamental no processo decisório para uma eventual queda de juros no
país. A despeito do recuo, a mensagem do BCB continua dura e de desconforto em
relação a qualidade e patamar dos núcleos de inflação:
Nos EUA, interessante observar o que
está ocorrendo por “baixo da superfície” da bolsa local. Poucas ações estão
contribuindo para a alta em torno de 10% do S&P500 este ano, enquanto as demais
ações estão “de lado” ou caindo já há algum tempo:
A concentração do mercado em poucas
ações e o otimismo com a Inteligência Artificial ajuda a explicar estes
movimentos:
A discussão do Teto do Endividamento
nos EUA continua a ser o maior risco de curto-prazo. O maior efeito deste
impasse tem sido nas taxas das T-Bills curtas, que bateram em seu maior patamar
de alguns anos:
Na Europa, uma economia em duas
velocidades. O PMI Manufatura caiu de 46 para 44.6, enquanto o indicador de
Serviços subiu para 55.9 pontos:
Esta diferença entre Manufatura e
Serviços é um tema interessante a ser explorado. Por ora, o setor de Serviço,
muito mais relevante nas principais economias do mundo, vem ditando a dinâmica
do crescimento, mas será que existe um limite para este suporte?
Além disso, existem claras oportunidades
de alocação intrassetores diante de um ambiente como este, onde a gestão ativa
se mostra oportuna.
*As análises e
opiniões são pessoais e não representam uma visão institucional.
Dan
H. Kawa
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