Daily News – Eleição: A Governabilidade do Brasil
Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom de maior estabilidade, mas ainda com viés claramente negativo. Após os resultados do primeiro turno das eleições no Brasil, o EWZ (índice de ações brasileiras em NY) opera em alta de 3% e a PBR (ações da Petrobras) sobem 5% no pre-market americano.
Ontem escrevi sobre os resultados das
eleições locais e os rumores em relação a um banco europeu, aqui: https://www.linkedin.com/posts/dan-kawa-78361130_giro-do-final-de-semana-elei%C3%A7%C3%A3o-by-dan-activity-6982489191943159808--_1s?utm_source=share&utm_medium=member_desktop.
O segundo turno está em aberto, mas
continua sendo um trabalho arguo para Bolsonaro reverter o resultado do primeiro
turno, em que Lula se apresentou em primeiro colocado.
De qualquer modo, a composição do
Congresso mostra que a governabilidade do próximo presidente dependerá de
alianças com o dito “Centrão”. Além disso, a força dos partidos de direita no
Congresso e nos Governos Estaduais sinaliza que a governabilidade de Bolsonaro
seria mais tranquila. Importantes reformas poderiam ser feitas com certa
celeridade assim que Bolsonaro estivesse reeleito.
Lula, um hábil articulador político,
seria capaz de conduzir o país, caso eleito. A oposição, contudo, reduz o risco
de guinadas mais a esquerda de um eventual governo petista. Este, talvez, seja
o grande ponto positivo deste primeiro turno.
No Reino Unido o governo abandonou um
dos principais pontos de seu pacote fiscal.
As ações do Credit Suisse caem mais
8% esta manhã. Os bonds do banco estão operando abaixo de 70% do valor de face,
menor patamar deste ciclo. Corridas bancárias e quebra de bancos são profecias autorrealizáveis.
Este tipo de movimento certamente irá causar mais desconforto nos clientes do
banco.
*As análises e
opiniões são pessoais e não representam, necessariamente, uma visão
institucional.
Dan
H. Kawa
CIO
TAG Investimentos
Comentários
Postar um comentário