Recuperação.


Os ativos de risco estão apresentando recuperação essa manhã. A “guerra comercial” continua a ser o foco do momento, com qualquer notícia em seu entorno movendo o preço dos ativos de risco. Continuo vendo este tema como um risco de curto-prazo, mas o cenário econômico, especialmente, mas não exclusivamente, nos EUA como principal propulsor dos mercados nos próximos meses.
Nesta frente, a divulgação do Core CPI nos EUA pode ser determinante para a dinâmica dos ativos de risco de maneira um pouco mais longa. Vale lembrar que todos os indicadores recentes apontam na direção de uma economia robusta, um mercado de trabalho aquecido e apertado, e sinais de acumulo de pressões inflacionárias, mesmo que ainda não acentuados.
Este mesmo pano de fundo, em menor proporção e em um estágio ainda anterior (em alguns anos) ao estágio norte americano, pode ser visto em outras economias desenvolvidas.
No Brasil, não há mudanças de cenário. As negociações em torno das eleições continuam, sem que hajam mudanças concretas no quadro geral. A mídia vêm, nos últimos dias, reportando a “pauta bomba” do Congresso, que pode colocar as contas públicas em situação ainda mais delicada. Com um governo enfraquecido, a atual equipe econômica trabalha apenas para evitar a aprovação de medidas excessivamente danosas ao país, já que a agenda de reformas acabou ficando de lado.

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