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Mostrando postagens com o rótulo ADP Employment

Resumo.

Estava “em trânsito” pela manhã, com acesso restrito aos meios de comunicação, por isso este comentário será curto e mais tarde do que o habitual. Para aqueles que não tiveram acesso, fiz algumas atualizações ao longo do feriado aqui, https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/03/brasil-realizacao-de-lucroscurto-vs.html , aqui https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/03/velhas-novidadades.html e aqui https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/03/dinamica-demanda-atencao.html . No Brasil, eu diria que o ano político e econômico começa de fato hoje. Ficarei longe das polêmicas do presidente e de seu entorno em tudo que não diz respeito a economia. Assim, não comentarei fatos, sejam eles quais forem, que não tenham impacto direto na agenda econômica. O foco deverá ficar nas negociações para a aprovação da Reforma da Previdência e para o andamento da economia, cujo crescimento começa a preocupar e a afetar a dinâmica dos ativos locais. No cenário externo, o destaque da se...

Cenário sem alterações. Riscos continuam evidentes.

Os dados econômicos divulgados ontem nos EUA continuam mostrando uma economia com crescimento robusto (Chicago PMI, Consumer Confidence) e acumulo de pressões inflacionárias (Core PCE, Employment Cost Index), mas sem que haja uma aceleração mais rápida e acentuada da inflação, pelo menos neste momento.  Os números em nada alteram o pano de fundo para a continuidade do processo de normalização monetária de curto-prazo, que ainda vejo como uma restrição para a apreciação adicional dos ativos de risco ao longo deste ano. No início da noite de ontem, a Bloomberg reportou que os EUA estariam pensando em elevar de 10% para 25% as tarifas sinalizadas para cerca de US$200bi em importações da China. De acordo com o WSJ, as negociações entre os dois países estariam mostrando poucos avanços. O momento de crescimento robusto, exuberância do mercado financeiro e algumas "vitórias" nas negociações com Europa e NAFTA, devem dar ímpeto aos EUA em manter u...

Tom positivo. Agenda importante.

As bolsas nos EUA e na Europa operam em alta neste momento, a despeito da continuidade de um péssimo desempenho das bolsas na China e leve depreciação da moeda local. A dinâmica na China ainda pressupõe fragilidade do cenário e ainda demanda cautela. Vemos um arrefecimento no preço das commodities metálicas que pode sinalizar algum contágio deste ambiente para o resto do cenário global. A agenda do dia será fundamental, aliada ao Payroll amanhã e o Core CPI nos EUA na semana que vem, para a direção dos ativos de risco no curto-prazo. Foco no ADP Employment e nas Minutas do FOMC. Na Alemanha , o Factory Orders divulgado hoje cedo apresentou alta acentuada e acima das expectativas, afastando o risco de uma desaceleração adicional da economia da Europa no curto-prazo, mas colocando o processo de normalização monetária no país de novo no centro do debate. Não há novidades relevantes no cenário para Brasil . Comentei um pouco sobre os mercados locais ontem ( https://mercadosglobais...

Humor mais positivo. Agenda importante.

Os ativos de risco estão abrindo a quarta-feira em tom mais positivo. O resultado da Apple, divulgado o final da tarde de ontem, levou a uma alta de 5% no preço da ação no “after-market”, o que está ajudando o humor global a risco. Assim, neste momento, vemos uma leve alta das bolsas globais, as commodities operam em tom positivo, os juros abrem no mundo desenvolvido e o dólar apresenta leve queda, porém ainda mostra dificulades em cair de maneira mais acentuada. Comentei um pouco mais sobre os movimentos recentes aqui. Copio o link para não soar repetitivo: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/05/dollar-rules.html . O destaque do dia ficará por conta do ADP Employment e para a decisão do FOMC, nos EUA. Espero ver um mercado de trabalho ainda robusto, mas entendo que nesta fase do ciclo econômico seja esperado que a criação de vagas de trabalho arrefeça dos cerca de 200-250 mil dos últimos meses, para algo em torno de 100-150mil de maneira mais sustentável. Mesmo neste am...

Liquidez global dita o rumo dos ativos de risco.

Os ativos de risco continuam reagindo a possibilidade de menor liquidez global de agora em diante. A dinâmica do mercado tem muito mais a ver com a posição técnica e estas perspectivas, do que com o cenário econômico de curto-prazo, que segue relativamente inalterado. Espero que está dinâmica continue, até que os ativos de risco encontrem um novo ponto de equilíbrio, seja por preço, por posição técnica e/ou por mudança de cenário. Por ora, podemos esperar mais volatilidade e, possivelmente, mais movimentos como os de hoje. Nos EUA, o ADP Employment apresentou sal´vel alta de 158 mil vagas, o Jobless Claims se manteve em baixos 248 mil e o ISM Non-Manufacturing apresetou robusta alta para 57,4 pontos. Os números de hoje estão alinhados com a continuidade do processo de normalização monetária sinalizado pelo Fed, e que tem sido fonte de ruídos nos mercados financeiros globais. Os dados de emprego de junho a serem divulgados amanhã serão esmiuçados no detalhe. Acredito que ma...

Wild Ride!

O dia começou com um cenário de tranquilidade e com uma agenda econômica favorável nos EUA, o que transpareceu em um movimento de “risk-on” para os ativos de risco e, em especial, para os ativos no Brasil. No meio da tarde, após as Minutas do FOMC, mas não necessariamente devido as Minutas, os ativos de risco sofreram uma forte invertida de direção, e passaram a operar com movimentos de clássico “risk-off”. Os dados econômicos divulgados no EUA reforçaram o cenário de uma economia saudável com o mercado de trabalho robusto, provavelmente muito próximo do pleno emprego. O ADP Employment apresentou a criação de 263 mil postos de trabalho em março, acima das expectativas de 185 mil. O ISM Non-Manufacturing recuou de 57,6 para 55,2 pontos, abaixo das expectativas do mercado. A despeito da queda, o número permanece em um patamar condizente com um crescimento saudável da economia. É natural esperar alguma acomodação dos PMIs/ISMs devido aos níveis historicamente elevados. O importante, ...

Consolidação.

Os ativos de risco estão abrindo a quarta-feira sem movimentos relevantes. A agenda da noite foi relativamente esvaziada, apenas com a divulgação final dos Flash PMIs na Europa, que ficaram basicamente em linha com as prévias. A agenda do dia nos reserva o ADP Employment nos EUA, o último indicador antecedente antes do Payroll na sexta-feira. No Brasil, o foco ficará por conta do andamento da votação do PEC do Teto dos Gastos no Congresso. Eu mantenho uma visão mais cautelosa com o cenário externo, devido ao acumulo de riscos no curto-prazo, a despeito de manter uma visão otimista com relação aos ativos locais. Recomendo um portfólio mais defensivo, com alguns hedges externos adicionais, e algum espaço para adicionar alocações no Brasil caso tenhamos mais uma rodada de realização de lucros nos próximos dias.

Brasil: Mais uma derrota do Governo no Congresso.

Após uma noite de bom desempenho das bolsas e das moedas na Ásia, os ativos de risco estão abrindo a quarta-feira com relativa estabilidade, sem movimentos relevantes. Estamos diante de um cenário em que o crescimento global mostra sinais de estabilização/recuperação, os bancos centrais ao redor do mundo continuam dando suporte ao crescimento e a inflação permanece baixa. Além disso, os investidores pareciam subalocados em ativos de risco, como no mercado de renda variável, por exemplo. Assim, verificamos um movimento rápido e acentuado de recuperação de alguns ativos de risco ao longo das ultimas semanas. Vale ressaltar, também, que aqueles que eram vistos como os ativos mais problemáticos do ponto de vista de fundamentos ao longo de todo o ano, como é o caso dos ativos no Brasil, acabaram sendo os mais favorecidos neste movimento, especialmente nos últimos dias. O cenário descrito acima não sofreu alteração nos últimos dias, o que aponta para a continuidade destas tendências rec...

Brasil: Instabilidade Politica

A noite foi de pouca movimentação dos mercados e de agenda econômica esvaziada. A quarta-feira, contudo, irá trazer uma agenda relevante para os ativos de risco, com destaque para o ADP Employment nos  EUA , o último indicador antecedente antes dos dados oficiais de emprego a serem divulgados na sexta-feira. Além disso, teremos a divulgação do ISM Non-Manufacturing. Os dados recentes apontam para uma revisão do PIB do 2Q dos EUA para um nível mais próximo de 3% do que dos 2,3% da primeira divulgação. O mercado de trabalho mostra avanços consistentes e concretos nos últimos meses, enquanto a inflação ainda encontra-se baixa, porém sem sinais adicionais de arrefecimento. Neste ambiente, membros do Fed tem reforçado o discurso em prol do começo de um processo lento, gradual e bem comunicado de alta de juros já na reunião do FOMC de setembro. No  Brasil , o quadro político ainda se mostra instável e incerto, o que demanda atenção. O Congresso retorna do recesso com um governo...

Juros em Foco

Na Europa , no press conference do BCE, não acho que Draghi tenha sido agressivo o suficiente para conter o movimento de alta de taxas de juros na região. Ele manteve o discurso recente, de que não precisa rever o QE no curto-prazo. Contudo, dado a fragilidade do mercado local de juros, acredito que ele deveria ter sido mais incisivo caso tivesse a intensão de evitar uma rodada adicional de aperto das condições financeiras na região. Na ausência de um sinal mais firme nesta direção, acho que se elevou o risco do mercado, mesmo que pontualmente, venha a romper os highs recentes de taxa na curva longa dos países desenvolvidos e, até mesmo, buscar ranges mais elevados de agora em diante. Pegando a Treasury 10 anos como parâmetro, podemos estar migrando para um cenário de 2,25%-2,50% ao invés de 2%-2,25% . Dados muito forte de emprego nos EUA pode acabar acelerando este movimento nos juros dos países desenvolvidos. O mercado se mostra fragilizado e os movimentos não podem ser desp...

Agenda relevante

As vésperas de um dia de agenda relevante, os ativos de risco operam sem grandes movimentações. Destaque apenas para um leve fortalecimento do dólar, após o movimento de fraqueza verificado ao longo da terça-feira. A quarta-feira será de agenda agitada, com reunião do BCE na   Europa, ADP Employment e ISM Non-Manufacturing nos EUA   e decisão do Copom no   Brasil, todos com potencial elevado para ditar a dinâmica de curto-prazo dos mercados. Tecnicamente, o mercado ficou fragilizado, com o EUR podendo voltar no 1,15 e as taxas de juros podendo atingir os níveis mais altos dos últimos meses. Assim, precisaremos de um BCE firme e um ADP Employment que não comprometa o cenário para que os movimentos verificados ontem sejam contidos. Brasil –  Espero que o Copom eleve a taxa Selic em mais 50bps. Acredito que a Ata seja o momento mais propício para o BCB apresentar um panorama mais completo do cenário. De qualquer maneira, não podemos descartar uma alteração ...

Dia de agenda relevante

Os ativos de risco estão apresentando alguma recuperação na manhã desta quarta-feira, a despeito de mais um dia de queda nas bolsas da China, após uma terça-feira de forte sell-off nas bolsas dos países desenvolvidos, e um movimento clássico de zerada de posições, onde todos os trades consensuais acabaram apresentando correções na direção contrária a posição do mercado. Assim, hoje, as bolsas na Europa e EUA operam em alta, mas ainda com sinais de fraqueza. O mercado global de moedas, juros e commodities não apresentam movimentações relevantes neste momento. O mercado deverá continuar focado nos desenvolvimentos na Grécia. As eleições na Inglaterra também se aproximam o que pode trazer mais incerteza a um cenário já fragilizado. No Brasil, o Congresso discute as MP´s referentes ao ajuste fiscal, com os primeiros sinais mais positivos, já que o PT e o PMDB parecem dispostos a apoiar as medidas propostas pela equipe econômica. Na agenda do dia, o destaque fica por conta da PIM no ...

Update

A quarta-feira foi de agenda movimentada, e um price-action um tanto quanto interessante nos ativos de risco. O mercado voltou a olhar o Brasil com “carinho”, com o terceiro dia de fluxos mais positivos para os ativos locais. No front externo, parece que ainda estamos no meio de um período de consolidação. As commodities, lideradas pelo Petróleo, tiveram um dia de forte alta, com o USD um pouco mais fraco ao redor do mundo. Os bonds norte americanos apresentaram fechamento de taxas, o que ajudou os ativos de renda fixa e câmbio dos países emergentes. A despeito da queda nas bolsas dos EUA, o dia foi majoritariamente positivo para as bolsas da Europa e dos países emergentes. Ao que me parece, no começo de um novo trimestre, os investidores se apresentam para colocar o dinheiro para trabalhar. Por hora, as classes menos favorecidas neste começo de ano, estão atraindo as atenções e os fluxos do mercado neste começo de trimestre. Brasil – Os mercados locais parecem ter se anima...

Emprego americano

O dia foi de acomodação dos ativos de risco, com as bolsas na Europa e EUA em queda e o USD dando sinais um pouco mais mistos, a despeito de mais uma rodada de abertura de taxas de juros nos EUA e pressão no preço das commodities, exceto pela alta no preço do petróleo. A agenda nos EUA foi esvaziada, mas o ADP Employment a ser divulgado amanhã irá ganhar importância redobrada frente aos sinais recentes emitidos pelo Fed. Acredito que um número abaixo de 150k pode acabar reduzindo a probabilidade de alta de juros em junho, levando a um movimento de USD fraco e fechamento de taxas de juros no país, o que pode acabar ajudando os ativos emergentes de renda fixa e câmbio. Contudo, qualquer número acima deste patamar pode acabar sendo visto como um sinal verde para o Fed dar continuidade a seu processo de normalização monetária, retirando o termo “ patient ” do comunicado deste mês, e ganhando flexibilidade para dar inicio a um processo gradual de alta de juros. Neste cenário, o USD po...

Copom

Os ativos de risco operam sem grandes movimentações nesta manhã de quarta-feira. As bolsas operam próximos a estabilidade, as commodities estão ameaçando uma estabilização, mas ainda apresentam sinais de fragilidade. O USD segue sua trajetória de alta, enquanto as taxas de juros americanas apresentam leve abertura de taxas. Na Rússia , a despeito da intervenção do BC local no  câmbio, com a oferta de US$700mm, o RUB deprecia 1,5% e atinge o nível mais depreciado desta crise econômica. OS juros curtos abrem entre 15bps- e 25bps e a, bolsa local cai 0,5%.  A situação requer cautela, já que não há sinais mais consistentes de estabilização do cenário macro no país. A agenda do dia será agitada, com destaque para o ADP Employment nos EUA, o último e principal indicador antecedente para o Payroll na sexta-feira. No Brasil, a decisão do Copom será o evento da semana. Brasil – A curva local de juros já precifica basicamente 3 altas adicionais de 50bps nas próximas reuniões do...