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Daily News – Feedback dos Investidores Institucionais.

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Neste final de feriado, serei curto e sucinto, já que vejo poucas mudanças relevantes no cenário local e externo. No Brasil , caminhamos para a aprovação da Reforma da Previdência ainda antes do recesso parlamentar. Vejo este passo como extremamente importante e positivo para o Brasil e seus ativos. Utilizarei outra oportunidade para rever a alocação em cada classe de ativo, mas ainda vale o que escrevi aqui recentemente: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/06/artigo-investindo-em-um-novo-brasil.html . Nas várias visitas que fiz nos últimos dois dias a fundos de pensão locais e ouvindo a própria Previc, percebo que existe um espaço ainda gigantesco para este grupo de investidores migrarem para portfólios mais ativos e mais agressivos (percebam que não utilizei a palavra “portfólios mais arriscados”). Este processo parece que nem começou. Ainda me parece haver um estoque relevante de NTN-Bs marcadas na curva que foram compradas a taxas confortáveis para o passivo des...

Weekend News – Noticiário mais positivo.

O final de semana foi de noticiário mais otimista. Nos EUA, o governo americano anunciou um acordo com o México e as tarifas de importação que foram anunciadas não entrarão em vigor. A notícia reduz um risco de cauda de curto-prazo e deve ser vista como positiva pelos ativos de risco. Há alguma esperança de que EUA e China voltem a negociar um acordo comercial. No curto-prazo, o mercado segue em uma toada um pouco mais construtiva, na expectativa de acordos comerciais e de um afrouxamento de política monetária. No longo-prazo, sigo preocupado com o estágio atual do ciclo econômico e na possibilidade de já estarmos em uma recessão, ou em algum processo nesta direção. No Brasil, crescem as expectativas de avanço na Reforma da Previdência (aqui: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06/apos-encontro-com-bolsonaro-onyx-fala-em-aprovar-previdencia-ainda-em-junho.shtml ).  Aliado ao cenário internacional de curto-prazo, parece estarmos em um “sweep spot” para o...

Sem luz no fim do túnel?

Como está semana marca o final do mês, não teremos nosso relatório semanal. Divulgaremos os relatórios mensais assim que encerrado o mês no meio da semana. A segunda-feira foi novamente de forte pressão nos ativos de risco globais. Os ativos no Brasil não aguentaram a pressão externa e acabaram seguindo o humor global a risco em direção mais negativa. Acredito que 3 vetores expliquem a continuidade do movimento negativo nos ativos de risco, além de todos aqueles já tratados neste espaço nos últimos meses (veja aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/10/algumas-coisas-mudaram.html ): 1 – Os eventos no México trouxeram de volta a tona os riscos inerentes as economias emergentes e seus ativos  (veja aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/10/uma-palavra-sobre-o-mexico.html ) . Por mai s que a situação no país seja muito específica, em período de seguidos problemas na classe emergente (Argentina, Turquia, México e etc) este tipo de questão traz apenas ince...

Uma palavra sobre o México.

Dado a volatilidade do mercado no México e seu potencial de respingo nos demais países da América Latina, vale aqui um breve comentário: Andrés Manuel Lopez Obrador, mais conhecido como AMLO, foi eleito presidente do México há alguns meses atrás, após várias derrotas em eleições anteriores. AMLO sempre foi considerado um político mais a esquerda, do partido PRD (   Partido de la Revolución Democrática ). Ao longo dos anos, AMLO migrou seu discurso mais ao centro, em especial nesta campanha, conforme sua candidatura foi ganhando corpo e apoio. Quando sua vitória parecia certa, “o mercado” comprou seu passo mais ao centro e acreditou em uma plataforma de governo nesta direção. Neste ínterim, vimos uma grande alocação positiva em ativos do país, na expectativa de um governo pro-mercado e na apreciação dos ativos locais (já vimos este filme na Argentina...). Contudo, um de seus primeiros gestos foi convocar uma consulta a sociedade em torno das obras de um novo aeroporto...

"Descompressão" no México ajuda os ativos no Brasil

O destaque do dia ficou por conta da “descompressão” dos ativos no México , após o anuncio de que as negociações em torno do NAFTA irão se estender até 2018. A notícia acabou tirando pressão dos ativos no Brasil, que vinham sofrendo algum contágio dos problemas indiossicráticos no México (e, em menor escala, na Turquia e em outros países emergentes). Continuamos a ver dados positivos relativos a economia global, com números saudáveis de produção industrial e dados do setor imobiliário nos EUA , além de índices de confiança em patamares robustos na Alemanha . Sem mudanças substanciais de cenário econômico, o mercado segue focada na escolha do próximo presidente do Fed, assim como no avanço da agenda legislativa dos EUA. No Brasil , na ausência de novidades locais relevantes, os ativos têm seguido a dinâmica global e fluxos pontuais. Por exemplo, o vencimento de índice futuro (e de opções) está gerando alguma volatilidade no mercado local de ações. Os dados do setor de s...

Consolidação.

Os ativos de risco parecem estar no meio de um processo de consolidação. A volatilidade está levemente mais elevada, mas sem tendências muito claras. Algumas questões localizadas estão afetando o humor global a risco e os emergentes em geral, por mais que estes obstáculos me pareçam pontuais e incapazes de gerar contágios mais persistentes. Na segunda-feira foi à vez da Turquia e ontem foi o México , com as negociações em torno do Nafta endurecendo. A moeda do país, o MXN, apresentou forte reversão durante a tarde, apresentando depreciação e afetando todo o complexo dos emergentes. Continuo vendo estas questões como localizadas e pontuais. Estou muito mais preocupado e focado no cenário para a política monetária no G10, e nos EUA em especial, e as consequências disso para as taxas de juros globais. Acredito que este cenário será determinante para a direção dos mercados neste último trimestre do ano. Hoje teremos as Minutas do FOMC como destaque do dia. No Brasil , destaqu...

Externo: Semana começa tranquila.

Os ativos de risco estão abrindo a semana com tom de relativa tranquilidade e estabilidade. Destaque para uma leve recuperação no preço das commodities, liderada por uma alta do Minério de Ferro esta noite. No México , as eleições regionais afastaram, temporariamente, o risco de vitória de partidos extremistas nas eleições gerais, o que está ajudando o movimento de quase 2% de apreciação do MXN . Na Austrália , os “business indicators” do 1Q mostraram um quadro de crescimento menos negativo do que se temia as vésperas da divulgação do PIB no país, o que também está ajudando a dar suporte a moeda do país (AUD). Segundo a Goldman Sachs: Today's business indicators report was broadly stronger than expected - featuring solid and broad-based growth in profits (to an around decade high in the non-mining sector) and sales volumes, both at the corporate and unincorporated level. In concert with a larger than expected ~+40bp boost to 1Q2017 GDP from the inventory cycle, today's ...