Mercados Globais

O mercado está amanhecendo com pequena realização de lucros nos ativos de risco, depois de uma quinta-feira de otimismo, em especial, para as bolsas nos EUA. A semana tem sido marcada pela divulgação de excelentes resultados corporativos trimestrais das FANGs. Ontem foi a vez da Amazon.   No geral, a temporada de resultados tem sido positiva, com relevante aumento de lucro das empresas nos EUA: No Brasil, os dados fiscais de março ficaram acima das expectativas, com superávit primário no mês, versus expectativas de um déficit da ordem de R$5bi. O resultado é fruto de maiores receitas e menores despesas: A despeito do número positivo no mês, as perspectivas à frente ainda são desafiadoras do ponto de vista fiscal e não podemos ver este número como uma tendência estrutural positiva.   Nos EUA, o índice de confiança proprietário da Goldman Sachs atingiu novo pico, confirmando o bom momento da economia: Na Europa, o PIB do primeiro trimestre foi negativo, porém...

Uma temporada de resultados corporativos espetacular para as FANGs, um Fed sinalizando a manutenção de sua postura dovish, em meio a um cenário de recuperação do crescimento global com o aparente controle mais estrutural da pandemia através das vacinas está dando novo ímpeto aos ativos de risco em geral: No Brasil, o mercado vem consumindo parte do prêmio de risco que havia embutido nos ativos locais, tanto ajudado por este pano de fundo externo, como por alguns desenvolvimentos locais, tais como:   Aprovação do orçamento; sinais de arrefecimento da pandemia; avanço da vacina; alguma sinalização mais positiva do Congresso no tocante a agenda de reformas; dados econômicos “menos piores”.   Neste último caso, vimos mais um mês positivo de criação de vagas de trabalho pelo CAGED: Assim como alguns indicadores de confiança começam a mostrar recuperação, após forte queda no primeiro trimestre do ano:   Mesmo diante da alta recente do Ibovespa, a bolsa local a...

Estamos abrindo o dia em tom de estabilidade, com poucas novidades relevantes no cenário. Na noite de ontem, recebemos um resultado trimestral corporativo extremamente positivo da Alphabet (Google), que sobe 3,5% no pre-market.   Já a Microsoft, apresentou resultado dentro das expectativas, mas sai ação cai cerca de 2% neste momento.   O destaque da manhã fica por conta da matéria do WSJ em que descreve em detalhes o que deve ser o novo pacote fiscal de Biden e de onde virão os recursos para financias o programa: https://www.wsj.com/articles/biden-to-propose-1-8-trillion-plan-aimed-at-families-tax-hikes-for-wealthiest-americans-11619600400?mod=djemalertNEWS .   Uma alta de impostas já vinha sendo ventilada e Biden ainda deve enfrentar a oposição Republicana, mas deveremos ter um intenso debate sobre o tema nas próximas semanas, com implicações relevantes para os mercados.   No Brasil, destaque para o IPCA-15 de abril, que ficou abaixo das expectativas...

Estamos amanhecendo sem novidades relevantes no cenário e nos mercados. O destaque da semana ficará para uma agenda carregada de resultados corporativos no Brasil e nos EUA.   No Brasil, os resultados divulgados na noite de ontem, apontam para uma sólida recuperação do lucro das empresas locais. Destaque para o forte lucro da Vale.   Nos EUA, o destaque da noite de ontem ficou para Tesla, com resultado positivo, mas um qualitativo que não convenceu o mercado. A ação apresenta leve queda no “pre-market”.   No setor bancário, agora foi a vez do UBS divulgar perdas relevantes na sua divisão de Prime Broker devido a sua relação com o Family Office que “quebrou” no mês passado: Nos mercados, seguimos em uma dinâmica de alta “parabólica” das commodities: Vejo duas consequências: (1) Suporte às economias (moedas e alguns setores da bolsa) de países produtores e exportadores de commodities e (2) Aumento do risco global de inflação. Isso pode ter consequências ...

Os ativos de risco estão abrindo em tom de estabilidade, sem grandes movimentações pela manhã. Destaque para leve queda das bolsas nos EUA e a continuidade da alta no preço das commodities: Na Alemanha, o IFO – importante indicador de confiança de toda a Europa – ficou estável e, abril, abaixo das expectativas de alta: Atenção deve ser dada à Índia, onde os casos de Covid seguem excessivamente elevados e o país entra em colapso do seu sistema de saúde:   Abaixo, alguns dos temas que tenho monitorado como importantes para o cenário e os mercados.   Pandemia, Economia e Mercados - Na minha visão, está comprovado que as vacinas funcionam. Vejam Israel e Reino Unido. Contudo, como qualquer imunizante, ele não é 100% eficaz. Assim, como o vírus “opera” em ciclos, é natural termos outros “surtos” ou ciclos.   A diferença, contudo, é que nos países em que a vacinação avançou, esses novos ciclos não levarão ao colapso do sistema de saúde e ao fechamento das e...

..e o que podemos aprender para o resto do mundo   Os ativos de risco estão abrindo o dia em tom mais positivo, após realização de lucros ontem, puxado pela divulgação do eventual pacote de aumento de impostos proposto pelo Governo Biden para financiar seu plano fiscal e de infraestrutura.   Acredito que o plano ainda necessita de um amplo e demorado debate, e que provavelmente algumas alterações irão ocorrer. De qualquer forma, acredito que algum aumento de impostos será executado nos próximos meses.   Isso não seria um problema por si, mas pode ser um obstáculo diante dos preços, valuations e posição técnica que o mercado apresenta neste momento. Por isso, como comentei ontem, vejo um ambiente de maior consolidação dos mercados internacionais no curto-prazo: https://mercadosglobais.blogspot.com/2021/04/mercados-globais-daily-news_22.html .   Alguns sinais de excesso parecem estar sendo corrigidos, com queda no preço das SPACs nos últimos dias e, ago...

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade, após uma quarta-feira de recuperação. Acredito que estamos em uma fase de consolidação dos ativos internacionais, em que alguma realização de lucros pode ser observada nos próximos dias/semanas.   Por ora, ainda não vejo motivos para quedas mais rápidas e acentuadas, que demandariam algum “trigger” ou mudança de cenário. Minha expectativa de consolidação se baseia em preços, valuations, posição técnica e dinâmica recente.   Em meu artigo para o E-Investidor deste mês, fiz um apanhado geral sobre o cenário: https://einvestidor.estadao.com.br/colunas/dan-kawa/balanco-mercados-primeiro-quadrimestre-2021/ .   Interessante como alguns ativos que haviam virado moda, já mostram dinâmica de maior volatilidade e consolidação, como é o caso das criptomoedas e das SPACs: O Dólar voltou a apresentar queda, mas ainda muito concentrada contra as moedas de G10. As moedas emergentes ainda mostram alguma pressão ne...