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Daily News – Guerra Comercial, Banco Central Europeu e CPMF.

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Os ativos de risco estão operando com tom positivo, mas longe dos melhores momentos da noite. O destaque fica por conta do anúncio pelos EUA de que irão adiar as tarifas adicionais sobre as importações de produtos da China de 1 para 15 de outubro. Este é mais um sinal de “goodwill” positivo para que ambos os países cheguem a um acordo comercial. Este movimento feito pelos EUA deve manter o cenário de curto-prazo mais positivo, mesmo que eu ainda veja enormes desafios de longo-prazo para a economia global. De qualquer forma, pegando o S&P como parâmetro – como temos feito quase que diariamente – significa que o patamar de 3.000 pontos deve ser testado, mas ainda vejo como uma “banda” de cima do “range”, que deveria ser respeitado. As atenções do dia estarão voltadas para a decisão do Banco Central Europeu (BCE). Espero um corte de juros, um “forward guidance” e uma série de promessas de medidas adicionais caso o cenário demande. Não tenho certeza de que teremos o a...

Flash News – Para onde vamos?

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Siga:    https://twitter.com/DanKawa2/ A quinta-feira trouxe algumas novidades ao cenário local e externo. No Brasil , destaque para a queda das ações dos bancos, na esteira do resultado do Bradesco. Por outro lado, vemos bom desempenho de algumas ações cíclicas locais, como a Ambev, com desempenho mais positivo no trimestre. Reforço minha visão de se afastar o máximo possível das ações cíclicas globais e das consideradas “blue chips”, buscando maior exposição a ações cíclicas locais e a gestores capazes de navegar este tipo de cenário de maneira mais suave. A partir de agora, a direção dos movimentos dos índices de bolsa podem dizer pouco sobre o mercado como um todo. Vimos na divulgação da conta corrente de junho um número levemente abaixo das expectativas. Contudo, o primeiro fluxo positivo para ações em muito tempo, a despeito da continuidade de um fluxo negativo para renda fixa, o que faz total sentido em um Brasil de juros mais baixos. No câ...

Europa

A terça-feira está sendo mais positiva para os ativos de risco, que estão sendo sustentados pela expectativa de novas medidas de expansão monetária por parte do Banco Central Europeu (BCE) após a divulgação de mais um mês de queda do Core CPI na região. O EUR opera sobre forte pressão, o que está ajudando a colocar um bid no USD ao redor do mundo mas, especialmente, contras as moedas de G10. A agenda do dia será agitada, com destaque para o Chicago PMI e Consumer Confidence nos EUA, e pesquisas eleitorais pelo Ibope e Datafolha no Brasil. Brasil – Os ativos locais tiveram um dia de forte pressão na segunda-feira, refletindo um avanço de Dilma nas pesquisas divulgadas ao longo o final de semana. No que tange o cenário econômico, o Relatório de Inflação divulgado pelo BCB ontem mostrou um cenário relativamente estável em relação a última reunião do Copom, mas com um pano de fundo já defasado, a partir do momento que o câmbio já se encontra próximo a 2,45 e não mais em torno de ...

Diferenciação

Com o risco geopolítico retrocedendo desde a sexta-feira passada, o cenário econômico voltou a ditar a dinâmica dos ativos de risco, como comentamos neste fórum que poderia ocorrer a partir desta semana, na carta de ontem. Neste ambiente, estamos observando um claro movimento de diferenciação entre os ativos de cada região e entre as classes de ativos. O que mais me chama a atenção é o movimento de fortalecimento do USD no mundo, que teve início a cerca de 2 semanas atrás, com o movimento global de aversão a risco, mas está tendo continuidade nos últimos dias, em um cada vez mais explícito movimento de fortalecimento da economia norte americana vis-à-vis o resto do mundo. No mercado de renda variável, estamos vendo uma certa dificuldade das bolsas da Europa em mostrar recuperação mais consistente após a realização de lucros recentes (vide seção Europa abaixo), mas já vemos uma clara  resiliência  das bolsas dos países emergentes e dos Estados Unidos. O mercado de jur...

Banco Central Europeu

O Banco Central Europeu (BCE) manteve as condições monetárias estáveis na reunião deste mês, como era amplamente esperado. Na coletiva de imprensa, Draghi manteve o mesmo tom   dovish  de seus últimos discursos mas, por hora, falhou em criar qualquer tipo de evento novo para manter a pressão sobre o EUR e as taxas de juros da região. Draghi alertou para os riscos geopolíticos e para as surpresas negativas de crescimento e inflação, deixando claro que estão se preparando para o programa de compra de ABS. Ele deixou em aberto a possibilidade de um QE na região, mas não me pareceu firme o suficiente para mostrar uma postura mais proativa. Acredito que a posição do BCE irá depender do cenário prospectivo. Sem sinais de recuperação do crescimento e da inflação, e como o ambiente geopolítico (leia-se Rússia) ainda conturbado, Draghi e Cia. serão obrigados, nos próximos meses, a executar novas medidas de expansão monetária para dar suporte ao crescimento e a inflação. Se por um lado...

Pesquisa eleitoral - Datafolha

A espera dos dados de emprego de maio nos EUA hoje as 9h30, os ativos de risco operam sem grandes movimentações essa manhã. O grande destaque da noite ficou para a pesquisa eleitoral do Datafolha no Brasil. Brasil – A pesquisa do Datafolha mostrou Dilma caindo de 37% para 34%, Aécio passando de 20% para 19% e Campos saindo de 11% para 7%. No segundo turno, Dilma caiu de 47% para 46% e Aécio subiu de 36% para 38%. A rejeição de Dilma continua a maior dentre os canditados, estável em 35%, mas a de Aécio caiu de 33% para 29% e a de Campos de 31% para 29%. Espero uma reação bastante positiva dos ativos brasileiros a estes números. No caso de um Payroll forte nos EUA, faz sentido fazer plays relativos, Long BRL contra outras moedas. A curva de juros deve apresentar trajetória de flattening  e a bolsa ser o ativo mais reativo ao aumento de chances de uma mudança política no país. Papéis como Petro e Banco do Brasil devem ser os destaques de alta. EUA – O mercado já trabalha com...

Banco Central Europeu & Ata do Copom

Europa – Surpreendendo os mais céticos, porém em linha com o que vinha sendo ventilado na mídia nas últimas semanas, o BCE anunciou um pacote amplo e agressivo de medidas visando estimular o crescimento e evitar um período mais prolongado de deflação na economia da região. Além de um corte de juros em suas principais taxas, o Banco anunciou medidas relevantes visando destravar o crédito, se dizendo preparado para tomar medidas adicionais, como um programa de QE, caso o cenário prospectivo não se desenvolva como o imaginado. De maneira geral, achei as medidas positivas e agressivas. Acredito que este tipo de postura deveria dar suporte as bolsas e bonds europeus, assim como colocar alguma pressão no EUR. Pontualmente, devemos ver algum suporte aos ativos de risco, EM e Carry em especial. Contudo, acredito que, no final das contas, o cenário de juros nos EUA quem ditará a dinâmica desses ativos em prazos mais longos. Brasil – A Ata do Copom foi neutra. O BC precisava explicar a ...

Reunião do BCE na Europa, BRL e Emprego nos EUA

Na expectativa da decisão do BCE as 8h45 na Europa, os ativos de risco operam com viés mais positivo hoje pela manhã, após um bom desempenho das bolsas da China ao longo da noite. Acredito que, caso o BCE seja agressivo o suficiente para atender as expectativas do mercado, ele pode acabar conseguindo dar algum suporte aos ativos de risco no curto-prazo. Por outro lado, caso Draghi e Cia. decepcionem as expectativas, já bastante elevadas, pode acabar levando o mercado a focar novamente no cenário americano, e no processo de normalização monetária por parte do Fed, que se constitui em um “vento contrário” aos ativos de risco. No Brasil, destaque para a Ata do Copom as 8h30. Europa – O foco do mercado estará voltado para a decisão do BCE as 8h45 e para a conferência de Draghi as 9h30. O mercado já espera uma queda horizontal das taxas de juros. Medidas de liquidez também são, de certa forma, esperadas. A adoção de um QE mais amplo e agressivo seria uma surpresa positiva para os merc...