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Algumas reflexões.

(divulgado sábado, 13/10) Queria aproveitar este momento do final de semana para fazer uma reflexão em relação aos eventos recentes da economia global. Na manhã de ontem já comentei mais a fundo sobre a dinâmica das bolsas nos EUA. Vamos a alguns temas (me desculpo pelo formato mas estou com acesso limitado ao computador): EUA - Core CPI: O Core CPI nos EUA ficou abaixo das expectativas, mas muito em função de uma acentuada queda em um item específico, leia-se "carros usados". O PPI e o Import Prices ajudaram a delinear um Core PCE que deve se manter em torno de 2% YoY, em linha com a meta do Fed.  Assim, não será deste indicador que podemos esperar algum alívio por parte da política monetária dos EUA. Na minha opinião o processo de normalização monetária dos EUA e do mundo desenvolvido continua a ser o grande tema de investimento dos últimos meses, e dos meses vindouros. Este vetor tem sido o principal obstaculo para o bom desempenho dos ativos de risco ao longo ...

Price-action, Emergentes & Brasil.

O dia foi bastante movimento e merece alguns comentários. Mercados – Tanto no Brasil, como no exterior, vimos movimentos de dólar forte e abertura de taxas de juros. As bolsas, por sua vez, mostraram dinâmica mais favorável. Na minha visão, os mercados financeiros globais estão refletindo um cenário de diferenciação entre uma economia americana com crescimento relativamente estável e saudável, pleno emprego, hiato do produto fechado e acumulo de pressões inflacionárias. Por outro lado, vemos dados economicos mais fracos na Europa, China e nos países emergentes em geral. Este pano de fundo acaba favorecendo o dólar em detrimento as demais moedas, além da continuidade de abertura das taxas de juros nos EUA. A boa temporada de resultados nos EUA, e o “behavior” do mercado em uma aparente fase final do ciclo economico, acaba favorecendo o mercado de renda variável em detrimento aos mercados de bonds, rates, crédito e afins. Este movimento acabam sendo exacerbados por um posição téc...

Inflação EUA e FMI.

Os mercados financeiros globais não apresentaram movimentos relevantes hoje que se façam necessários comentários adicionais. O que escrevi pela manhã (copia na parte inferior deste texto) continua válido. Contudo, acho válido deixar aqui dois comentários: EUA – O PPI e o Core PPI divulgados hoje mostraram números mais firmes de inflação, que dão animo ao cenário de “Beautiful Reflation” que tenho trabalhado. Não apenas o número cheio e os núcleos apresentaram sinais mais animadores, mas como a abertura qualitativa do indicamos mostrou avanços em sub-índices importantes para o Core CPI e Core PCE. Se a inflação se mostra mais firme, um sinal até positivo para a economia e o Fed, ela ainda não mostra sinais mais preocupantes de uma aceleração mais rápida e acentuada, que poderia reverberar sobre os ativos de risco, em forma do receio de um “Fed behind the curve”. Acho natural que a inflação comece a dar sinais mais claros de firmeza. Ainda não vejo motivos para pânico, mas t...

No News is Good news!

A semana teve início sem grandes mudanças no cenário econômico global. No Brasil, o dia foi de nova rodada de apreciação dos ativos locais, com bom desempenho do BRL, do Ibovespa e da parte longa da curva de juros nominais. A parte curta da curva ficou mais pressionada, com o artigo de Claudia Safatle no Valor levando  o mercado a reduzir a probabilidade implícita de queda de 50bps na próxima reunião do Copom. No cenário externo, o dia foi de bom desempenho das bolsas ao redor do mundo, com a redução do risco de Trump ser eleito presidente dos EUA. As taxas de juros no mundo desenvolvido apresentaram abertura de taxas, com as commodities em alta e o dólar apresentando movimentos mistos ao redor do mundo. Voltando as reuniões do FMI, o DB afirma que os investidores estão cautelosamente otimistas, mas ainda há espaço para aumento de alocações nos mercados emergentes: We found investors overall constructive - even if cautious - and testing their convictions fo...