Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Cautela

Daily News – Cautela

Imagem
A noite foi de mais uma rodada de forte queda das bolsas asiáticas, com destaque para os índices da China, que atingiram o menor nível desde o início deste ano:   Neste ambiente, vemos um dólar (USD) mais forte no mundo e uma rodada de relevante depreciação da moeda da China, o Yuan (CNY):   O quadro técnico mostra uma constante deterioração no humor do mercado em relação ao cenário e os ativos de risco:   Continuo vendo um curto-prazo mais tumultuado, liderado por piora da pandemia no mundo; preços e valuations esticados em algumas classes de ativos; inflação alta; possibilidade de normalização monetária nos EUA; e deterioração do cenário da China.   Acredito que a maior parte destes vetores sejam ruídos ou “incômodos” de curto-prazo, mas o cenário chinês me preocupa de maneira mais estrutural não apenas pelos desafios regulatórios como pelos sinais econômicos mais negativos.   Neste caso, seria mais desafiador estabilizar a economia e uma ...

Daily News – Cautela.

Imagem
Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom negativo. Desde a semana passada tenho explicitado minha cautela com o cenário vis-à-vis os níveis de preço que o mercado atingiu ao longo de abril. Isso pode ser revisto aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/04/daily-news-panorama-global.html e aqui https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/04/daily-news-cenario-economico-desafiador.html . Ainda fui mais explícito antes do ferido no Brasil, aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1255960463541784581?s=20 . Por fim, fiz uma expliquei meus pontos no podcast de sábado: https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/0252020---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-edhmce . Vamos, então, às novidades do final de semana. No Brasil, o Presidente Bolsonaro continua adotando uma postura de enfrentamento perante os demais poderes da república, ao ir ontem em evento a seu favor e dar declarações, no mínimo, questionáveis. Meu intuito não é analisar ou discutir se o...

Sinais de Cautela

Brasil: reação clássica ao Copom, com curva abrindo na parte curta, porém controlada na parte longa. Dólar acabou subindo, não sei se com fluxos de final de mês. Bolsa apresentou realização de lucros, seguindo o mercado externo, lucro fraco no setor bancário e forte queda de Vale após os dados ruins de China. Continuo vendo espaço para o dólar buscar, eventualmente, um range entre 3,8-4,0, ao invés do range de 4,0-4,2 recente. Contudo, minha convicção é baixa. Não vejo tendência clara, exceto por um movimento mais global. Sigo vendo este ativo em “range”. Não gosto do risco/retorno do mercado de juros, mesmo entendendo que a Selic ficará mais baixa por mais tempo. Continuo gostando do mercado de renda variável, mas não será uma apreciação em linha reta. Nos EUA, Chicago PMI fraco mostra fragilidade da economia, após dados fracos de China durante a noite (comentado pela manhã). Sigo preocupado com o descompasso entre cenário econômico e preço dos ativos no mercado internacio...

Tom negativo. Momento de cautela externa, novamente.

Ontem foi um dia de feriado nos EUA. No Brasil, os ativos ameaçaram uma realização de lucros maior, mas acabaram fechando o dia em tom ainda positivo. Os ativos de risco estão abrindo o dia hoje em tom mais negativo. Pegando o S&P500 como parâmetro, ele atingiu o objetivo que eu vinha sinalizando entre 2.600-2.650 pontos. Até vejo ele podendo testar níveis em torno de 2.700 no curto-prazo, mas vejo os ganhos de agora em diante como mais moderados e mais difíceis de vislumbrar. A despeito da manutenção de um curto-prazo mais construtivo, com o Fed sinalizando para uma pausa e a China injetando liquidez na economia, acredito que os desafios estruturais continuam e os vetores mais positivos de curto-prazo possam ter já sido precificados nos ativos de risco. Alguns sinais de mercado me levam a crer em um ambiente ainda desafiador: O VIX segue acima de 15% e em torno de 18%, patamar perto da média histórica, mas elevado para os padrões do pós-crise de 2008. O Ouro segue bem...

Cautela ainda é necessária.

Os ativos de risco continuam em modo de acomodação. As próximas 24 horas serão determinantes para a dinâmica dos mercados no curto-prazo. Eu costumo focar no cenário de prazos mais longos para a estruturação de portfólios, mas é inegável que o PPI a ser divulgado em breve nos EUA, o Core CPI que será anunciado amanhã, e o começo da temporada de resultados corporativos nos EUA, com alguns bancos reportando números hoje e amanhã, serão fundamentais para a direção dos ativos de risco nos próximos dias e, quiçá, nas próximas semanas e meses. A dinâmica recente, especialmente nos ativos emergentes, demonstra sinais de fadiga. Por ora, vejo estes movimentos apenas como acomodações, mas começo a suspeitar que alguma realização de lucros pontual nos ativos de risco como um todo possa acabar de desenvolvendo. Por ora, estou mantendo um portfólio mais neutro, ainda aplicado em juros Brasil como principal posição, comprado em Ibovespa e long BRLAUD. Mantenho posição relevante tomada em ...

Poucas novidades. Cenário inalterado. Ainda mantendo cautela.

O final de semana, até o momento, trouxe poucas novidades relevantes ao cenário econômico global. No Brasil , a mídia está reportando que a Polícia Federal terminou a perícia nas gravações realizadas pelos delatores da JBS, e que continham diálogos com o Presidente Michel Temer. Segundo os periódicos deste final de semana, as gravações não foram editadas e poderão ser usadas como prova nas investigações. Ainda de acordo com a mídia, a PGR deve apresentar as denuncias contra o Presidente de maneira “fatiada”, em 3 ou 4 passos. Assim, de acordo com a teoria da mídia, o desgaste do Presidente seria maior, pois precisaria levar cada uma das denúncias à votação no plenário do Congresso. Algumas matérias afirmam que o setor elétrico poderá sofrer uma onda de privatizações, que poderiam trazer cerca de R$30 bilhões de receitas a união. O Governo continua confiante na aprovação da Reforma Trabalhista no plenário. As demais reformas seguem em compasso de espera e com sua probabilidade de...

Mantendo cautela a despeito dos sinais de estabilização.

A semana está se encerrando com movimentos mais suaves dos ativos de risco, sem movimentos relevantes ou tendências muito claras, pelo menos até o momento. Mesmo com a aparente estabilização dos ativos de risco ao longo da sexta-feira, ainda vejo sinais de fragilidade, especialmente no tocante a dinâmica do petróleo. Como comentei ontem, a dinâmica de curto-prazo no petróleo, após a acentuada queda recente e nos atuais níveis, poderá continuar ditando a direção do humor global a risco. A decisão do Fed na semana passada ainda reverbera no mercado, e assim deverá permanecer nos próximos dias, semanas...quiçá meses e anos. No tocante ao cenário econômico, as prévias dos PMIs, especialmente na Europa e nos EUA, mostraram um quadro de moderação do crescimento. Os atuais níveis ainda são considerados saudáveis, condizentes com um crescimento razoável da economia global. A moderação nos últimos meses é de certa forma esperada, dado a alta rápida e acentuada verificada desde de fins ...

Sinais de estabilização. Cautela ainda é necessária.

Os ativos de risco estão dando sinais de estabilização, com uma leve alta no preço do petróleo (0,4% neste momento) dando suporte as bolsas e a um movimento de dólar fraco no mundo. Ainda vejo este movimento com desconfiança e manter uma postura cautelosa neste momento. Na agenda do dia, destaque para o IPCA-15 no Brasil e para as prévias dos PMI nos EUA e no mundo. No cenário externo, na Europa , a prévia do PMI da Área do Euro se manteve em níveis saudáveis, condizentes com um crescimento positivo da região. O PMI Manufacturing subiu de 57,0 para 57,3, acima das expectativas de 56,8, e o PMI Services passou de 56,3 para 54,7 pontos, abaixo das expectativas de 56,1 pontos. Os números de hoje pouco alteram o cenário relativamente construtivo para o crescimento da região, assim como a direção da política monetária, que ainda permanecerá expansionista, porém em trajetória lenta e gradual de normalização. No Brasil , no início da noite de ontem, os EUA anunciaram que estão suspende...

Cautela ainda necessária. Foco deve ser em temas específicos.

O dia foi de poucas novidades econômicas concretas, mas com uma dinâmica que manteve os sinais de instabilidade iniciadas desde a última reunião do FOMC (e os sinais recentes do Fed). O destaque absoluto ficou por conta de mais uma rodada de queda no preço do petróleo . Sou pouco entendido no assunto. Tendo a acreditar que o mercado de commodities apresenta movimentos de curto-prazo muito mais acentuados do que as mudanças de fundamentos representam. De qualquer maneira, com o WTI novamente próximo aos $40, e nos níveis mais baixos em cerca de 7-8 meses, o movimento começa a incomodar os demais ativos de risco. Tenho pouca sensibilidade a este mercado para emitir uma opinião concreta sobre sua direção. No Brasil , o destaque ficou por conta do bom desempenho da curva curta de juros, as vésperas da divulgação do Relatório de Inflação. A curva apresentou movimento de steepening, com as inflações implícitas subindo marginalmente. Acredito que estes movimentos fazem sentido, dian...

Cautela.

Os ativos de risco continuam operando com viés mais negativo. Vejo a mudança de postura por parte do Fed (já extensivamente comentada neste fórum nos últimos dias), assim como a pressão em algumas commodities (em especial o petróleo), como os principais vetores de sustentação deste viés mais pessimista. A deterioração recente da posição técnica, mostrada há alguns dias atrás pela emissão dos papéis de 100 anos na Argentina, também pode ser um vetor que esteja ajudando a dar um clima mais pessimista no curto-prazo. De maneira geral, o quadro macroeconômico segue inalterado, o que me faz acreditar que o movimento recente será pontual, e não uma mudança drástica de tendência. Por exemplo, as exportações dos primeiros 20 dias de junho, na Coréia do Sul – um país com corrente de comércio elevada, que costuma ser visto como proxy para o crescimento e a demanda global – apresentou recuperação em relação ao mês anterior, subindo elevados 24,4% YoY e 25,4% MoM (vs. 3,4% YoY e -16,2% Mo...