Mercados Globais

O feriado de Thanksgiving deve manter a liquidez baixa e pode exacerbar os movimentos dos mercados nesta final da semana.   O destaque de ontem ficou por conta das Mintas do FOMC, em que o Fed indicou a possibilidade de acelerar o processo de normalização monetária. Falei sobre isso aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1463584187169099781?s=20 .   O mercado já precifica cerca de 3 altas de 25bps em 2022:   Estes movimentos ocorrem em um pano de fundo de alta rápida e acentuada da inflação, como podemos ver no Core PCE:   Na Europa, a crise energética ainda assola a região, como podemos ver no preço “spot” da energia na França, que atingiu nível acima de €300 per MWh, quase uma alta de 10 anos:   Finalmente, é importante monitorar a liquidez global, que aparenta já ter feito seu pico e estar entrando em uma tendência de baixa. A liquidez já tem feito “vítimas”, como a Turquia, o Brasil e a China, cujos ativos seguem bastante pressionados:...

Sempre que retorno de férias, mesmo que apenas por alguns poucos dias, tenho o enorme desafio de tentar entender os desenvolvimentos desses dias de maneira resumida em meu raciocínio e como isso pode ter afetado o cenário. Aqui vai mais uma desta tentativa:   EUA – Resultados Corporativos – Setor Financeiro com resultados trimestrais bastante positivos, o que acabou dando suporte ao movimento positivo dos índices de bolsa no país. Opinião: Há oportunidades no mercado de ações americanos, após alguns setores passarem por correções não desprezíveis. Contudo, olhando o mercado como um todo, ainda há sinais de exagero, com alguns setores e ações com valuations “esticados” e posição técnica que merece atenção.   EUA – Fed - As Minutas do FOMC, somadas a dados positivos de crescimento (Vendas no Varejo) e uma inflação (Core CPI) com indicadores qualitativos mais firmes, reforçam a mensagem recente de que um processo de normalização monetária deve ocorrer ainda este ano. Opin...

A despeito de um bom desempenho das bolsas da Ásia, lideradas pelas ações de tecnologia na China, os ativos de risco estão abrindo novamente em clima de apreensão com as bolsas em queda, abertura de taxa de juros nos EUA e nova rodada de forte alta de commodities como Gás Natural, Petróleo e Carvão.   Conforme comentei no sábado, os principais temas que vêm se colocando como desafios ou barreiras ao cenário ainda me parecem longes de serem estruturalmente endereçados: https://twitter.com/DanKawa2/status/1446943195359846404?s=20 .   O problema energético global não só parece estar sendo endereçado, como parece estar se deteriorando, como novas rodadas de alta de preços globais, como o Petróleo Brent na máxima desde 2018: Enchentes na principal região produtora de Carvão na China levaram os preços futuros da commoditiy a mais uma forte rodada de alta de preços, empurrando as demais commodities do complexo de energia. Na China, a deterioração do mercado de crédito...

Os ativos de risco estão abrindo o dia com clara aversão a risco (bolsas e commodities em queda e dólar forte). Interessante notar, contudo, que as taxas de juros no mundo desenvolvido se mostram mais firmes, abrindo levemente taxas, assim como as Cryptos estão apresentando dinâmica positiva em meio à turbulência externa.   Na carta mensal de setembro discorremos mais a fundo sobre este pano de fundo mais negativo de curto-prazo, assim como falamos de nossa redução nas alocações de ações internacionais: https://www.taginvest.com.br/arquivos/carta-mensal-setembro-2021.pdf .   Seguimos sem solução ou endereçamento dos principais desafios que afligem o mercado neste momento, como: crise energética (China e Europa), crise de crédito e no mercado imobiliário na China, alta da inflação global, normalização monetária nas principais economia do mundo.   Em relação a crise energética, o Gás Natura sobe 40% no dia no Reino Unido. Os estoques estão perigosamente baixos e...

Os ativos de risco estão dando continuidade ao movimento negativo que vem sendo regra ao longo desta semana. Não há novidades relevantes em relação aos temas que tenho alertado como principais pontos de atenção que devem manter os mercados com mais volatilidade e incerteza no curto-prazo. Sigo com viés negativo.   A inflação definitivamente voltou a pauta de discussão do mercado. O CPI na Área do Euro ficou em 3,4% YoY, acima das expectativas do mercado e no maior patamar em mais de uma década:   Na Alemanha, as vendas no varejo de agosto apresentaram alta de 1,1% MoM, abaixo das expectativas de 1,5% MoM.   A crise energética no mundo segue aguda, porém mais intensa na Europa e na China, com os preços do Carvão (“Coal”) fazendo novas máximas todo dia:   Para lidar com o problema, a China vem restringindo algumas atividades, com impactos cada vez mais claros no crescimento de alguns setores da economia:   No Brasil, o Congresso conseguiu um es...