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Artigo: O mercado de dívida corporativa nos EUA - O tamanho dos desafios da GE.

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Dando seguimento aos artigos sobre o mercado de dívida corporativa nos EUA, o artigo de hoje tentará passar uma visão geral sobre o tamanho da dívida, e o tamanho do eventual problema, caso a situação da empresa GE – um dos maiores conglomerados industriais e financeiros dos EUA na última década – mostre deterioração adicional. A GE apresentava, ao final de setembro, dívida da ordem de US$115 bilhões, contra um universo de dívida corporativa da ordem de US$5,8 trilhões nos EUA ao fim de 2017. O tamanho da GE para o mercado como um todo pode parecer pequeno, mas os efeitos colaterais são de difícil mensuração. Vale lembrar, também, que mesmo sendo proporcionalmente a todo o mercado um percentual pequeno, nominalmente é um valor que não pode ser desprezado. A empresa já vem, desde 2010, em um processo relativamente agressivo de redução de dívida, que já foi reduzida na ordem de US$300 bilhões desde então. Contudo, a situação financeira da empresa mostra deterioração recorrente ...

Artigo: O mercado de dívida corporativa nos EUA e o Brasil.

Continuando a série sobre o mercado de crédito corporativo nos EUA (a primeira parte da série pode ser lida aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/11/uma-visao-geral-sobre-o-mercado-de.html ). O mercado de crédito nos EUA cresceu exponencialmente nos últimos anos. Só no ano passado saiu de cerca de US$4 trilhões para algo em torno de US$ 5,8 trilhões. Este efeito foi uma clara, e talvez esperada e induzida consequência do maciço processo de injeção de liquidez promovido pelos principais bancos centrais ao redor do mundo. De 2008 até o ano passado, os bancos centrais injetavam liquidez na economia, retirando títulos de risco mais baixo e induzindo o mercado às classes de ativos mais arriscadas. O mercado de dívida corporativa foi um dos grandes beneficiários deste movimento. Desde fevereiro deste ano, quando o processo de redução do balanço do Fed ganhou corpo, assim como o seu processo de alta nas taxas de juros, começamos a ver os efeitos mais negativos deste...

Um novo dia, uma nova angústia.

A cada novo dia surge um novo obstáculo, ou "vento contrário", ao bom desempenho dos ativos de risco ao redor do mundo. Esta noite foi a vez da Nvidia divulgar ser resultado, surpreender negativamente as expectativas do mercado e cair mais de 15% no "after-market", levando consigo todo o complexo de tecnologia nos EUA e, especialmente, na Ásia (Comentei sobre as bolsas norte americanas no começo da semana: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/11/tera-o-rally-das-bolsas-dos-eua-acabado.html). A Nvidia é uma empresa de tecnologia que produz chips. Ela foi uma das grandes lideres do "rally" das bolsas dos EUA nos últimos anos. Apesar de ser uma empresa de "market-cap" não tão relevante, a apreciação de sua ação foi tão grande que trazia bastante impacto nos índices de bolsa, especialmente a Nasdaq. De forma resumida, o cenário para as ações nos EUA terá que lidar com uma situação de menor demanda, sejo pelo crescimento global ex-EUA ou...