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Mostrando postagens com o rótulo Reflation

Daily News – O Dia D!

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Os ativos de risco estão dando sequência ao movimento de realização de lucros iniciado no começo dessa semana, liderados pelos ativos de “long duration” globais. O tema de “reflação” voltou a tona e a divulgação do Core CPI nos EUA hoje pode ser um divisor de águas.   O número pode, ou acelerar esses movimentos, ou trazer de volta a calmaria aos mercados. Minha impressão é que o mercado já espera um Core CPI bem mais alto do que as expectativas oficiais dos economistas.   Continuo vendo um cenário em que os mercados irão flutuar entre o “goldilocks” de recuperação do crescimento, com liquidez global abundante e sem sinais consistentes de inflação, levando a apreciação dos ativos de risco.   E, por outro lado, o ambiente de receio de que a recuperação irá levar a um cenário inflacionário, acarretando uma retirada antecipada da liquidez global e um ajuste dos “valuations” de ativos que dependem de juros baixos.   Vale lembrar que mesmo com um Fed “dovis...

Daily News – Relation is Back!

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Após um começo de semana de forte pressão negativa nos ativos de “long duration”, estamos amanhecendo novamente com um viés negativo para esses ativos.   Por ora, não vejo uma mudança de cenário ou tendência de mercado. Vejo o movimento atual como uma correção natural após uma rodada positiva para os mercados. Quando olhamos “por debaixo da superfície” vemos o retorno de alguns movimentos que dominaram o começo do ano.   No geral, uma rotação para ativos e setores mais cíclicos, saindo dos setores e ativos que haviam sido mais favorecidos pelo pano de fundo da pandemia. O que mais chama a atenção é a queda do setor de “Crescimento” e “Tecnologia” das bolsas globais, que foram os grandes “vencedores” desses últimos anos.   De qualquer modo, os movimentos ainda me parecem tímidos perto de toda a alta que verificamos nos últimos meses (quiçá nos últimos anos) nesses nichos do mercado. Ainda espero meses em que essa dinâmica deva prevalecer.   Comentei um...

Daily News – Reflation, Riscos e Oportunidades.

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Estamos amanhecendo com alguma acomodação/realização das bolsas globais, dólar fraco, commodities em alta e leve abertura de taxa de juros nos EUA.   Nos últimos dias, comentei bastante sobre o pano de fundo econômico e suas implicações ao cenário, especialmente no tocante ao tema “Reflação” e aos “Reflation Trades” e suas implicações e riscos ao cenário.   Este foi o tema do Podcast desta semana, aqui: https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/17022021---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-eqhkmb .   Ontem, os dados de vendas no varejo, produção industrial e PPI nos EUA reforçaram o risco deste cenário para os mercados no curto-prazo. Comentei sobre ele também aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1361786906183413765?s=20 .   E aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1362043789842538497?s=20 .   Um dos ativos que vem e beneficiando deste tema é o Petróleo: O arrefecimento global da pandemia também tem ajudado a dar sustentaçã...

Daily News – Reflation!

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O final de semana foi de poucas novidades relevantes para o cenário. Desde que o mercado apresentou o espasmo de volatilidade com o “short squeeze” da Gamestop, estamos observando novamente uma busca pelo “Reflation Trade”.   O destaque desta manhã fica para a alta no Petróleo, com o Brent acima de $60: Além disso, vemos nova rodada de abertura de taxa de juros nos EUA, com viés de “steepening” da curva. Já cansei de comentar no passado que, enquanto o movimento for gradual e ordenado, ele é puxado por melhores perspectivas de crescimento e tende a ser positivo aos ativos de risco:   Se o movimento se torna rápido, acentuado e desordenado, pode se tornar uma restrição a apreciações adicionais aos ativos de risco.   Interessante observar que a posição técnica no mercado de câmbio (FX/USD) segue bastante vendido em Dólar e isso tem ajudado a dar suporte a um movimento de dólar forte no mundo, ajudado pela abertura das taxas de juros nos EUA:   No toca...

Daily News – Rotação, Reflation e Inflação.

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Os ativos de risco seguem mostrando sinais de consolidação, mas com o tema de rotação do portfólio para ativos e setores mais cíclicos e uma tese de “reflation” cada dia mais claros. Isso fica evidente quando olhamos o desempenho de alguns setores da bolsa dos EUA, por exemplo.   Neste ano, vemos um bom desempenho de Small-Caps, Valor, Financials e do S&P “Equal Weight” em detrimento a Nasdaq. Continuo vendo amplo espaço para a continuidade destes movimentos, mesmo que não lineares, e a depender da manutenção do cenário de normalização do mundo: No Brasil, o destaque ontem ficou para o IPCA de dezembro. O número superou as expectativas do mercado, mostrou uma inflação mais disseminada, através de núcleos mais elevados e um índice de difusão alto: O número divulgado ontem deve colocar o BCB em um passo adicional de alerta e pode levá-lo a um processo de alta da taxa Selic antes do que o previsto. Quanto antes este movimento começar, menor terá que ser o movimento de aj...

Daily News – Reflation

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O dia está abrindo com movimentos coordenados de “reflação” ( reflation ) no mundo: Bolsas em alta, com a liderança dos setores mais cíclicos; dólar fraco, com destaque para as moedas de commodities como o AUD; alta das commodities metálicas não preciosas; e abertura de taxa de juros nos países desenvolvidos.   No Brasil, o foco está na corrida para a presidência da Câmara e do Senado, mas com uma agenda paralela no Congresso tentando ser endereçada. Não vejo grandes avanços ocorrendo este ano, mas o simples fato de não seguirmos por caminho heterodoxos já pode ser uma grande notícia positiva para os ativos locais.   Na agenda do dia, destaque para a reunião do Copom. A Taxa Selic deverá ser mantida no atual nível de 2%, mas se espera alguma mudança no comunicado após a decisão, diante dos sinais um pouco mais altistas e espalhados de inflação.   Na China, o CPI ficou abaixo das expectativas, puxado mais uma vez pela queda em alguns poucos itens de alimentação...

Daily News – Reflação!

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Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom positivo, com movimentos claros de “Reflação” no mundo. Destaque para a alta das bolsas e para a forte elevação das taxas de juros no mundo desenvolvido. O destaque do final de semana ficou para a recuperação do PMI da China, que sem dúvida alguma é o principal vetor de sustentação deste movimento essa manhã. Comentei sobre isso no sábado, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/11/china-recuperacao-vista.html . Ainda no final de semana, as exportações de novembro na Coreia do Sul apresentaram sinais de estabilização. O número parou de piorar – o que pode estar sendo visto como positivo por alguns – mas se manteve em patamar ainda muito baixo e deprimido: Na Área do Euro, a situação do PMI de novembro é semelhante. Há sinais de estabilização, mas em patamar ainda bastante deprimido, condizente com um crescimento baixo: As eleições na Alemanha trouxeram uma vitória ao campo mais à esquerda, o que ascend...

Mais do mesmo...

Os ativos de risco continuam operando em tom positivo, no que pode ser classificado em “Risk-On”, entre o “Goldilocks” e o “Reflation”. Espero a continuidade desses movimentos, até que o pano de fundo econômico seja de fato testado com uma alteração de cenário, ou quando os vetores “posição técnica” e “valuation” passem a serem impedimentos a novas rodadas de apreciação dos ativos de risco. Por ora, nenhum desses indicadores ainda parecem se mostrar uma restrição muito grande às tendências atuais, mas a velocidade e magnitude dos movimentos recentes saltam aos olhos, e geram algum desconforto de curto-prazo (porém, mais na linha de uma acomodação pontual do que de fato uma alteração de tendência). Escrevi bastante sobre esses temas nos últimos dias ( https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/01/dados-economicos-mantem-o-cenario.html ). Hoje pela manhã, destaque para uma leve alta do dólar no mundo, as bolsas globais permanecem bem suportadas e o mercado de juros globais apr...

"Reflation" no mundo. Brasil: Há uma luza no fim do túnel para aprovação da Previdência.

Os ativos de risco estão revertendo grande parte dos movimentos verificados na tarde de sexta-feira, após os ruídos envolvendo um assessor de campanha de Donald Trump (mais detalhes aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/12/trump-reforma-tributaria-nos-eua-e-pib.html ). A aprovação da Reforma Tributária no Senado dos EUA, além da dissipação do ruídos comentado anteriormente estão sendo os principais responsáveis pelos movimentos de hoje. Continuo vendo os ativos globais de risco operando entre o “Goldilocks” e o “Reflation” neste final de ano, baseado em um pano de fundo ainda positivo para a economia global. Como risco ao cenário, ainda vejo com maior probabilidade a possibilidade de uma aceleração do processo de normalização monetária nos EUA e uma potencial, mas com probabilidade mais baixa, desaceleração mais acentuada da China. Neste ambiente continuo favorecendo posições tomadas em taxas de juros nos EUA, assim como posições vendidas em AUD como composição aos po...

"Reflation" prevalece no mundo. Brasil: Reforma da Previdência é fonte de ruído.

Os ativos de risco continuam operando com um viés pro “Reflation”. Os dados econômicos e eventos recentes deixam espaço para que estes movimentos prevaleçam, como comentei na tarde de ontem ( https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/11/mercados-globais-de-goldilocks-para-um.html ). O destaque da noite ficou por conta do avanço do debate em torno da Reforma Tributária nos EUA, com o Senado aprovando, por 52 votos a 48 o avanço das discussões na Casa. Há uma chance de que o texto seja votado ainda nesta semana. Na China, o PMI Manufacturing oficial de outubro subiu de 51,6 para 51,8 pontos, surpreendendo positivamente as expectativas de queda para 51,4 pontos. A despeito do recuo nos sub-índices de preços, vimos elevação em quase todos os demais sub-índices referentes ao crescimento. O número mostra um quadro de crescimento ainda suadável e relativamente estável no país, debelando os receios de uma desaceleração mais acentuada da economia chinesa no curto-prazo. Vale lembrar...

Mercados Globais - De "Goldilocks" para um pouco mais de "Reflation".

Os mercados financeiros globais estão passando por uma “Grande Rotação” neste momento, saindo um pouco do “Goldilocks” para um pouco mais de “Reflation”. Muitos me perguntaram ao longo do dia o que teria sido o “trigger” para este movimento. Acredito que um conjunto de vetores explica está rotação tais como: o aumento da probabilidade de concretização de alguma Reforma Tributária nos EUA, dados levemente mais elevados de inflação na Alemanha, além da confirmação de números econômicos positivos nos EUA nas últimas 48 horas. Alguns dos reflexos desta rotação são mais claros (e óbvios), tal como a abertura de taxa de juros no G10. Outros são um pouco mais sutis, como o bom desempenho do Setor de Financials na bolsa do EUA, em detrimento a uma forte pressão no Setor de Tech. A posição técnica do mercado, vencedora durante grande parte do ano, acaba ajudando a acentuar estes movimentos e está “Rotação”. Os ativos emergentes sentiram alguma pressão, muito devido a abertura das taxas...

Entre o "Goldilocks" e o "Reflation".

Os mercados na Ásia apresentaram bom desempenho durante a noite, assim como os mercados na Europa esta manhã, seguindo a última rodada de “risk-on” verificada nos EUA no final da tarde de ontem. O destaque desta manhã fica por conta do bom desempenho dos ativos emergentes, em especial no mercado de moedas. A agenda dia será um pouco mais agitada, com destaque para o PIB do 3Q nos EUA e seus principais componentes. Na tarde de ontem, a Comissão do Senado dos EUA conseguiu aprovar o texto base para o avanço da Reforma Tributária/Fiscal no país, agora o texto irá a plenário ainda esta semana. A despeito de todos os obstáculos, a Reforma avança no Congresso. Ao que tudo indica, cresceram as chances de que alguma reforma seja aprovada ainda este ano, pelo menos em uma das casas. Começo a trabalhar com um cenário de aprovação da Reforma Tributária, mas uma reforma que seja positiva do ponto de vista da sustentação ao crescimento, todavia não agressiva o bastante para alterar de ...