Postagens

Mostrando postagens de março, 2016

Brasil: Realização de Lucros.

O dia foi marcado por uma confluência de vetores negativos mesmo que, na minha visão, alguns apenas se mostrando ruídos de curto-prazo, acabaram afetando negativamente os preços dos ativos locais. Em primeiro lugar, vimos sinais de que o governo estaria sendo bem sucedido em sua estratégia de negociar “no varejo” cargos no atual governo, em troca de apoio contra o impeachment de Dilma. Em um primeiro momento, o governo evitou a desembarque de outros partidos da base aliada após a decisão do PMDB. Na minha visão, este tipo de negociata faz parte do processo, mas não deveria afetar o resultado final do cenário. A pressão popular sobre os parlamentares continua elevadíssima e, a meu ver, precisaremos de fatos novos, muito mais relevantes (uma nova fase da Lava-Jato, por exemplo) para reverter este quadro. Em segundo lugar, o BCB divulgou um Relatório de Inflação que acabou decepcionando as expectativas daqueles que esperavam um sinal mais claro em torno do início de um processo d

Final de trimestre.

Os ativos de risco estão dando sinais de fadiga está manhã, com as bolsas da Europa e os futuros das bolsas nos EUA em queda, liderada por uma pressão nas commodities, tais como petróleo e cobre. O dólar, por sua vez, ainda mostra sinais de fraqueza. Por hoje ser final de mês e final de trimestre, é possível que tenhamos ajustes e fluxos pontuais de posições, o que podem vir a elevar a volatilidade dos movimentos e distorcer alguns preços de mercado. A agenda do dia será agitada, com o Relatório de Inflação no Brasil. Nos EUA, o destaque ficará por conta Jobless Claims e do Chicago PMI. No Brasil, os jornais continuam apresentando uma estratégia desesperada do governo para se manter no cargo, desta vez inflando a participação de partidos pequenos da base aliada em uma nova reforma ministerial e de segundo escalão. Acredito que a tentativa é válida e faz parte do jogo político. Contudo, por hora, só não passa de um ruído de curto-prazo em um processo de impeachment já avanç

Brasil: Ruídos no processo de impeachment.

A quarta-feira pode ser classificada como um dia de digestão dos ativos de risco em relação aos eventos recentes, no cenário local e externo. No Brasil , após apresentar bom desempenho ao longo da manhã, o mercado de juros e renda variável apresentaram forte reversão pela tarde, em um misto de realização de lucros e reação a possíveis obstáculos ao processo de impeachment. Há sinais de que os ministros do PMDB podem não abandonar os seus cargos, assim como existe um esforço do governo para cativar partidos que ainda fazem parte de sua base de apoio. Na minha visão, o impeachment continua sendo o cenário mais provável, exceto por novidades no tocante a Operação Lava-Jato. Movimentos e notícias como as verificadas na tarde de hoje não devem passar de ruídos pontuais. Contudo, não podemos descartar movimentos de consolidação ou realização de lucros, especialmente frente ao movimento já observado nas últimas semanas. No mercado de juros, em especial, já parece haver uma posição técnic

Tom positivo continua.

Os ativos de risco estão dando continuidade ao movimento positivo iniciado após o discurso de Yellen ontem. Seu tom dovish acabou dando ímpeto aos mercados, criando uma certa proteção, pelo menos no curto-prazo, aos ativos de risco. Na agenda do dia, o ADP Employment será o destaque desta quarta-feira, como o último e um dos melhores indicadores antecedentes para o Payroll agendado para sexta-feira. No Brasil, no final da tarde de ontem, o governo divulgou um déficit fiscal primário gigantesco, muito pior do que as expectativas do mercado para o mês de fevereiro. Segundo nossa área econômica, o resultado primário ficou bem pior do que o esperado (surpresa de R$11bi com relação à mediana de mercado). A surpresa ficou concentrada nas despesas obrigatórias (abono salarial e seguro desemprego) e nas despesas discricionárias. Enquanto este governo estiver no poder, deveremos observar uma piora galopante no cenário econômico e, em especial, nas contas públicas e no ajuste fiscal. Entr

Risk-On!

O discurso de Yellen realizado hoje foi inequivocamente dovish , ao contrário dos receios em torno de sinais um pouco mais hawkish oferecidos por alguns membros do Fed nos últimos dias. A postura de Yellen acabou levando a um forte movimento de otimismo nos ativos de risco, com dólar fraco e forte alta das bolsas, mesmo que com o petróleo e o cobre ainda apresentando alguma pressão. Eu confesso que me surpreendi com o tom do discurso. Fico até com uma “pulga atrás da orelha” se Yellen não está vendo algum risco maior no cenário, que o resto do mercado não esteja, neste momento, monitorando de forma adequada. O mercado ficará cada vez mais sensível aos dados econômicos, mas fica claro que o Fed pretende ser o mais gradual possível, colocando algum suporte aos mercados, mesmo que no curtíssimo-prazo. Nos EUA, o Consumer Confidence de março subiu de 94,0 (revisado de 92,2) para 96,2 pontos, acima das expectativas de 94 pontos. O número mostra um cenário de solidez do consumo norte a

Poucas novidades durante a noite.

A manhã está sendo marcada por um leve movimento de fortalecimento do dólar no mundo, em uma inicio de terça-feira de alta nas bolsas da Europa, após o feriado verificado na região na segunda-feira. As commodities operam em baixa, lideradas pelo petróleo e pelo cobre, movimento que continua mostrando certa fadiga do “ short squeeze ” verificado desde fins de fevereiro até poucos dias atrás. Na agenda do dia, teremos Consumer Confidence nos EUA e os dados de credito do BCB no Brasil. No Brasil, os jornais já discutem como seria a formação de um Governo Temer. Henrique Meireles surge, mais uma vez, como um candidato ao cargo de Ministro da Fazenda. De acordo com a Folha,  Temer já prevê que um eventual governo liderado por ele dificilmente reverterá, em poucos meses, o quadro recessivo da economia brasileira. Enfrentará protestos e será mal avaliado em pesquisas. A imagem de Meirelles, nesse contexto, ajudaria a sinalizar que o "futuro" pode ser um pouco melhor.

Brasil: Risk-On!

A agenda do dia foi marcada pela divulgação de dados fracos nos EUA , com o Personal Income e Personal Spending de fevereiro ficando abaixo das expectativas, e levando o mercado a revisar bastante para baixo as expectativas do PIB para este primeiro trimestre do ano. O Core PCE também surpreendeu para baixo, encerrando uma sequência de dados mais fortes de inflação. Resta a dúvida: Estamos diante de mais um período sazonal de crescimento baixo no início do ano, como ocorreu nos últimos anos, ou frente a um problema maior de crescimento para a economia norte americana? Apenas o tempo será capaz de responder definitivamente a está questão. No Brasil, tivemos mais um dia de movimento positivo dos ativos locais, reagindo as notícias, cada vez mais evidentes, de que o governo Dilma está próximo do fim. Assim, observamos forte pressão de fechamento de taxas de juros, alta da bolsa e apreciação do BRL. Ainda vejo espaço para a continuação destes movimentos, levados por fluxos não desprez

Semana começa com tom mais positivo.

Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom mais positivos, com altas nas bolsas da Europa e dos EUA, alta no petróleo, a despeito de um dólar relativamente estável n mundo e uma leve abertura de taxas de juros nos mercados futuros dos EUA. A agenda do dia será relativamente cheia, com destaque para o Personal Income, Personal Spending, e Core PCE nos EUA. No Brasil, o destaque permanecerá sobre a cena política. No Brasil, segundo o Valor de hoje, Temer busca a unanimidade para que o PMDB abandone a coalização com o Governo. Para isso, só estaria faltando o sinal verde de dois diretórios, Amazonas e Alagoas. Enfim, o desembarque do governo, hoje, parece uma questão de tempo, com data definida (29 de março) para ocorrer.

Brasil: Desfecho político se aproxima.

O final de semana não trouxe grandes novidades em relação ao que já havia relatado no feriado de sexta-feira. Temos, e continuaremos a ter que conviver, com alguns ruídos pontuais e com os desdobramentos da Operação Lava-Jato, que devem manter o cenário um tanto quanto desafiador. Contudo, mantenho um viés mais otimista de que uma drástica mudança política no país ainda trará frutos positivos, pelo menos em relação ao status-quo atual. O feriado foi marcado pelo anúncio do desembarque do PMDB do RJ do governo Dilma. O RJ era o mais forte bastião de defesa do governo. Seu desembarque aponta, definitivamente, para o afastamento do PMDB do governo, que deverá ser votado e aprovado no dia 29 da próxima semana. Já há sinais que após o afastamento do PMDB, novas siglas da base aliada sigam o mesmo caminho. Segundo a mídia, pesquisas realizadas nas últimas semanas mostram que aqueles que apoiam o governo Dilma estão perdendo apoio popular e votos nas eleições que se avizinham. Neste a

Higher US Yields.

Às vésperas de um feriado global, é interessante observar o movimento ambíguo entre as taxas de juros nos EUA e o USD, que vem ocorrendo desde ontem. Enquanto na quarta-feira observamos um forte movimento de alta do dólar, porém com fechamento de taxa de juros nos EUA, nesta quinta-feira vimos uma pressão de alta de juros nos EUA, porém com uma consolidação do dólar no mundo. O movimento de abertura de taxa de juros nos EUA acabou pressionando a curva local de juros, que mostra sinais de um quadro técnico deteriorado, leia-se, existem evidências de que os investidores locais já estejam com posições não desprezíveis aplicadas em taxas de juros. Acredito que, por hora, o movimento não passe de um ajuste de preços e posições, até mesmo saudável após o rápido e acentuado fechamento de taxas observado nas últimas semanas. Ainda não vejo motivos para uma mudança completa de tendência, mas certamente precisaremos monitorar o cenário externo. Brasil – A PNAD Continua mostrou a manuten

Humor mais negativo.

Os ativos de risco estão dando continuidade ao movimento negativo iniciado ontem, com o dólar forte no mundo, bolsas e commodities em queda e pressão sobre os ativos emergentes. Hoje pela manhã, contudo, vemos as taxas de juros nos EUA mais estáveis, após forte fechamento ao longo da terça-feira. A agenda do dia reserva Jobless Claims, Durable Goods Orders, Markit US Services PMI nos EUA .  No Brasil, destaque para a taxa de desemprego da PNAD Continua, nova pesquisa que será usada pelo IBGE de agora em diante. No  Brasil , o governo luta com todas as suas forças, usando de todos os artifícios a seu alcance para se manter no poder e evitar o impeachment. Temos um longo e turbulento caminho até o desfecho deste processo, mas ainda não vi nenhum vetor que venha a alterar o cenário base de mudança política no país. Podemos ter ruídos, como a nomeação de Lula para Ministro e como a lista de pagamentos da Odebrecht, mas o caminho para o impedimento de Dilma ainda me parece o cenári

Realização de lucros ou mudança de tendência?

A quinta-feira foi marcada por um movimento generalizado de realização de lucros dos ativos de risco. Não vi nenhum motivo específico para estes movimentos. Alguns players estão citando os recentes discursos de membros do Fed, lidos como mais hawkish se comparados a decisão do FOMC, como motivo para esta piora no humor global a risco, mas o fechamento de taxas de juros nos EUA afastam um pouco essa tese. Minha teoria é que o movimento seja puramente técnico. Ninguém esperava que os ativos de risco atingissem os níveis que atingiram nos últimos dias, após um movimento rápido e acentuado de zeragem de posições “ short risk ”. Agora, sem motivo aparente, e sem mudanças substanciais de cenário econômico, o mercado parece perder momentum de curto-prazo. No Brasil , o vazamento de um lista de mais de 200 políticos que teriam se beneficiados do esquema de corrupção da Odebrecht gerou algum ruído adicional aos ativos locais. A lista foi colocada em segredo de justiça. Ainda não há uma

Brasil: Jornais já discutem abertamente governo pós-Dilma

Os ativos de risco tiveram uma noite de relativa tranquilidade, sem grandes movimentações. O destaque da manhã fica por conta de um leve movimento de fortalecimento do dólar no mundo. Como comentei aqui na segunda-feira,  existe uma teoria, que ganhou muito corpo no mercado de FX nas última semanas, que teria havido um acordo tácito, nos bastidores de Davos, para evitar movimentos que levassem a mais uma rodada de apreciação, rápida e acentuada, do dólar no mundo, o que poderia acarretar uma “maxi desvalorização” do CNY. Assim, ECB, BoJ, PBoC e, principalmente, o Fed, teriam agido de forma a estabilizar as condições financeiras globais. Os movimentos recentes dos bancos centrais e, consequentemente, do mercado global de FX acabam dando ainda mais corpo a está teoria. Contudo,  em um ambiente de fechamento do hiato do produto nos EUA, com as expectativas de inflação mostrando, no mínimo, estabilização (vide Michigan Confidence divulgado na sexta-feira passada) me parece que este equilí

Update

O dia foi de pouca movimentação nos mercados globais. Após os atentados em Bruxelas pela manhã, os ativos de risco conseguiram mostrar recuperação ao longo do dia, recuperando parte das perdas verificadas no horário europeu. Nos EUA , o Markit Manufacturing PMI saiu de 51,3 para 51,4 pontos em março, abaixo das expectativas de 51,9, mas mostrando sinais incipientes de estabilização. Membros do Fed voltaram a dar declarações na linha do gradualismo da política monetária, mas tentando manter viva a expectativas de uma alta de juros nas próximas 2 a 3 reuniões do FOMC. Interessante observar a leve abertura de taxa de juros ao longo da toda a curva americana ao longo da tarde de hoje. No Brasil , o dia foi marcado por mais uma fase da Operação Lava-Jato. A Odebrecht e o financiamento das campanhas do PT foram o foco da Operação Xepa. O avanço da Lava-Jato coloca o governo em situação ainda mais delicada e, até mesmo, a sobrevivência do PT fica em xeque. A situação política continu

Terrorismo em Bruxelas.

A cidade de Bruxelas, na  Bélgica , acabou de ser vítima de novos atos bárbaros de terrorismo, com explosões ocorrendo na área de check-in do aeroporto e um uma estação local de metro. O terrorismo é um ato humano e social deplorável, que afeta as expectativas das pessoas, e as economias locais, mas em tamanho de difícil mensuração. Infelizmente, na “nova ordem mundial” teremos que nos acostumar a atos localizados de terrorismo, que passaram a fazer parte do dia-a-dia da população de importantes cidades da Europa. Os ativos de risco estavam operando com viés positivo até os atentados em Bruxelas, mas operam em tom mais negativo neste momento, após as incertezas trazidas por estes atos. Na agenda do dia, o destaque ficará por conta do US Markit PMI e do Richmond Fed nos EUA, com uma agenda econômica esvaziada no Brasil. Na  Área do Euro , o Markit Composite PMI apresentou alta de 53,0 para 53,7 pontos, acima das expectativas de estabilidade em março. Observamos alta tanto n

O mercado ainda é estruturalmente UW Brasil.

A semana foi de poucas novidades relevantes no cenário econômico local e externo. Vale a pena destacar, contudo, um movimento de leve fortalecimento dólar no mundo que teve inicio, de maneira incipiente, no final da semana passada. Podemos estar diante dos primeiros sinais de que o dólar possa ter feito um piso de curto-prazo. Existe uma teoria, que ganhou muito corpo no mercado de FX nas última semanas, que teria havido um acordo tácito, nos bastidores de Davos, para evitar movimentos que levassem a mais uma rodada de apreciação, rápida e acentuada, do dólar no mundo, o que poderia acarretar uma “maxi desvalorização” do CNY. Assim, ECB, BoJ, PBoC e, principalmente, o Fed, teriam agido de forma a estabilizar as condições financeiras globais. Os movimentos recentes dos bancos centrais e, consequentemente, do mercado global de FX acabam dando ainda mais corpo a está teoria. Contudo, em um ambiente de fechamento do hiato do produto nos EUA, com as expectativas de inflação mostrando,

Brasil em Foco.

A situação política no país continua fluida e evoluindo na direção de uma mudança de governo. Na sexta-feira a noite, Gilmar Mendes, Ministro do STF, decidiu por manter em suspensa a nomeação de Lula para Ministro da Casa Civil. Além disso, deixou nas mãos de Sergio Moro as investigações dos casos relacionados ao ex-presidente. A decisão é um duplo golpe as intenções do governo de reanimar a organização política do governo Dilma. No final de semana, uma nova pesquisa Datafolha mostrou nova queda da popularidade do atual governo, e um apoio crescente da população para o impeachment, nada diferente do que já vinha sendo visto nas manifestações populares, espontâneas, ocorridas nos últimos dias. Este tipo de apoio popular não deveria passar despercebido pela classe político. Por hora, a grande beneficiária do atual cenário está sendo Marina Silva, até o momento “apagada” dos debates políticos de curto-prazo, não envolvida na Operação Lava-Jato, como outros políticos e partidos que at

Brasil: Impeachment ganha corpo.

A despeito de um  news flow  relativamente esvaziado durante está noite, estamos observando um movimento de consolidação das tendências verificadas desde a decisão do FOMC. O dólar opera em leve ata ao redor do mundo, as commodities apresentam pequeno recuo, enquanto as bolsas mostram-se estáveis neste momento. A agenda do dia será esvaziada, com destaque para o Michigan Confidence nos  EUA . No  Brasil , seguimos acompanhando o cenário político. Algumas notícias chamam a atenção essa manhã. Segundo a Folha, o Planalto quer dar mais ministérios ao PMDB em uma tentativa de salvar o governo. Acredito que não existe mais clima de reconciliação entre ambos os partidos. De acordo com o Valor, o país estuda um “novo instrumento” de política monetária, que seriam reservas remuneradas no BCB, como um instrumento de administração de liquidez do sistema. No mesmo jornal, um artigo firma que Aécio não quer o PSDB em um eventual governo Temer. Na atual conjuntura, o PSDB também encont

Risk-On!

A quinta-feira foi de digestão do mercado em relação aos eventos recentes. No cenário externo, uma reação ainda acentuada aos sinais mais dovish emitidos pelo Fed na reunião do FOMC realizada ontem. Os ativos de risco mantiveram os movimentos comentados neste fórum pela manhã, ou seja, alta nas bolsas e nas commodities, dólar fraco, bom desempenho dos ativos EM e fechamento global de taxas de juros. No Brasil, o mercado reprecificou a probabilidade de uma mudança de governo, após os eventos das últimas 48 horas. Acho que vale ressaltar a forte reação popular a nomeação de Lula para o ministério. A polução está indignada. Não há mais qualquer tipo de apoio popular espontâneo ao atual governo. Não tenho dúvidas de que a reação popular terá um forte apelo a classe política. Eduardo Cunha instalou a comissão do impeachment. O PMDB antecipou a reunião do diretório para o dia 29 março, antes do prazo de 30 dias anunciado na convenção do final de semana. Acredito que o desembarq

Brasil: Moro contra ataca!

Os ativos de risco estão dando continuidade ao movimento positivo verificado após a decisão do FOMC, nos  EUA , na tarde de ontem, ou seja, bolsas  bem suportadas ao redor do mundo, dólar fraco e commodities em alta. A decisão do Fed, seu comunicado, em conjunto com suas previsões de taxas de juros e aliado as sinalizações de Yellen na coletiva de imprensa acabaram sendo muito mais dovish do que as expectativas do mercado, mesmo após a recuperação dos dados de inflação e crescimento verificados nas últimas semanas. Em meio a estes sinais, os ativos de risco acabaram reagindo de forma clássica com os movimentos descritos acima. Na agenda do dia, o destaque ficará por conta do Philly Fed, JOLTs e do Jobless Claims. No  Brasil , a situação política continuará ditando o ritmo dos ativos locais. Ontem, Lula foi confirmado como o novo Ministro da Casa Cívil pela manhã. A população voltou as ruas, e promoveu panelaços em várias cidades do país, em confronto a nomeação. No começo