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Mostrando postagens com o rótulo Crescimento Europa

Estabilização do crescimento na Europa

Alguns números mais positivos de confiança na Europa essa manhã estão ajudando a dar suporte às bolsas dos países desenvolvidos, assim como a um movimento de “ short squeeze ” no EUR. O Markit Composite PMI na  Área do Euro  subiu de 51.1 para 51.7 pontos em dezembro, acima das expectativas do mercado de 51.5 pontos. Na  Alemanha , o ZEW – um dos mais importantes indicadores de confiança de toda a região – subiu de 11.5 para 34.9 pontos em dezembro, acima das expectativas de 20.0, e o maior patamar desde maio deste ano. Os números divulgados hoje reduzem o risco de mais uma rodada de desaceleração na Europa. O crescimento da região continua baixo e preocupante. Contudo, a estabilização apresentada em dezembro pelos últimos números, mostram um crescimento ainda estável, em torno de 1%-1.5%. O receio que existia no mercado era de que a economia global pudesse estar entrando em uma nova espiral de desaceleração, cenário que está sendo refutado pelos números na Europa e nos ...

Europa

O ZEW, na Alemanha, um dos mais importantes indicadores de confiança de toda a Europa, apresentou alta acima das expectativas em novembro. O número de Current Situation passou de 3.2 para 3.3 ponto, acima das expectativas de 1.7. O indicador de Expectations saiu de -3.6 para 11.5 pontos, acima das expectativas de 0.5. O ZEW vinha apresentando sucessivas quedas nos últimos meses e se apresentava nos  lows  desde 2012. A alta em novembro é positiva e deveria afastar, em parte, o risco de uma nova rodada de desaceleração econômica global. Contudo, não altera significativamente o cenário macro local, ou seja, o crescimento da região segue baixo, porém relativamente estabilizado. Devido a posição técnica do mercado, podemos observar algum “ short squeeze ” pontual no EUR. O numero deveria ajudar a colocar algum piso nos  yields  globais e manter as bolsas relativamente bem sustentadas.

Cenário inalterado

O final de semana foi de poucas novidades no cenário econômico local e global. Na sexta-feira, os eventos nos Brasil (IPCA) e nos EUA (Dados de Emprego) não alteraram em nada o cenário econômico que vem se desenvolvendo ao redor do mundo. EUA – Os dados de emprego de outubro, divulgados na sexta-feira, confirmaram um quadro de recuperação do mercado de trabalho no país. Além de um processo continuo de criação consistente de vagas de trabalho, observamos mais um mês de queda na taxa de desemprego e um avanço positivo em seus principais componentes. Além disso, a “taxa de participação” na economia teve um mês de recuperação, o que pode ser um dos primeiros sinais de estabilização da força de trabalho. Os números ficaram em linha com as expectativas, mas com sinais evidentemente positivos se olharmos os detalhes do indicador. A divulgação destes números não deve alterar o “plano de voo” do Fed. Depois de encerrado o QE, o FOMC começou um processo de evolução no seu comunicado após a ...

Estabilização do crescimento global

Após uma quarta-feira de realização de lucros para as bolsas norte americanas, movimento natural e, até mesmo saudável, após a forte recuperação apresentada nos dias anteriores, estamos vendo uma nova rodada de otimismo nos ativos de risco está manhã, a despeito de um desempenho ruim das bolsas na China. As prévias dos PMIs na China e Europa, ambas acima das expectativas, estão sendo os pilares de sustentação dos ativos de risco está manhã. As prévias dos PMIs divulgados hoje pela manhã aumentam a probabilidade de que o nosso cenário base esteja correto. Como tenho frisado neste fórum nos últimos dias, “ Acredito que estamos passando por um “soft patch” da economia mundial, liderada pela desaceleração da Europa, mas também sinalizada pelo fraco crescimento no Japão, China e países emergentes. A economia americana me parece saudável, e os sinais de acomodação do crescimento devem se mostrar um movimento natural do ciclo econômico. No meu ponto de vista, como alertamos neste fórum p...

Consolidação

A terça-feira foi marcada por mais uma rodada de melhora generalizada do humor dos mercados financeiros globais. Um misto de dados econômicos mais positivos, especialmente nos EUA, mas também na China, resultados corporativos acima das expectativas e a esperança de que os bancos centrais das principais economias do mundo estão preparados para agir a qualquer sinal de desaceleração do crescimento e/ou da inflação foram fatores determinantes para a recuperação dos ativos de risco nos últimos dias. Hoje pela manhã, estamos vendo uma consolidação dos mercados, sem movimentos relevantes, mas com leve viés de realização de lucros nas bolsas globais, leve movimento de USD forte e fechamento de taxa dos  bonds  soberanos dos países desenvolvidos. Na agenda do dia, destaque para o Core CPI nos EUA, além de um calendário de resultados corporativos ainda agitado. Brasil –  A pesquisa Datafolha divulgada esta madrugada manteve as intenções de voto da última pesquisa deste me...

Europa em foco

Os ativos de risco continuam dando sinais de fragilidade. Após um rápido e acentuado “ sell-off ” das bolsas norte americanas na tarde de ontem, hoje é a vez dos mercados na Europa lideraram o humor negativo dos mercados globais. Mais um mês de queda no ZEW, na Alemanha, e ruídos em torno do processo da saída da Grécia do programa de ajuda financeira, estão sendo os argumentos utilizados para a pressão verificada nos ativos de risco essa manhã. Apesar de eu acreditar que parte relevante no processo de ajuste de posições, volatilidades e preços já ter acontecido nas últimas semanas, os mercados financeiros globais parecem ter ficado tecnicamente/graficamente mal posicionados, o que impede de termos uma clareza maior em torno de até onde pode ir essa correção. A agenda do dia ainda será relativamente esvaziada, ganhando maior destaque amanhã, com uma série de dados relevantes de crescimento nos EUA. No campo micro, teremos uma agenda repleta de resultados corporativos nos EUA ao lon...

"Soft Patch" global e eleição no Brasil

A terça-feira está sendo marcada por um leve movimento de “ risk-off ” nos mercados financeiros globais. Após mais um fraco desempenho da produção industrial da Alemanha em agosto, as bolsas globais e as commodities operam em queda, com o aumento do receio de uma desaceleração mais acentuada e permanente da economia mundial. Assim, as taxas de juros no mundo desenvolvido operam com fechamento de taxas e o USD voltou a mostrar força. A agenda da semana será relativamente esvaziada, com destaque para o JOLTS Jobs Openings hoje nos EUA e para as Minutas do FOMC na quarta-feira. Vejo os ativos de risco passando por um período de consolidação. O menor crescimento do mundo desenvolvido no curto-prazo, na minha visão apenas um “ soft-patch ” temporário, pode acabar trazendo um maior prêmio de risco aos mercados, na forma de preços mais atrativos e volatilidades mais elevadas. Acredito que este movimento seja natural e saudável no atual estágio do ciclo econômico e, especialmente, com os...

Crescimento global misto

A despeito do bom desempenho das bolsas da China, após a divulgação do HSBC Flash Manufacturing PMI acima das expectativas no país, os ativos de risco operam em tom de realização de lucros essa manhã, liderados por mais um mês de decepção dos PMIs na Europa. As bolsas da Europa e EUA operam em queda, o USD mais fraco ao redor do mundo e mais uma rodada de fechamento de taxas de juros globais. A agenda do dia será novamente esvaziada, deixando o mercado a mercê de fluxos pontuais de ajustes de posições. Destaque apenas para o Markit US Manufacturing PMI e Richmod Fed nos EUA. Brasil – A pesquisa Vox Populi agendada para ser divulgada ontem ainda não foi anunciada, mas hoje teremos CNT/MDA as 10h00 e Ibope no JN. Após os intensos rumores que dominaram o mercado ontem, os ativos locais já parece trabalhar com uma nova rodada de avanço de Dilma nas pesquisas em detrimento, principalmente, a Marina. Caso as reais pesquisas não corroborem com este cenári,o poderíamos ter um alívio t...

Diferenciação

Com o risco geopolítico retrocedendo desde a sexta-feira passada, o cenário econômico voltou a ditar a dinâmica dos ativos de risco, como comentamos neste fórum que poderia ocorrer a partir desta semana, na carta de ontem. Neste ambiente, estamos observando um claro movimento de diferenciação entre os ativos de cada região e entre as classes de ativos. O que mais me chama a atenção é o movimento de fortalecimento do USD no mundo, que teve início a cerca de 2 semanas atrás, com o movimento global de aversão a risco, mas está tendo continuidade nos últimos dias, em um cada vez mais explícito movimento de fortalecimento da economia norte americana vis-à-vis o resto do mundo. No mercado de renda variável, estamos vendo uma certa dificuldade das bolsas da Europa em mostrar recuperação mais consistente após a realização de lucros recentes (vide seção Europa abaixo), mas já vemos uma clara  resiliência  das bolsas dos países emergentes e dos Estados Unidos. O mercado de jur...

Posição técnica

Os ativos de risco estão dando continuidade ao movimento de “risk-off” que teve início no começo dessa semana. Estamos observando as bolsas sobre forte pressão, uma alta do USD, em especial contra as moedas emergentes, uma pressão altista nas taxas de juros emergentes e um “fly to quality” para as Treasuries, em um movimento clássico de aversão a risco. Como comentei ontem, teremos uma janela até a semana que vem sem dados econômicos relevantes nos EUA. Este pano de fundo deixará os mercados globais a mercê de fluxos pontuais e ajustes de posições, em um ambiente de liquidez reduzida devido as férias de verão no hemisfério norte, em um momento em que a posição técnica dos mercados se mostra desfavorável, com algumas classes de ativos ainda em níveis “esticados” e com a volatilidade corrente de várias classes de ativos em níveis historicamente muito baixos. Brasil –  O destaque da agenda do dia ficará por conta da AFAVEA final de julho, um dos principais indicadores anteced...

Resultados Corporativos e Crescimento em Foco

Os ativos de risco estão iniciando a terça-feira em tom mais negativo, pelos mesmos motivos que pressionaram os mercados em parte da semana passada, ou seja, com números econômicos mais negativos na Europa, e uma pressão sobre os ativos financeiros da região. O movimento está sendo liderado pelos problemas no Grupo Espirito Santo, em Portugal. Assim, estamos observando uma pressão sobre as bolsas da Europa, que estão afetando o humor para as demais bolsas globais. Este movimento, por sua vez, está colocando um bid no USD e nos bonds dos países desenvolvidos, enquanto as taxas nos EM e na periferia da Europa apresentam abertura de taxas. A agenda do dia será agitada, com Empire Manufacturing e Retail Sales nos EUA as 9h30, além de Yellen no Congresso as 11h00. A agenda de resultados tem JPM, Goldman, J&J, Yahoo e Intel como destaques. No Brasil, as atenções estão voltadas para a pesquisa Sensus, que deve ser anunciada hoje, e para a decisão do Copom amanhã. Europa - O ZEW, n...

Europa em Foco

Os ativos de risco estão ameaçando uma tímida reação essa manhã, liderados por uma pequena alta das bolsas na Europa. O news flow durante a noite foi esvaziado e o foco permanece nos problemas financeiros do Grupo Espírito Santo, em Portugal. Acredito que o problema deveria ser pontual e localizado, não gerando contágios mais amplos ou realizações mais acentuadas. Contudo, o cenário requer cautela, simplesmente pelo baixo prêmio de risco que existe nos mercados financeiros globais atualmente, com os níveis de preço e volatilidade em patamares que não deixam espaço para absorção de choques muito grandes. A melhora das bolsas da Europa hoje pela manhã me parece bastante limitada frente a pressão que sofreu nos últimos dias, o que me deixa de certa forma ainda mais cauteloso. A agenda do dia será esvaziada, deixando o mercado focado em fluxos pontuais e na situação em Portugal. Em relação ao Brasil (mais comentários abaixo) estou mais otimista do que nunca estive com a possibilidade...

Crescimento Brasil, Europa e EUA

Os ativos de risco estão dando sinais um pouco mais negativos essa manhã, com as bolsas da Europa e EUA em queda, uma pressão nas commodities metálicas e um leve movimento de USD forte. Continua me chamando a atenção a fraqueza dos mercados na China e de todos os ativos que dependem da demanda do país. A quarta-feira foi, novamente, de queda nas bolsas locais, com o Cobre operando próximo aos lows deste ciclo econômico essa manhã. Estou com um viés um pouco mais cauteloso/negativo no curto-prazo. A reversão do mercado de juros nos EUA, o price-action  extremamente negativo dos ativos ligados a China, em um ambiente em que o quadro técnico me parece menos positivo, podem se tornar um "vento contra" para os ativos de risco e carry-trade  no curto-prazo. EUA - Os dados de vendas de veículos e Factory Orders, divulgados ontem, confirmaram o bom momento da economia, que se mostra em um estágio mais avançado de recuperação e totalmente recuperado do fraco crescimento do prim...