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Daily News – Ainda estamos dançando?

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Os ativos de risco continuam digerindo, de maneira não muito saudável, a abertura de taxa de juros no mundo. Neste momento, presenciamos nova queda das bolsas, alta do dólar, alta das commodities cíclicas, mas queda dos metais preciosos.   Em discurso ontem, Powell, presidente do Fed, falhou em acalmar o mercado e trazer mais estabilidade as taxas de juros. Ao que me parece, o mercado ficou excessivamente dependente de estímulos e a simples ausência de sinalizações de estímulos ou medidas adicionais já torna o mercado mais frágil e sensível.   Vemos forte “steepenig” da curva de juros nos EUA:   Seguido de Dólar forte, Euro fraco: Com alta do Petróleo, uma commodity vista como cíclica:   Isso tudo ocorre em um pano de fundo de sinais de pressões inflacionárias latentes na economia global: No Brasil, somos uma economia alavancada, em meio a um ambiente que começa a se tornar mais desafiador. Sem reformas e sem perspectivas de ajustes econômicos...

Sinais de pressões inflacionárias ao redor do mundo se acumulam.

O destaque desta manhã está por conta de mais uma rodada de abertura de taxas de juros nos EUA, o que está colocando alguma pressão nas bolsas globais. Os sinais de acumulo de pressão inflacionárias, não apenas nos EUA, mas ao redor do mundo desenvolvido, vão se tornando cada vez mais claros e inequívocos. Hoje foi a vez dos dados de emprego na Inglaterra apresentarem elevação acima das expectativas dos salários, confirmando um mercado de trabalho robustos, no pleno emprego e com o hiato do produto fechado. A aceleração da inflação me parece apenas uma questão de tempo, de “quando” irá ocorrer, e não de “se” irá ocorrer. Neste pano de fundo, é natural esperar que os bancos centrais dessas economias continuem seu processo de normalização monetária e os mercados comecem a precificar de maneira mais real e concreta taxas de juros mais elevadas no curto e no médio prazo. Continuo posicionado para este tema de investimento através de posições tomadas em juros na parte intermediária da...

Taxas de juros novamente em foco.

O dia foi de poucas novidades no âmbito macroeconômico, mas de dinâmica relevante . O destaque ficou por conta da abertura das taxas de juros nos EUA, com importante "steepening" da curva. O movimento está bastante em linha com a visão que vem sendo amplamente debatida neste fórum e o qual escrevi na noite deste domingo, aqui:  https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/07/normalizacao-monetaria-global.html . No Brasil, os ativos de risco tiveram um dia de maior tranquilidade após as recentes novidades no campo político ( https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/07/politica-brasil-e-guerra-cambial.html ).  A semana nos reserva uma agenda importante, com destaque para as prévias dos PMIs globais a partir de amanhã, como irá desenrolar os problemas enfrentados pela China e as negocições comerciais juntos ao governo dos EUA, o PIB do segundo trimestre nos EUA e importantes resultados corporativos do setor de tecnologia nos EUA. No final da tarde de ho...

Brasil: Em busca de pilares para o crescimento.

O destaque do dia ficou por conta dos dados de emprego nos EUA. Os números de novembro mostraram uma criação de vagas de trabalho ainda saudável, com queda da taxa de desemprego, mas com um arrefecimento dos rendimentos reais (em parte explicada pelo efeito base de um mês anterior bastante robusto). A conclusão é de um mercado de trabalho robusto. Os números não alteram a perspectiva de uma alta de juros pelo Fed em dezembro. Contudo, apontam para um hiato do produto já bastante fechado no país, e para a necessidade de um processo de normalização monetária ao longo de 2017. A despeito deste cenário, o dia foi de enfraquecimento do dólar no mundo, sustentado por um fechamento de taxas de juros nos EUA. O movimento pode ser explicado pelo quadro técnico, por algum ajuste de expectativas em relação à política econômica de Trump e pela proximidade do “referendum” na Itália, agendado para este domingo. No Brasil, a produção industrial de outubro confirmou um quadro de pífio crescim...

Mundo Desenvolvido: Taxas de Juros, Política Monetária e Política Fiscal.

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade, e sem tendências (ou correlações) relevantes essa manhã. Na agenda do dia, destaque para o Jobless Claims nos EUA. Na Alemanha, o Factory Orders apresentou alta de 1% MoM em julho, acima das expectativas de 0,3% MoM. Nos EUA, ontem, o ISM Non-Manufacturing apresentou forte alta, superando em muito as expectativas do mercado. Nos últimos dias, observamos sinais de uma leve melhora na perspectiva de crescimento de curto-prazo da economia mundial, o que afasta o risco de uma nova rodada de desaceleração do mundo, ou o risco de uma recessão global no curtíssimo-prazo. A grande verdade, contudo, é que se confirma um cenário de baixo crescimento mundial, mas com flutuações em torno desta tendência. Os ativos de risco estão digerindo de maneira construtiva este cenário, mesmo que as taxas de juros no mundo desenvolvido venham abrindo taxas nos últimos dias, com um claro viés de steepening das curvas. Além da melhora na pe...