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Mostrando postagens com o rótulo Área do Euro

Daily News – Giro do Final de Semana

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Após o otimismo da semana passada, os ativos de risco estão abrindo a semana com movimentos mais suaves, exceto no mercado de commodities. A OPEP anunciou um corte adicional e inesperado de produção, de 1mm de barris/dia, que será feito unilateralmente e voluntariamente, pela Arábia Saudita.   O Brent sobre cerca de 2% neste momento. As commodities operam em alta, o dólar levemente mais forte e as bolsas estáveis. O mercado de juros voltou a apresentar abertura de taxas no mundo desenvolvido.   Na sexta-feira comentei sobre os “Riscos Positivos” ao cenário e o impacto que eles estavam tendo na dinâmica de curto-prazo: https://www.linkedin.com/posts/dan-kawa-78361130_um-risco-de-cauda-positivo-parte-ii-by-activity-7070502063423524864-dooC?utm_source=share&utm_medium=member_desktop .   Na China, na direção contrária de todos os indicadores de crescimento divulgados nos últimos dias, o Caixin Services PMI apresentou alta e ficou acima das expectativas do merc...

Daily News – China: O pior ficou para trás

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Os mercados na Ásia tiveram mais um dia de dinâmica positiva. Desta vez, puxados por uma melhora no PMI de maio na China. A despeito de ainda em patamar contracionista, o número ficou acima das expectativas e mostrando recuperação em relação ao mês anterior:   Há uma perspectiva mais positiva de reabertura da economia, que deverá ocorrer ao mesmo tempo em que o governo adota medidas mais proativas e agressivas de suporte ao crescimento. Se, por um lado, ainda estamos longe de uma estabilização completa, por outro lado, me parece que o pior pode ter ficado para trás.   Na Área do Euro o CPI e o Core CPI ficaram acima das expectativas do mercado, mostrando que a inflação ainda é um problema real ao redor do mundo e o principal tema a ser endereçado nos próximos meses:   A Europa anunciou um embargo ao petróleo russo, o que levou a mais uma rodada de alta no preço da commodity, colocando ainda mais pressão altistas no cenário de inflação do mundo.   No B...

Daily News – Novas evidências de “recessão” mundial.

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Os ativos de risco estão devolvendo parte dos ganhos verificados ontem, após mais uma sequencia de dados de crescimento negativos ao redor do mundo. Ontem comentei um pouco sobre o movimento de terça-feira, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/08/short-squeeze.html . Eu, como economista de formação, não consigo ficar tranquilo com dados econômicos como os atuais, que apontam para um cenário de fragilidade do crescimento e ainda em tendência de desaceleração, sem que haja qualquer sinal de estabilização do crescimento mundial. Na China , os números de atividade econômica de julho ficaram abaixo das expectativas e mantiveram uma tendência de desaceleração. Por ora, as medidas colocadas em prática foram insuficientes para estabilizar a economia. Além disso, o governo parece adotar postura de aceitar um crescimento mais fraco diante dos desafios estruturais do país, evitando uma nova rodada de alavancagem que pode tornar os problemas ainda maiores no futuro. ...

All eyes on Yellen!

Os ativos de risco estão abrindo próximos a estabilidade, a espera do discurso de Yellen, agendado para a tarde de hoje. Destaque apenas para mais uma rodada de pressão nas bolsas dos países desenvolvidos está manhã, assim como para uma nova rodada de queda no preço das commodities metálicas. Na China, o Caixin Services PMI caiu de 53,1 para 52,6 pontos em fevereiro. Na Área do Euro, o Markit Services PMI passou de 55,6 para 55,5 pontos em sua última leitura para fevereiro. No Brasil, os jornais continuam dando destaque ao depoimento de Marcelo Odebrecht para o TSE. Segundo as informações que circulam na imprensa, Marcelo negou a participação de Michel Temer em qualquer negociação para o pagamento de doações eleitorais para as campanhas à presidente da república. Os desdobramentos recentes , por um lado, afastam o risco de maior envolvimento de Temer nas delações premiadas que estão para se tornar públicas. Por outro lado, contudo, dado o envolvimento de outros persona...

Humor positivo continua!

Os ativos de risco estão mantendo a tendência positiva que vem sendo regra desde a divulgação dos dados de emprego de maio nos EUA na sexta-feira. Na  Austrália , o RBA manteve os juros estáveis, como era amplamente esperado. A ausência de um viés de baixa, contudo, está mantendo o AUD bem suportado está manhã, mostrando que o mercado esperava alguma indicação de que o ciclo de queda de juros poderia ser retornando em algum momento do futuro próximo. Na  China , as reservas internacionais caíram cerca de US$28b, um pouco acima das expectativas de queda de US$20b. O número não altera o cenário visto pelo mercado como mais construtivo no curto-prazo, mas mostra que ainda há alguma pressão por “outflows” no país. Na  Alemanha , a produção industrial de abril apresentou alta de 0,8% MoM, acima das expectativas de alta de 0,7% MoM, e após uma queda de 1,3% MoM no mês anterior. O número, de certa forma, reduz os riscos de um cenário de desaceleração mais acentuada ...

Crescimento global preocupa.

Estamos iniciando a quarta-feira com novas evidências de que o crescimento global se mostra fraco e preocupantemente frágil. Na China , o PMI Manufacturing se manteve em 50 pontos em maio. Na Área do Euro , caiu de 50,7 para 50,5. Na Coréia do Sul , as exportações de maio apresentaram queda de 6% YoY, muito abaixo das expectativas de -0,4% YoY. Ao contrário do tom positivo que os sell-sides estão dando a manutenção do PMI da China em torno de 50 pontos, eu vejo com extrema preocupação o cenário do país. A China passou por uma forte expansão de crédito nos últimos meses, e o governo foi capaz apenas de manter a economia em níveis de crescimento estáveis e, em patamares baixos para o histórico recente de crescimento. Fica evidente que é necessário cada vez mais crédito para um crescimento cada vez menor, em um clássico efeito de “ diminishing returns ”. A queda de 6% nas exportações da Coréia do Sul reforça a tese de que o crescimento da China e, consequentemente, da Ásia como...

China: PMI aponta para nova desaceleração da economia.

Os ativos de risco continuam dando sinais de fragilidade nesta sexta-feira. Após uma quinta-feira de leve recuperação, as commodities voltaram a operar em queda, o dólar volta a dar sinais de fortalecimento contra as moedas EM e dependentes de commodities, as bolsas globais seguem sobre pressão, com a China caindo mais de 4% durante a noite, e as taxas de juros dos países desenvolvidos apresentam leve fechamento de taxas. Os ativos emergentes (moedas, bolsas, crédito e juros locais) operam sobre pressão. Na agenda do dia, o destaque ficará por conta do IPCA-15 no Brasil e para o Flash Manufacturing PMI nos EUA. Minha visão continua inalterada. Apenas o acumulo de medidas será capaz de estabilizar os ativos de risco de uma maneira mais consistente. Sem uma mudança substancial de cenário e/ou de postura por parte dos policy makers ao redor do mundo, vamos continuar em um ambiente de elevada volatilidade e pressão sobre os ativos de risco. As recuperações dos mercados tenderão a ...

Agenda relevante

As vésperas de um dia de agenda relevante, os ativos de risco operam sem grandes movimentações. Destaque apenas para um leve fortalecimento do dólar, após o movimento de fraqueza verificado ao longo da terça-feira. A quarta-feira será de agenda agitada, com reunião do BCE na   Europa, ADP Employment e ISM Non-Manufacturing nos EUA   e decisão do Copom no   Brasil, todos com potencial elevado para ditar a dinâmica de curto-prazo dos mercados. Tecnicamente, o mercado ficou fragilizado, com o EUR podendo voltar no 1,15 e as taxas de juros podendo atingir os níveis mais altos dos últimos meses. Assim, precisaremos de um BCE firme e um ADP Employment que não comprometa o cenário para que os movimentos verificados ontem sejam contidos. Brasil –  Espero que o Copom eleve a taxa Selic em mais 50bps. Acredito que a Ata seja o momento mais propício para o BCB apresentar um panorama mais completo do cenário. De qualquer maneira, não podemos descartar uma alteração ...