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Daily News – Algumas pedras no caminho.

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Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom levemente negativo, puxados por alguns temas específicos: Primeiro, os protestos em Hong Kong tornaram-se ainda mais violentos em sua 24 semana, após a morte de um estudante. Este está sendo o principal “driver” dos ativos de risco essa manhã. Além disso, as eleições na Espanha apresentaram mais um resultado de indefinição política. Na sexta-feira, a Moody´s rebaixou a nota de crédito da Inglaterra de neutro para “negative watch”, com o argumento de uma paralisia política. Há ruídos em torno do acordo comercial entre EUA e China nos últimos dias. Nenhum desses vetores, sozinhos, parecem capazes de alterar a dinâmica positiva global. Contudo, mostram como a incerteza mundial continua elevada. Diante de preços, “valuations” e posição técnica comprometida, podem trazer alguma realização de lucros: Na China, os dados de inflação de outubro mostraram forte alta do CPI, puxado pela elevação no preço dos Porcos. O P...

Brasil: Piora no mix de política econômica.

Os ativos de risco voltaram a operar com um viés negativo, após uma breve tentativa de descorrelação entre o preço das bolsas norte americanas e o preço do petróleo na tarde de ontem. Hoje pela manhã, observamos um cenário de queda das bolsas e do petróleo, dólar forte contra EM e HY, e fechamento de taxas de juros nas economias desenvolvidas. Por hora, os movimentos são pequenos, e sinalizam para uma incipiente tentativa de estabilização do humor global a risco. Na agenda do dia, destaque para a PIM no Brasil Brasil –  Os jornais de hoje trazem algumas notícias relevantes, todas apontando na direção de piora no  mix  de política econômica do país (vide abaixo). A Moody´s estará no Brasil esta semana, o que pode levar a mais um  rebaixamento da nota de crédito do país. Folha - Planalto vai liberar novo limite de crédito a Estados, diz governador O governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), afirmou que o ministro Nelson Barbosa (Fazenda) se compromet...

China (ainda) em foco.

A agenda do dia terá como destaque as vendas no varejo no Brasil e o JOLTS Jobs Openings nos EUA. Na Europa , a produção industrial de junho apresentou queda de 0,4% MoM, abaixo das expectativas de queda de 0,1% MoM. OS números recentes criaram algum viés negativo para o crescimento de curto-prazo da região, mas não alteram significativamente o cenário para o resto do ano. De maneira geral, apenas reforçam a necessidade de manutenção de uma política monetária extremamente expansionista por parte do ECB. No Brasil , no final da tarde de ontem, a Moody´s anunciou o tão esperado rebaixamento da nota de crédito do país. Contudo, manteve o Outlook estável. Assim, a Moody´s mantém o Brasil levemente acima do S&P, cuja o Outlook foi rebaixado para negativo. Como o mercado trabalhava com uma nota de crédito igual a do S&P, a notícia foi recebida como positiva. A perda do Investment Grade fica mais distante, mas ainda me parece o cenário base para os próximos 6 a 18 meses. No c...

"Risk-On"

Com um cenário econômico relativamente estável, sem novidades relevantes e com poucos, ou nenhum, risco de curto-prazo aparente, os ativos de risco estão apresentando um movimento tímido de “risk-on” nos últimos dias, onde as bolsas operam em alta, o USD mostra leve trajetória de queda, as commodities apresentam movimento de alta e os juros globais mostram fechamento de taxas. O pano de fundo continua sendo de crescimento global positivo (em torno de 3%), inflação baixa ao redor do mundo, e liquidez ainda abundante, a despeito do movimento gradual de normalização monetária esperado pelo Fed, nos EUA. A agenda do dia será carregada, com destaque para o Core CPI, Durable Goods Orders e Jobless Claims nos EUA. No Brasil, teremos o superávit do Governo Central, o IGP-M, o IPC-FIPE a Taxa de Desemprego como destaques. Brasil –  Os ativos locais tiveram ontem uma reação clássica ao rebaixamento da nota de crédito da Petrobras pela Moody´s, com a bolsa em queda, o USDBRL em alta ...

Petrobrás: Sem o grau de investimento

O destaque da noite ficou por conta da leve recuperação do HSBC Manufacturing PMI da  China , que saiu de 49.7 pontos, para 50.1 pontos, acima das expectativas de 49.5 pontos. O número é o primeiro sinal de estabilização do crescimento que observamos no país em cerca de 4 meses. Ainda me perece cedo para afirmar que entramos em uma tendência maior de recuperação da economia do país, mas o número divulgado na noite de ontem deve ser lido positivamente pelo mercado, já que mostra uma estabilização da economia, em um ambiente onde estamos verificando sinais positivos de crescimento em outras regiões do mundo, como é o caso da Europa e do Japão. No  Brasil , o  rating  da Petrobrás foi cortado para  Junk Bond  pela agencia Moody´s, o que em parte já era esperado pelo mercado. O CDS de 5 anos da empresa já vinha operando acima de 500bps, patamar compatível com  rating  de empresas sem o grau de investimento. A ação da PBR opera em queda de 1% no ...