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Mostrando postagens com o rótulo S&P

Daily News – Poucas Novidades

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Os ativos de risco estão abrindo próximos a estabilidade, sem movimentações relevantes, neste momento.   No Brasil, ontem, Ciro Gomes foi o sabatinado pelo JN, na Globo. Ciro mostrou controle emocional, conseguiu ter tempo de passar sua mensagem, mas, por vezes, se complicou nas explicações. De forma geral, se saiu bem.   Com forte fluxo estrangeiro nos últimos dias, ontem foi mais um dia de bom desempenho dos ativos do Brasil, mesmo com sinais mais negativos externos e uma dinâmica ainda pressionada dos mercados internacionais.   Nos EUA, ontem, o PMI – um dos mais importantes indicadores de confiança/crescimento que existe – apresentou nova rodada de desaceleração, mostrando clara pressão negativa na economia:   Será que o S&P500 continuará seguindo o Kospi, da Coréia do Sul? *As análises e opiniões são pessoais e não representam, necessariamente, uma visão institucional.   Dan H. Kawa CIO TAG Investimentos

Daily News – Fed ditando a dinâmica do mercado.

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A noite foi de bastante volatilidade para os ativos de risco. De maneira geral, as tendências verificadas desde o começo do ano continuam válidas.   Comentei mais a fundo sobre este cenário ao longo da quarta-feira: https://twitter.com/DanKawa2/status/1478838087920898054?s=20 .   Ontem divulgamos nossa carta mensal, onde entramos mais a fundo em alguns dos temas econômicos e em nossa visão de alocação: https://www.taginvest.com.br/arquivos/carta-mensal-dezembro-2021.pdf .   Acredito que estamos iniciando o ano em um ambiente mais desafiador e hostil para ativos de risco. A inflação global e o cenário para a liquidez mundial serão o principal foco do mercado. Diante dos dados recentes e da mudança de postura e sinalização por parte do Fed, minha visão está mais negativa para este início de 2022.   Além do Fed, será importante monitorar o desenvolvimento da pandemia na China. Com sua política de Covid Zero e uma variante extremamente contagiosa, vejo um...

Daily News – No News is good news?

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O final de semana foi de poucas novidades relevantes.   Na sexta-feira fiz um resumo sobre o cenário econômico, aqui: https://anchor.fm/tag-investimentos/episodes/782020---Cenrio--por-Dan-Kawa-TAG-Investimentos-ehr4c7 .   Nos EUA, na ausência de um acordo para um novo pacote fiscal, o Presidente Trump assinou “Executive Orders” estendendo parte do pacote atual, porém em dimensões menores e por tempo determinado.   Ainda será necessário um acordo no Congresso para alongar o Pacote e evitar um “Fiscal Cliff” que pode ser devastador para a economia dos EUA.   A relação entre EUA e China continua em uma ladeira descendente. A China anunciou essa manhã medidas de repreensão à políticos americanos, após os EUA tomarem medidas nesta mesma linha na semana passada.   Além disso, está noite, Hong Kong prendeu um importante jornalista e ativista pro-democracia no “Estado País”. Este é mais um passo delicado na direção de tirar as liberdades de expressão...

Daily News – Dia de Feriado.

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Hoje é dia de feriado nos EUA, o que deve manter os mercados com pouca liquidez. Os movimentos de hoje, assim, devem ser vistos com cautela e não devem trazer um sinal muito claro para os mercados. No Brasil, os últimos dias foram de poucas novidades relevantes ao cenário. Continuo vendo os ativos locais passando por um período de acomodação dentro das bandas recentes. Espero a continuidade deste padrão, no curto-prazo, até que o novo “trigger” venha a dar um direcionamento mais estrutural aos mercados novamente. Não tenho mudado minha visão e minhas recomendações para os ativos locais. Destaque para um artigo no Valor sobre o fortalecimento da bolsa de valores passando pelo investidor pessoa física: https://valor.globo.com/financas/noticia/2020/01/20/fortalecimento-da-bolsa-passa-pela-pessoa-fisica.ghtml . Ontem fiz um apanhado geral sobre os mercados globais, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/01/daily-news-virus-na-china-crescimento.html . Recomendo o ...

Daily News – A espera de um milagre?

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Os ativos de risco estão abrindo o dia em tom levemente positivo, ainda a espera da decisão dos EUA sobre as tarifas de importação sobre produtos da China. Acredito que o mercado esteja precificado para a ausência de um acordo, mas para a não implementação das tarifas neste momento. Os EUA poderiam anunciar, uma vez mais, o adiamento destas tarifas. Na minha visão, contudo, há um risco não desprezível das tarifas serem implementadas e o mercado sofrer algum tipo de correção, incerteza e volatilidade. Seria uma grande surpresa, e veríamos uma forte reação positiva, caso um acordo mais amplo e concreto seja anunciado nos próximos dias. Ontem comentei sobre os últimos acontecimentos de Brasil, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/12/brasil.html . Na ausência de uma surpresa negativa externa, espero uma reação positiva dos mercados locais. Não vejo, contudo, motivos para uma nova reprecificação derivada única e exclusivamente dos eventos descritos na noite de ontem...

Brasil

Como era amplamente esperado, o Banco Central cortou a Taxa Selic e 50bps para 4,5%, menor nível da história. O comunicado reflete um Comitê mais comedido nos próximos passos de política monetária. Se, por um lado, indica possível final de ciclo, por outro lado, sinaliza potenciais cortes de magnitude mais moderada caso o cenário permita. No inicio da noite, a agência de classificação de risco S&P elevou o “outlook” da nota do Brasil para positivo. A medida é sem dúvida uma chancela a mais para a dinâmica positiva do país, mas grosso modo já vinha sendo precificada pelos ativos locais, que já operam em níveis de nota de países mais bem classificados. De forma geral, um dia de avanços positivos para o país, que já vinha sendo refletido na dinâmica de mercado nos últimos dias. Vimos forte alta das ações “small caps”, fechamento de taxa de juros e a volta do dólar para a banda de 4,0-4,2 após um período em nível superior a este. Sigo estruturalmente otimista com o Brasil...

Bolsa Brasil

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Acho importante reforçar um ponto que gosto de alertar sempre que vemos movimentos de alta na bolsa do Brasil como o movimento recente. Não vamos acreditar que o que está ocorrendo com o Brasil é apenas uma melhora do cenário local. Sim, é bem verdade que existem inúmeros pontos de melhora no cenário para o Brasil: Sinais de recuperação do crescimento, inflação baixa, juros baixos, bons resultados corporativos, agenda econômica avançando, entre outros. Contudo, vale lembrar que existe uma enorme correlação, pelo menos de curto-prazo, entre a bolsa do Brasil e a bolsa dos EUA. Acredito sim que podemos “descolar” no longo-prazo, que estamos no início do ciclo econômico, mas vamos ter os pés no chão de que parte relevante da melhora local foi ajudada, em muito, pela melhora do humor global a risco ao longo deste mês. Sigo otimista com as perspectivas do Brasil, mas sabendo que caso o cenário externo volte a ficar mais nebuloso, sofreremos esses efeitos, mesmo que no curto-prazo ...

Forte pressão negativa. Questões técnicas e estruturais preocupam.

Os ativos de risco tiveram mais um dia de forte pressão, liderados por uma queda de 2.3% no S&P500. Não houve nada de fundamentalmente novo no cenário, mas o rompimento técnico do patamar de 2.600 pontos se mostrou de fato relevante, levando o índice para níveis abaixo de 2.550 pontos e no menor fechamento desde setembro de 2017, abaixo do piso verificado no “ sell-off” de fevereiro. O mercado está seguindo um caminho o qual eu tinha receio e vinha chamando a atenção nos últimos dias (vide aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/12/aumentando-os-riscos-para-o-cenario.html ). Mantenho uma visão cautelosa e mais negativa para os ativos de risco em geral. Estamos em um período de final de ano, onde poucos gestores terão capacidade de alocar risco em meio a um panorama mais desafiador e após um ano de desempenhos, na média, ruins. Assim, neste momento, a sazonalidade joga de maneira contrária ao bom desempenho dos ativos de risco. Em termos de cenário econômico, ...

Cenário econômico segue incerto, mas ativos de risco mantiveram os “ranges” recentes.

Após uma manhã conturbada e um dia de elevada volatilidade, os ativos de risco conseguiram garantir uma recuperação nos mercados internacionais no final do dia. Tecnicamente, o S&P500, por exemplo, está conseguindo manter a banda de 2.600 com 2.800 pontos, com volatilidade elevada e sem direção concreta. No Brasil, o dia foi de desempenho nominal e relativo bastante decepcionante. Alguns vetores podem ter ajudado o movimento, tais como ruídos na Índia com a saída do presidente do BC local; problemas envolvendo a família de Macri na Argentina; e os dados mais fracos na China, já comentados hoje cedo. Uma leitora e contribuidora deste espaço chamou a atenção hoje para o fluxo de entrada no EWZ nos últimos dias, ao mesmo tempo em que se vê uma saída de recursos do BOVA11. Em outras palavras, seria uma indicação dos estrangeiros começando a alocar em Brasil, ao passo que os locais começam a reduzir suas posições. Se este movimento continuar, deveria ser bem visto para a saúde...

Sinais de cautela persistem no cenário internacional.

As bolsas globais estão devolvendo parte relevante dos ganhos verificados ontem, a despeito de um dólar mais fraco no mundo e da sustentação da alta do complexo de commodities, liderados pelo Petróleo. Segundo a mídia internacional, os EUA colocaram Robert Lighthizer , um linha dura em relação as relações comerciais com a China, para negociar um acordo mais duradouro entre os dois países ( https://www.wsj.com/articles/trump-says-u-s-china-relations-have-taken-big-leap-forward-1543847551?mod=hp_lead_pos2 ). Além disso, uma série de artigos nos jornais internacionais comentam a respeito da incerteza das negociações e da ausência de detalhes do acordo que foi selado para o primeiro trimestre de 2019. A despeito da janela positiva que eu tenho comentado, alguns sinais dos mercados globais inspiram cautela. É por essas e outras questões que tenho recomendado um portfólio que ainda seja composto por alguns hedges , como Ouro, JPY e posições táticas, após eventuais rallies, na venda...

Momento de definição (de curto-prazo) para os mercados financeiros globais.

No momento em que vos escrevo, ainda faltam cerca de 2 horas para o encerramento do mercado norte americano. As bolsas do país operam sob forte pressão, testando os “ lows ” deste movimento de realização de lucros, mas ainda um pouco acima dos níveis atingidos no movimento negativo de fevereiro. As ADRs de empresas Brasileiras e o EWZ operam também com quedas expressivas. Em termos econômicos, pouca coisa mudou e 3 grandes vetores continuam se colocando como grandes obstáculos ao bom desempenho dos ativos de risco. Apenas a confirmação de uma inversão desses temas será capaz de trazer uma nova perspectiva (ou uma perspectiva positiva mais estrutural) para os ativos de risco. São eles: - A normalização monetária no mundo desenvolvido, e em especial nos EUA. - Os problemas estruturais de crescimento enfrentados pela China. - Os sinais de menor crescimento global, ex-EUA, em especial na Ásia e na Europa. Saindo um pouco do tema macro e entrando nas questões micro e d...

Um novo dia, uma nova angústia.

A cada novo dia surge um novo obstáculo, ou "vento contrário", ao bom desempenho dos ativos de risco ao redor do mundo. Esta noite foi a vez da Nvidia divulgar ser resultado, surpreender negativamente as expectativas do mercado e cair mais de 15% no "after-market", levando consigo todo o complexo de tecnologia nos EUA e, especialmente, na Ásia (Comentei sobre as bolsas norte americanas no começo da semana: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/11/tera-o-rally-das-bolsas-dos-eua-acabado.html). A Nvidia é uma empresa de tecnologia que produz chips. Ela foi uma das grandes lideres do "rally" das bolsas dos EUA nos últimos anos. Apesar de ser uma empresa de "market-cap" não tão relevante, a apreciação de sua ação foi tão grande que trazia bastante impacto nos índices de bolsa, especialmente a Nasdaq. De forma resumida, o cenário para as ações nos EUA terá que lidar com uma situação de menor demanda, sejo pelo crescimento global ex-EUA ou...

Terá o rally das bolsas dos EUA acabado?

Ainda temos cerca de uma hora para o fechamento das bolsas nos EUA, mas me darei o direito de um “ early close ”, ou fechamento antecipado, devido ao longíssimo feriado prolongado no Brasil. Mas não se preocupem, estarei ativo dentro do possível e razoável. Primeiro, após uma sequência de “under” performance, os ativos do Brasil foram o destaque positivo do dia, certamente ajudadoa pelo fechamento de taxa de juros nos EUA e o movimento de dólar mais fraco no mundo. Acredito que posição técnica do mercado ainda esteja sendo fundamental nos movimentos de curto-prazo dos ativos do país (https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/11/posicao-tecnica-mercados-brasileiros_13.html). Segundo, o dia foi marcado por forte pressão nos ativos norte-americanos, com queda das bolsas, queda do dólar e queda das taxas de juros. Eu não acredito que a economia dos EUA esteja em um caminho mais negativo que justifique estes movimentos de maneira mais estrutural. Contudo, vejo sim enormes barreir...

Emprego nos EUA ditará a dinâmica dos ativos de risco.

Após uma breve correção das tendências recentes verificadas no inicio desta semana, os ativos de risco aparentam estar retomando a trajetória que começa a virar uma nova tendência de mercado. Neste momento, as taxas de juros voltaram a apresentar abertura de taxas, o que está colocando leve pressão nas bolsas. O dólar opera sem tendência definida, e sem movimentação relevante. Nas commodities, o petróleo e as metálicas não preciosas apresentam alta, enquanto as agrícolas apresentam queda, revertendo uma pequena parte do movimento recente. O destaque do dia ficará por conta da divulgação do ADP Employment e do Jobless Claims. Acredito que o mercado será bastante sensível a dados mais positivos no tocante ao mercado de trabalho dos EUA . No Brasil , poucas novidades relevantes. A mídia afirma que a defesa de Michel Temer no Congresso enfrenta resistência, e sua situação estaria se complicando ainda mais. Confesso que já há algum tempo não tenho convicção de qual seria o melhor cená...

Sinais de fadiga dos mercados externos.

Nesta terça-feira observamos os primeiros sinais, mesmo que ainda incipientes, de fadiga dos ativos de risco, principalmente no complexo de commodities (Petróleo e Cobre, por exemplo). O dia foi de poucas novidades do ponto de vista econômico. Os ativos no Brasil voltaram a mostrar desempenho relativo mais positivo do que os seus pares, ainda na expectativa de uma troca de governo. Os rumores continuam sinalizando para o fechamento de novos acordos de delação premiada que poderiam implicar Lula, o PT e o atual governo, para um possível distanciamento adicional do PMDB, e para manifestações vultuosas no domingo, dia 13 de março. Uma mudança de governo ainda não é uma certeza, mas não há dúvida que a probabilidade de um evento nesta direção se elevou consideravelmente. Mantenho uma recomendação aplicada na parte intermediária da curva nominal de juros, em conjunto com posições compradas em NTNBs longas. Mantemos uma posição comprada em dólar como hedge deste portfólio de renda ...

Banxico Strikes Back!

O Banxico deu hoje uma aula de atuação ortodoxa. Ao mesmo tempo, anunciou um corte preventivo de gastos, tanto governamental, quanto para sua empresa petrolífera PEMEX. Anunciou uma inesperada alta de 50bps na taxa de juros, sinalizando que não é o começo de um ciclo, mas sim um ajuste pontual a nova realidade de câmbio. E, finalmente, alterou sua intervenção no câmbio para uma modelo discricionário, menos previsível. A reação dos ativos mexicanos foi clássica, com forte apreciação do MXN – uma das moedas com pior performance no ano, devido a sua liquidez e baixo custo de carrego – e um forte flattening da curva de juros, com uma acentuada abertura da curva curta. Os ativos no Brasil , ajudados pelo price-action no México, e pelo “ relief rally ” global, tiveram um dia bastante positivo. No final da tarde, o S&P anunciou um corte no rating do país, mantendo perspectiva negativa. Eu vinha alertando para este risco neste fórum desde que o governo começou a ventilar um cor...

Update

Brasil – Os ativos locais continuam passando por um momento de grandes desafios, onde o cenário externo de menor crescimento estrutural da China, e proximidade de um ciclo de alta de juros nos EUA, aliado a fundamentos locais fragilizados, vem pressionando negativamente os ativos brasileiros. No curto-prazo, exceto por avanços pontuais nas relações políticas entre o governo e sua base aliada, nenhum dos vetores citados acima devem apresentar melhoras significativas. Um suspiro positivo poderá ficar por conta dos dados fiscais de fevereiro, agendados para a semana que vem. Contudo, sem a aprovação do pacote fiscal proposto pela equipe econômica, e com as relações ainda estremecidas entre o governo e o PMDB, qualquer melhora deve ser vista como pontual e localizada. Do ponto de vista de posições, ainda gosto de posições aplicadas na parte curta da curva, mas em conjunto com posições compradas em USDBRL. Uma outra maneira de expressar está visão seria com posições de steepening da ...