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Mostrando postagens com o rótulo TSE

Daily News – Brasil: Situação institucionalmente delicada

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A temporada de resultados corporativos nos EUA está ditando a dinâmica de curto-prazo dos índices de bolsa americanos. Ontem foi a vez da Meta (Facebook) divulgar resultado, com suas ações caindo 20% no “pre market”.   Após divulgação de seu resultado, as ações do Credit Suisse caem 15% na Europa. Dado a importância e conectividade do banco com o sistema financeiro global, está é uma dinâmica que não deve passar despercebida pelo mercado.   O banco irá vender sua unidade de produtos securitizados para um consórcio liderado pela Apollo, e irá fazer uma capitalização, liderada pelo Oriente Médio.   No Brasil, o Copom manteve a taxa de juros estável em 13.75%, como era amplamente esperado. Apenas 3 pequenas mudanças no comunicado merecem atenção:   1 – Um ponto adicional de alerta em relação a situação fiscal; 2 – Uma mudança no tom em relação ao crescimento, apontando para alguma acomodação/desaceleração dos indicadores; 3 – Uma leve revisão para ci...

Daily News – Brasil: A mídia precisa ser livre

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As análises e opiniões são pessoais e não representam uma visão institucional. As bolsas globais estão apresentando correções, após um breve período de alta. O destaque, contudo, fica por conta da nova rodada de abertura de taxa de juros no mundo e para a forte depreciação do Yen (JPY), no Japão, contra o Dólar (USD) Americano:   O cenário para a inflação global segue sendo um dos principais temas do mercado. Hoje foi a vez do PPI na Alemanha se manter no maior patamar em décadas, sem nenhum sinal consistente de inversão de tendência ou acomodação:   No Brasil, as pesquisas eleitorais mostram leve estreitamento na diferença entre Lula e Bolsonaro. Lula ainda leva vantagem numérica, mas o momento positivo parece estar em favor de Bolsonaro. Não descarto que pesquisas mostrem empate técnico, ou Bolsonaro a frente, nos próximos dias. As eleições serão decididas no “photochart”.   Com as eleições a pleno vapor, o que tomou o foco da mídia e da sociedade nos último...

Brasil: O TSE é um risco a menos, mas o cenário segue incerto.

Como era amplamente esperado, o TSE manteve o mandato de Michel Temer. O processo no TSE era apenas o primeiro passo em um longo e tortuoso caminho para este governo buscar uma reafirmação. A solução para os problemas políticos enfrentados por Temer e Cia está longe de ser encontrada, mas retirar o TSE do caminho é um passo importante nesta caminhada. A mídia agora volta as suas atenções para a possível abertura de inquérito sobre as possíveis atitudes não republicanas de Temer, segundo as acusações da PGR. O governo terá que se articular no Congresso, em busca de apoio para a sobrevivência, já que a abertura do inquérito depende de maioria na Câmara dos Deputados. Enquanto o inquérito não é aberto, a mídia continua trazendo a tona possíveis novas evidências contra o atual presidente e o seu entorno. Além disso, o fantasma de novas delações premiadas, que poderiam incriminar ainda mais o núcleo duro do governo, estão circulando na mídia diariamente. Neste ambiente, Temer precisa...

Brasil: Solução via TSE ganha força.

Na noite de ontem a Moody´s reduziu o rating da China em um grau. A medida teve pouco impacto sobre o preço dos ativos. Segundo o Citibank: Moody’s downgraded China’s sovereign credit rating, but outlook was changed from negative to stable — The rating is downgraded by one notch from Aa3 to A1 today, a first since 1989, on China’s rising debt problem and slowing economic growth. The rating agency was concerned over the lack of progress in China’s SOE and financial system, rising economy-wide debt levels and large contingent liabilities associated with various levels of the government. However, the short-term outlook has been changed from negative to stable, as the risks are balanced at the A1 rating level. No Brasil , os jornais de hoje estão dando força a tese de que a cassação da Chapa Dilma-Temer no TSE poderá ser a saída mais honrosa para Temer, além de ser um processo que poderá ser relativamente rápido e pouco traumático ao país. Assim, nos bastidores de Brasília, já começ...

Reflation slowly coming back...

Os ativos de risco estão dando sinais de retomada da tendência de “ reflation ”, com mais uma rodada de alta no preço das commodities metálicas e do petróleo, e com uma leve abertura de taxa de juros no mundo desenvolvido. Ainda parece cedo para afirmar que estes movimentos serão o início de uma nova pernada na direção do “ reflation ”, mas continuo trabalhando com um  de crescimento global saudável e alta gradual da inflação nas economias desenvolvidas. Esta tese está embasada em condições financeiras ainda frouxas, um cenário fiscal menos restritivo e um ciclo de endividamento das famílias já bem administrado. A agenda do dia nos reserva o ADP Employment, o ISM Non-Manufactuing e as Minutas do FOMC, todos nos EUA. Os PMIs Services na  Europa  apresentaram desempenho misto em março, especialmente em relação as suas prévias. A despeito de quedas em alguns países, os indicadores permaneceram em níveis considerados robustos e positivos, condizentes com um ...

Brasil: Julgamento do TSE em foco.

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade neste momento, sem tendências claras relevantes. Apenas alguns movimentos específicos, como a depreciação do ZAR, na África do Sul, após a demissão do Ministro das Finanças, chama a atenção, porém sem maiores contágios para os ativos de risco em geral. Mantenho minha visão praticamente inalterada. Sou construtivo com ativos no Brasil. Neste momento prefiro o mercado de renda variável ao demais ativos locais, mas acho fundamental manter uma posição estrutural em juros reais e nominais, na parte intermediária da curva. A sazonalidade de abril, aliada a um cenário externo tranquilo, podem ajudar o bom desempenho do BRL no curto-prazo. No cenário externo, teremos uma semana importante, com os dados de emprego nos EUA, além da reunião entre Trump (EUA) e Xi (China). De maneira geral, ainda vejo um ambiente construtivo para os mercados financeiros, mas com alguns riscos que precisam ser monitorados. No Brasil , os jornais...

Investigações do TSE no Brasil e Plano de Infraestrutura nos EUA.

Em uma noite de poucas novidades na agenda econômica, os ativos de risco estão mantendo as tendências dos últimos dias, com destaque para um movimento de fortalecimento do dólar no mundo um pouco mais generalizado, porém pouco acentuado, neste momento. A agenda do dia terá como destaque o Jobless Claims nos EUA. As Notas do Copom serão o destaque da agenda no Brasil. Segundo a Bloomberg, Trump dará hoje o pontapé inicial em seu projeto para investimentos de cerca de US$1 trilhão em infraestrutura para os EUA. De acordo com a matéria: President Donald Trump’s administration will convene a meeting of at least 15 federal agencies Thursday as a first government-wide step toward crafting the president’s $1 trillion infrastructure initiative, a senior White House official said. Gary Cohn, director of the National Economic Council, will lead the meeting, which will focus on identifying new projects that would boost the economy; finding existing projects, such as the Keystone ...

Brasil: Mais vazamentos sobre a delação da Odebrecht.

Os jornais de hoje estão reportando que a Odebrecht teria delato cerca de R$30mm em “caixa 2” para a chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014. Segundo a mídia, a possível delação premiada do marketeiro João Santana e de sua esposa poderiam confirmar o teor das declarações da empreiteira. A informação seria de extrema importância para o processo que corre no TSE com intuito de cancelar a vitória da chapa, o que levaria a um afastamento de Michel Temer da Presidência da República. O passo seguinte seriam eleições indiretas para presidente. Acredito que exista sim um risco, imensurável neste momento, do TSE cassar a chapa Dilma-Temer, invalidando o atual cargo de presidente de Michel Temer. Contudo, frente a base conquistada no Congresso, eu tendo a acreditar que ocorrendo a cassação, um nome apoiado pela atual base do governo, de certo consenso nacional, seria escolhido para o cargo de presidente do país. Neste cenário, o ajuste econômico continuaria em curso. Não há dúvidas, contudo,...