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Mostrando postagens com o rótulo Conta Corrente

O Mundo em 1 Minuto

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No Brasil, conta corrente em linha com o esperado. Destaque para a continuidade do fluxo negativo da conta de portfólio, com saída em renda fixa e renda variável em setembro. Os sinais são de que o fluxo está melhor na parcela de renda variável nas últimas semanas, mas na renda fixa – com juros ainda mais baixos por mais tempo – não há esperanças de atrairmos capital. Interessante observar que o Dólar testou patamares abaixo de 4,0 mas acabou fechando   o dia acima de 4,04, ainda respeitando a banda de 4,0-4,2. Esta banda pode ser testada com o potencial fluxo do leilão do Pré-Sal. Nos EUA, o Durable Goods Orders – número de investimento em capital fixo – apresentou queda em setembro e ficou abaixo das expectativas, mostrando um quadro de fragilidade da economia do país. Na minha visão os EUA eram, das economias relevantes e desenvolvidas, a que apresentava situação mais confortável e saudável. Os dados recentes mostram sinais mais claros de desaceleração qu...

Flash News – Para onde vamos?

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Siga:    https://twitter.com/DanKawa2/ A quinta-feira trouxe algumas novidades ao cenário local e externo. No Brasil , destaque para a queda das ações dos bancos, na esteira do resultado do Bradesco. Por outro lado, vemos bom desempenho de algumas ações cíclicas locais, como a Ambev, com desempenho mais positivo no trimestre. Reforço minha visão de se afastar o máximo possível das ações cíclicas globais e das consideradas “blue chips”, buscando maior exposição a ações cíclicas locais e a gestores capazes de navegar este tipo de cenário de maneira mais suave. A partir de agora, a direção dos movimentos dos índices de bolsa podem dizer pouco sobre o mercado como um todo. Vimos na divulgação da conta corrente de junho um número levemente abaixo das expectativas. Contudo, o primeiro fluxo positivo para ações em muito tempo, a despeito da continuidade de um fluxo negativo para renda fixa, o que faz total sentido em um Brasil de juros mais baixos. No câ...

Daily News – Sinais negativos prevalecem

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Começo o texto de hoje com a mesma afirmação de alguns dias atrás. Os ativos de risco estão abrindo o dia sob pressão, com movimentos clássicos de aversão a risco. Na minha visão, o cenário externo é claro e simples de se explicar: A economia global está em uma situação frágil e em um ambiente de desaceleração. A Guerra Comercial tende a acelerar e acentuar este pano de fundo, que poderia ser inevitável mesmo na ausência da batalha entre EUA e China. Na ausência de novidades relevantes, os movimentos essa manhã são negativos, com fechamento adicional das taxas de juros nos países desenvolvidos, abertura dos spreads de crédito e queda das bolsas. Atenção especial precisa ser dado a Itália , que segue descumprindo a regra fiscal da União Europeia e pode ser vítima de sanções e multas do bloco único. No Brasil , a mídia e o mercado continuam digerindo as manifestações de domingo, com viés positivo de que o tamanho e o tom utilizado foram adequados para sinalizar ao...

Cenário Construtivo [UPDATED]

Os ativos locais continuam muito sensíveis aos “ headlines ” envolvendo a Reforma da Previdência, como era de certa forma esperado. Contudo, não podemos perder de vista os desenvolvimentos externos (já comentados hoje pela manhã aqui https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/11/cenario-construtivo.html ) e a confirmação de um cenário econômico doméstico positivo. O IPCA-15 de novembro apresentou alta de 0,32% MoM e 2,77% YoY, cerca de 6bps abaixo das expectativas do mercado. O quadro qualitativo do indicador também foi positivo, com núcleos e difusão declinantes, além de uma inflação de serviços extremamente contida. À primeira vista, a diferença de 6bps pode parecer pequena, mas em um contexto em que a inflação corrente já apresentou uma surpresa positiva para o final do ano de quase 40bps, acaba confirmando um ambiente muito benigno para a inflação. O mercado esperava cerca de 3,30% de IPCA para este ano há poucas semanas atrás. As surpresas recentes levaram a uma previsão ab...

Update.

Ata do Copom: O BCB manteve o mesmo tom do comunicado divulgado após a reunião, reforçando a seguinte mensagem: O Copom concluiu que a evolução das projeções no cenário de referência no horizonte relevante, que abrange os anos-calendário de 2017 e 2018, indica haver espaço para flexibilização gradual e moderada da política monetária. O Comitê sinalizou que a inflação de serviços, especialmente aquela ligada atividade econômica, será fundamental para os próximos passos da política monetária. Acredito que o BCB se mostrou dependente dos dados. Se a reunião fosse hoje, uma queda de 25bps seria o mais provável. Como a próxima reunião ainda está a mais de um mês de acontecer, existe espaço para que as condições impostas pelo Comitê estejam alinhadas para uma queda superior a 25bps no próximo Copom. Assim, o mais provável é que o mercado trabalhe com uma probabilidade de queda entre 25bps e 50bps até a próxima reunião. Ainda acredito que seja factível um ciclo adicional de queda d...

Fim do ajuste técnico?!

Com o S&P500 próximo ao patamar de 1925-1950 acumulam-se evidencias de que o ajuste técnico de posições possa ter ficado para trás. Além disso, alguns eventos nas últimas 48 horas confirmam que o cenário central para a economia mundial sofreu poucas alterações nas últimas semanas, a despeito dos rápidos e acentuados movimentos dos ativos de risco. Eu destacaria alguns sinais relevantes para os mercados financeiros globais: (1) As prévias dos PMI´s ao redor do mundo, assim como alguns indicadores de confiança nos EUA e na Europa (IFO, ZEW, Consumer Confidence e etc), divulgadas entre ontem e hoje, mostram um crescimento global frágil, (2) a moeda da China, o CNY, apresentou relevante depreciação contra o USD no fixing desta noite, (3) o Ministro do Petróleo da Arábia Saudita deu declarações em que indica de que não há a intensão de reduzir a produção da OPEP, pelo menos no curto-prazo, entre outros. Neste ambiente, vimos o petróleo WTI cair cerca de 5% hoje, colocando pressão ...