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Mostrando postagens com o rótulo US

Flash News – Sinais claros (e ainda mais preocupantes) de desaceleração global.

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Após a divulgação dos PMIs na Europa e na Ásia, em sua maioria mostrando desaceleração já de níveis deprimidos, agora foi a vez do Flash PMI nos EUA apresentar queda relevante e acima das expectativas. Veja os detalhes abaixo: MAY PRELIMINARY MARKIT # MANUFACTURING PMI: 50.6 V 52.7E (116-month low) *Demand from both domestic and foreign clients during the month, as exports *Services PMI: 50.9 v 53.5e (39-month low)  *Composite PMI: 50.9 v 53.0 prior (36-month low) Mantenho minha visão cautelosa e negativa com o cenário internacional. Sigo recomendando posições defensivas, voltadas para renda fixa em detrimento a renda variável, além de proteções acima da média. Algumas ideias: Venda de S&P (ou compra de put ), compra de JPY, compra de Ouro, compra de put de EUR, posição tomada em spreads de Itália e Espanha contra os Bunds da Alemanha. Os sinais do mercado são ainda mais preocupantes, com o dólar fazendo pico do ano, as taxas de juros nos EUA ...

Daily News – Aversão a Risco! Mantenham os cintos apertados.

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Os ativos de risco estão abrindo o dia sob forte pressão negativa, após Trump afirmar que a China quebrou o acordo e irá pagar por isso. O movimento é uma aversão a risco clássica, com queda das bolsas e das commodities, alta do ouro, dólar forte, pressão nos ativos emergentes e fechamento de taxa de juros nos países desenvolvidos. Vejam mais detalhes do farto noticiário de hoje e seus possíveis impactos nos mercados: Vale a pena citar que ontem foi um dos raros dias que os ativos no Brasil foram capazes de apresentar desempenho relativo mais positivo do que a dinâmica internacional. Isso foi possível devido a melhora no cenário político e ao aumento das expectativas de um avanço mais concreto na Reforma da Previdência. O resultado da Petrobrás e a alta de quase 4% na ação também ajudaram o movimento. Seguindo no Brasil, o Copom manteve a Taxa Selic estável em 6,5% como era amplamente esperado. O Comitê promoveu mudanças apenas marginais em seu comunicado. Alguns vira...

Daily News - EUA saudável, recuperação na China e melhora do diálogo político no Brasil.

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A sexta-feira foi um dia de bom desempenho para os ativos de risco, a despeito de uma leve realização da bolsa no Brasil. O principal vetor de sustentação da alta nos índices de bolsa dos EUA, que atingiram um novo pico histórico, em sua maioria, ficou por conta do PIB dos EUA . O PIB do primeiro trimestre do ano nos EUA apresentou alta de 3,2% anualizado, muito acima das expectativas. A alta pode ser considerada positiva e acima das expectativas. Contudo, a composição do crescimento mostra que parte relevante da alta ficou por conta de vetores pontuais e sazonais, como Exportações e Estoques, que não serão repetidos no futuro. O impacto do “shutdown” foi visível, mas insuficiente para pressionar o crescimento negativamente. O número está em linha com um pano de fundo de curto-prazo ainda saudável para a economia dos EUA, o que continua a dar sustentação a volatilidades baixas, alta das bolsas, um dólar mais forte e etc, no que me parece um “interregno benigno” marcado ...

US: Firing on all cylinders.

No meio deste feriado prolongado no Brasil, tentarei ser sucinto em pontos relevantes para os mercados, mas sem deixar de tocar no cerne do que acho importante para o cenário prospectivo: Brasil/Eleições – O bárbaro evento que acometeu o candidato Jair Bolsonaro será certamente um evento político relevante. Bolsonaro ganhará um espaço na mídia que não tinha antes. A campanha de “desconstrução” de sua imagem que vinha sendo efetuada por alguns de seus oponentes, e começava a fazer efeito através do aumento de sua rejeição, terá que ser, pelo menos momentaneamente, freada. Temos dois eventos recentes que podem ser comparados a este. A trágica morte de Eduardo Campos e a prisão do ex-presidente Lula. Em ambos os casos ouve grande cobertura da mídia e clamor popular em torno do herdeiro natural da vítima (no caso de Lula o próprio). Em ambos os casos vimos aumento de apoio a estes. Assim, é natural supor que Bolsonaro ganhe algum apoio adicional deste evento, se consolidando como pri...

The US economy is fine, thanks.

Após uma rodada de dados econômicos mais negativos nos EUA a semana está se encerrando em um tom mais positivo nesta frente. A despeito de dados do mercado imobiliário mais fracos do que as expectativas, um setor que hoje representa um percentual relativamente pequeno da economia, observamos dados bastante positivos em outras frentes. A produção industrial de fevereiro apresentou alta de 1,1% MoM, acima das expectativas de 0,4% MoM. O JOLTS Job Openings subiu de 5667 para 6312, um novo pico deste ciclo econômico e de vários anos. O Michigan Confidence subiu de 99,7 para 102,0, acima das expectativas de 99,3, também um novo pico deste ciclo econômico. As expectativas de inflação de 1 ano do Michigan, que são dados mais voláteis, subiram de 2,7% para 2,9%, maior nível desde começo de 2015. De maneira geral, vejo os dados de hoje como reforçando o cenário de uma economia dos EUA ainda saudável, com um mercado de trabalho robusto e numa fase avançada do ciclo econômico. Não ...

US Fixed Income in Focus!

Mercados & Comentários: Neste momento, os ativos de risco demonstram sinais de fragilidade. Continuo com um viés um pouco mais negativo no curto-prazo, pelos motivos já citados neste fórum nos últimos dias. Minha visão central continua a ser de manutenção de um portfólio mais neutro (mais detalhes abaixo, na última seção deste texto). No Brasil dois eventos merecem destaque. Primeiro, o Instituto de Pesquisa Paraná divulgou uma pesquisa para Presidente da República no Estado de São Paulo. A pesquisa mostrou uma competitividade grande, especialmente entre Bolsonaro e Alckmin. Continuo acreditando que estamos muito distantes das eleições para este tipo de pesquisa fazer preço no mercado. Contudo, quanto mais perto chegamos do pleito, mais importante esses eventos se tornarão. Vejo a pesquisa de hoje como positiva, pois mostra uma competitividade grande de candidatos que são considerados menos traumáticos para o cenário econômico pós eleições, mesmo sabendo de todos os riscos...

US: No more slack!

O dia foi marcado por mais uma bateria de dados econômicos positivos nos EUA . Destaque especial para o Core CPI, que apresentou alta de 0,3% MoM e 2,3% YoY em janeiro, acima das expectativas do mercado. O Retail Sales também surpreendeu positivamente as expectativas, mostrando um quadro de robustez da economia e, em especial, do consumo. A queda da produção industrial no mês, o único número menos positivos divulgado hoje, foi em grande parte explicado pelo volátil grupo de “ utilities ”. Mesmo correndo o risco de soar repetitivo, reforço minhas convicções. No início do ano, o mercado vinha perdendo confiança na agenda econômica do novo presidente dos EUA. A simples sinalização, nos últimos dias, de que seu plano de governo continua sendo desenhado na linha do que foi apresentado na campanha eleitoral, com reforma tributária e incentivos fiscais, foi o suficiente para dar sustentação ao mercado acionário do país, promover uma abertura de taxa de juros e dar algum suporte ao dólar,...