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Mostrando postagens com o rótulo G20

Daily News – Semana Importante.

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O final de semana foi de poucas novidades relevantes no cenário local ou global. A agenda da semana será agitada, com destaque absoluto para as reuniões do G20 , onde é esperado o encontro entre Trump e Xi e um eventual avanço, ou melhora, no relacionamento entre EUA e China . Nesta manhã, vemos uma recuperação dos índices futuro de bolsas dos EUA, após alguma correção observada no final da tarde de sexta-feira. Contudo, a manhã está sendo marcada por nova rodada de pressão negativa nas bolsas da Europa, além da alta do Ouro e das Cripto-moedas, em um sinal – na minha opinião – ainda preocupante para a saúde da economia global. Fonte: Bloomberg / The Market Ear Nesta frente, o IFO na Alemanha , um dos indicadores de confiança mais importantes de toda a Europa, apresentou mais um mês de queda, reforçando o cenário de fragilidade economia e sem nenhum sinal de estabilização do crescimento do país e da região. Neste ambiente, continuamos a observar re...

G20: Cessar-Fogo!

Como era se certa forma esperado, EUA e China anunciaram um cessar-fogo na reunião do G20. Novas tarifas se importação não serão impostas na virada do ano, como era previsto. Os dois países acordaram em negociar por mais 90 dias antes de qualquer passo adicional nesta direção. A despeito de esperado, acredito que este direcionamento reforça o cenário mais positivo de curto-prazo para os ativos de risco, em especial aqueles que mais sofreram ao longo do ano, como os ativos emergentes.  Estruturalmente, ainda estamos em um equilíbrio instável que deverá ser endereçado ao longo do tempo. Caso o cenário internacional se estabilize, o Fed manterá o curso de sua política monetária, se colocando como uma restrição à apreciação mais prolongada e acentuada dos ativos de risco. Caso o mundo mostre desaceleração adicional, irá se configurar um ambiente mais desafiador como um todo, com risco ou receio temporário de recessão. Assim, aproveite a janela de oportunidade enquanto ela dura, mas...

Todas as atenções ao G20.

Destaque do dia para o PIB no Brasil, com alta de 0,8% no trimestre e 1,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, basicamente em linha com as expectativas. Os números continuam apontando para um crescimento um pouco abaixo de 1,5% para o PIB este ano. Com a recuperação recente dos indicadores de confiança, existe um impulso para uma retomada mais sólida da economia em 2019, podendo crescer entre 2,5% e 3%. Destaque para o Ibovespa, fechando acima dos 90 mil pontos pela primeira vez. A janela positiva para os ativos globais acabou ajudando a bolsa, a despeito de uns dias mais desafiadores para o dólar e o mercado de juros. No cenário internacional, destaque para a forte queda do EUR, após dados mais fracos de inflação na Europa, o que acabou impulsionando um movimento de dólar mais forte no mundo. Muitos têm me perguntando sobre qual o impacto da desaceleração do mundo desenvolvido para as economias e os mercados emergentes. Acredito que seja um equilíbrio instável. ...

Risk-On: Brexit, Fed e G20. Esperança vs Realidade.

Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom mais positivo, na expectativa de uma estabilização do humor global a risco nos próximos dias, e na espera da manutenção dos “ranges” recentes, comentado na semana passada, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/11/dia-de-recuperacao-dos-ativos-de-risco.html . O destaque do final de semana ficou por conta do acordo entre a União Europeia e a Inglaterra em torno dos termos do Brexit. De maneira resumida e superficial, o acordo parece que caminhou em uma direção justa para ambas as partes, levando em conta que não existia mais a possibilidade da Inglaterra se manter no Bloco e que algumas regras precisam ser cumpridas. A parte mais difícil, agora, será Theresa May convencer os seus parlamentares a aprovarem o acordo internamente. Continuo com a visão de que o caminho será longo e tortuoso, mas um acordo deverá ser selado, mais cedo ou mais tarde. Ao longo da semana, o mercado está na esperança de que os membros do Fed...

Inglaterra em Foco. Sem mudanças na China e nos EUA (Fed).

Amanhecemos neste feriado no Brasil com uma forte queda da GBP (Libra Esterlina), a moeda da Inglaterra. O Ministro inglês responsável pelas negociações envolvendo o Brexit apresentou sua renuncia está manhã, em uma das maiores derrotas nesta frente enfrentada por Theresa May, a Primeira Ministra. O Ministro apresentou discordância em relação a pontos relevantes do acordo que está sendo discutido dentro do Gabinete inglês. As negociações internas na Inglaterra continuam, enquanto o tempo corre contra eles. Houveram avanços importantes nas negociações entre a União Europeia e os ingleses, mas pontos nefrálgicos ainda precisam ser endereçados. Minha opinião, com pouca convicção, é que um acordo, no apagar das luzes, será concretizado (mesmo que no meio do caminho tenhamos um “não acordo”), mas o caminho até lá será longo é tortuoso. Não tenho certeza, neste momento, de como este acordo será estruturado, e quais seus reais impactos para a economia da Inglaterra e suas adjacênci...

Risk-Off. Waiting FOMC and G20.

Mercados & Cenário: Os ativos de risco estão iniciando a semana em tom mais negativo, com queda das bolsas e das commodities, abertura de taxas de juros e dólar forte no mundo. O movimento parece embutir um pouco de tensão as vésperas de uma semana importante, com a decisão de política monetária por parte do Fed (FOMC) e a reunião do G20, ambos eventos que podem ser capazes de alterar a dinâmica dos ativos de risco de maneira mais estrutural. O final de semana trouxe pouquíssimas novidades relevantes ao cenário. Assim, mantenho minha visão basicamente inalterada, assim como as recomendações de portfólio. Para não soar repetitivo, meus últimos comentários podem ser vistos aqui:  https://mercadosglobais.blogspot.com.br/ . O estrategista de FX do Morgan Stanley resumiu muito bem o pano de fundo de curto-prazo. Assim, tomo a liberdade de copiar suas colocações abaixo: Risk off as…  This is unlikely to be a good week for risk. Quarter-end liquidity pressures are ...

Consolidação. Cenário inalterado.

Os ativos de risco estão dando sinais mistos esta manhã. As taxas de juros nos EUA apresentam leve fechamento de taxa, em um movimento clássico de consolidação, após uma abertura rápida e acentuada nas últimas 2 semanas. Este movimento está ajudando a dar um tom mais positivo para os demais ativos de risco mas, em especial, as moedas e os ativos emergentes em geral. As commodoties continuam mostrando direções opostas, com as agrícolas apresentando nova rodada de alta e as metálicas ainda sobre pressão. Em geral, as bolsas globais operam em alta neste momento. Não vejo grandes mudanças de cenário nos últimos dias. Assim, mantenho minhas recomendações em torno de dois temas principais. Primeiro, para o processo de normalização monetária no mundo desenvolvido. Neste caso, acredito que o risco deva ser concentrado em posições tomadas em taxas de juros em G10. A despeito da alta das vols implícitas nas últimas semanas, os níveis ainda parecem atrativos para adicionar posições utilizando ...

G20 e Eleições Americanas.

As vésperas de um feriado nos EUA, o final de semana foi de relativa tranquilidade. Na China, onde é realizada mais uma reunião do  G20 , a mídia está reportando a ausência de decisões e ações mais concretas com o intuito de retomar o crescimento global. O WSJ traz um artigo de capa que consegue traduzir bem a ausência de consensos neste tipo de fórum. Abaixo, segue uma breve passagem do artigo. G-20 Leaders Challenged to Find Effective Plan to Reignite World Growth The G-20, which represents 85% of the world economy, had its biggest impact eight years ago when a summit was hastily arranged to address a single goal: preventing financial market mayhem.  Now, the gathering risks losing focus with each country promoting its own views and pet projects, at a time growth is losing steam and frustration with globalization is rising. “We face the very fundamental challenge of restoring public trust in economic reform and world trade,” Australia Prime Minister   ...

Reflation!?

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade, ainda digerindo o comunicado do G20 ao longo do final de semana (já comentado neste fórum na manhã de ontem). O destaque da noite ficou por conta de mais uma rodada de depreciação da moeda da China (CNY), com o  fixing  cerca de 0,30% mais depreciado em relação ao dia anterior. Passado a reunião do G20, e diante dos enormes desafios ainda presentes para a economia do país, é natural supor que a moeda mantenha um viés de depreciação. Achei bastante pertinente o comentário do Morgan Stanley em relação ao cenário para a China e para os mercados globais esta manhã, que vai muito em linha com o que tenho comentado neste fórum ao longo das últimas semanas: Reflating China: When PBOC Governor Zhou Xiaochuan described the Chinese yuan trading stable against a basket of currencies suggesting that "the market has more confidence in the yuan" then it did not sound like China intended to change any of its policy allo...

G20

Como era amplamente esperado, o G20 trouxe poucas novidades em relação a seu último encontro. Segundo o Financial Times: The G20’s call to use “all policy tools” echoes similar language at a meeting in Shanghai in February and contained no concrete commitments on fiscal stimulus. Policymakers broadly agree that scope for further monetary policy stimulus is limited but faultlines remain over   more aggressive moves.   Following a Saturday meeting with Mr Hammond, Wolfgang Schäuble, German finance minister, said cushioning the impact of Brexit was “a matter that the Britons need to deal with themselves”. On the other side of the argument, Angel Gurría, head of the OECD, told Reuters that rock-bottom interest rates “create more fiscal space” to boost investment. Bai Chong-En, adviser to China’s central bank, said on the sidelines of the meeting that tax cuts would be more appropriate than interest rate cuts for supporting growth, according to Reuters.  Em linha...

Brasil, G20, fed e BoJ.

A semana que se aproxima será bastante importante para os mercados financeiros globais. Vamos refletir sobre alguns temas: Brasil – Acredito que, neste momento, precisamos diferenciar entre o cenário de curto-prazo, e o cenário estrutural para o país. Em termos estruturais, acredito em um cenário ainda bastante positivo para o país. No curto-prazo, acredito que a posição técnica, o nível de preços, o cenário externo e a falta de “momento” podem favorecer um período de acomodação de preços. A equipe formada por Michel Temer é competente. Conhece os instrumentos e as medidas que precisam ser implementadas, mas estão pecando no curto-prazo em questões pontuais. Acredito que, passado o impeachment, as medidas necessárias serão colocadas em prática. No final da semana passada, vimos um movimento de realização de lucros no mercado de câmbio e juros. Vejo estes movimentos como naturais e saudáveis dentro de um processo gradual e prolongado de ajuste. Não vejo sinais de mudanças estru...