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Mostrando postagens com o rótulo IPCA15

Daily News – Brasil: Para o Alto e Avante?

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Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade, ainda respeitando bandas relativamente curtas no âmbito internacional, na ausência de novidades relevantes. O grande tema de curto-prazo continua a ser as discussões em torno do Teto do Endividamento nos EUA.   O mercado tem uma tendência a não reagir muito a estas discussões, até os “44 min do segundo tempo”, caso haja sinais concretos de que possa haver um “shutdown” da economia:   Conforte comentei ontem, existem teorias de que a extensão do Teto retira um “risco de cauda” do curto-prazo, mas irá ajudar a drenar liquidez no longo-prazo, já que o Tesouro voltará a emitir títulos. Isso poderia ser uma restrição ao bom desempenho dos ativos de risco nas próximas semanas/meses.   O artigo a seguir do WSJ resume em que pé estão as negociações: https://www.wsj.com/articles/negotiators-race-to-reach-debt-ceiling-deal-ahead-of-deadline-next-week-9812d03c?mod=itp_wsj&mod=djemITP_h .   No Brasil,...

Daily News – Brasil: O Caminho dos Juros

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A despeito dos problemas ainda evidentes no setor bancário americano, a divulgação de bons resultados corporativos de algumas “Big Techs” está ajudando a dar sustentação aos índices de bolsa dos EUA, em especial, os índices mais concentrados neste nicho de ação.   Ontem à tarde foi a vez da Meta (Facebook) divulgar um resultado acima do esperado e ver suas ações subirem mais de 8% no “after-market”.   No Brasil, o IPCA15 ficou abaixo das expectativas, porém com uma abertura qualitativa que ainda inspira atenção por parte do BCB. O nível de alta dos núcleos de inflação e a pressão altista em “serviços” ainda é um ponto de atenção que tem sido usado pelo BCB como argumento para se ter perseverança no processo de desinflação do país:   De qualquer forma, há um processo de desinflação no país que não poder ser ignorado. Resta a dúvida de qual será a sua velocidade, de agora em diante, para que as condições para um relaxamento da política monetária sejam iniciadas....

Daily News – Brasil: PEC e Inflação

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Ainda estamos no intersecto do feriado de Thanksgiving nos EUA, o que deixa o mercado com muito pouca liquidez. Os ativos de risco operam próximos a estabilidade, neste momento.   No Brasil, a quinta-feira foi de melhora dos ativos locais. A PEC da Transição parece que não tem apoio do Congresso para progredir como foi apresentada. Há bastante rejeição com o tamanho e duração dos eventuais gastos acima do Teto.   Isso fez com que um mercado tecnicamente “leve”, em um dia de baixa liquidez e pouca presença estrangeira, acabasse apresentando forte recuperação, especialmente no mercado de ações.   O IPCA-15 divulgado ontem ficou dentro das expectativas do mercado. Sua composição mais positiva também ajudou a dar ânimo ao mercado e alguma confiança no processo de desinflação, já em curso:   Na China, com a deterioração corrente da Covid, a situação se mostra bastante desafiadora do ponto de vista sanitário e de crescimento de curto-prazo. O mercado contin...

Daily News – Brasil: Inflação, a pedra no caminho.

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"When money is cheap you invest in stupid things". (from Jim Hagemann Snabe at #wef22)   A manhã está sendo de poucas novidades para o cenário, com leve viés negativo dos ativos de risco. Ontem, vimos mais um dia de forte pressão nas ações de “Crescimento” e Tecnologia, aquelas com múltiplos mais elevados, a despeito de uma performance relativa mais positiva dos demais setores da economia:   No Brasil, o IPCA15 apresentou um quadro de inflação ainda desconfortavelmente elevada. Além disso, a qualidade do indicador foi bastante ruim, com núcleos e serviços altos, mostrando uma inflação cada vez mais disseminada e entrincheirada na economia:   Isso deve levar o BCB a manter a taxa de juros mais alta por mais tempo.   Os valuations em Tech já se ajustaram bastante. Será que entraremos na fase do ajuste de "earnings" com nova compressão de múltiplos?   Interessante observar como a média de retorno de longo-prazo da Nasdaq gira em torno de 10% ao ...

Menor crescimento global, retornos prospectivos mais parcos. Inflação no Brasil segue baixa e controlada.

Os ativos de risco ao redor do mundo estão passando uma mensagem, que me parece cada vez mais inequívoca, e que agora começa a ser confirmada pelos dados econômicos, de desaceleração do crescimento da economia mundial. Um ambiente de queda generalizada das commodities, queda nos preços das bolsas, dólar forte, fechamento de taxa de juros no mundo desenvolvido e pressão nos ativos emergentes. A divulgação do fraco PMI na Europa, comentado neste fórum hoje cedo (aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/11/europa-novos-sinais-de-desaceleracao-do.html ) ajudou a dar ímpeto a esses movimentos. A divulgação do Markit PMI nos EUA, também abaixo das expectativas, atuou na mesma direção. No Brasil, o desempenho dos ativos locais mostra sinais semelhantes. Na bolsa local, vemos forte pressão nas ações e setores mais dependentes da demanda e do crescimento global, como o setor de commodities em geral (Vale, Petro, Siderúrgicas e etc). Está dinâmica está alinhada com o meu comentá...

IPCA15, FOMC e França.

A quarta-feira foi marcada por algumas importantes divulgações, e ainda teremos a decisão do Copom, no Brasil, no começo da noite. Vamos aos principais eventos do dia. Brasil – o IPCA-15 de fevereiro ficou levemente (4bps) acima das expectativas. A despeito da surpresa negativa (altista) o número não altera de forma significativa o cenário favorável para a inflação no país. Como nossa área econômica mostra abaixo, o qualitativo do indicador continua mostrando um quadro de forte desinflação. De maneira geral, o IPCA-15 reforça as expectativas para um corte de 75bps na Taxa Selic. De acordo com nossa área econômica: O IPCA como um todo rodando bem abaixo da meta na média móvel trimestral anualizada (dessaz). O índice de difusão (% dos subitens em alta) em um patamar baixo (após ajuste sazonal), em 53,9% (vs. média histórica 62,8%); A porção de bens rondando em deflação na média móvel trimestral anualizada dessaz (-2%); O segmento de bens (ex alimentos) – produtos industriais) ro...