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Crescimento Chinês, Inflação na Europa e TJLP no Brasil.

O Manufacturing PMI Oficial da China subiu de 51,6 para 51,8 pontos em março, levemente acima das expectativas de 51,7 pontos e atingindo o maior patamar desde 2012. O número de hoje confirma o bom momento da economia chinesa e da economia global como um todo, dando ímpeto a visão de “reflation” no mundo, que ainda me parece intacta, mesmo diante dos ruídos em torno da política econômica dos EUA. Na Europa , após números fracos de inflação na Alemanha e Espanha ontem, o CPI da Área do Euro foi confirmado hoje abaixo das expectativas, saindo de 2% YoY para 1,5% YoY, abaixo das expectativas de 1,8% YoY em março. O número de hoje dá fôlego as sinalizações do ECB de que ainda é cedo para mudar a política monetária da região, que deverá permanecer bastante acomodatícia ao longo dos próximos meses. O ciclo econômico que a Área do Euro vivencia hoje ainda me parece bastante distinto daquele apresentado pelos EUA, o que terá reflexos no diferencial de política monetária entre os dois paí...

Update

A quinta-feira manteve a narrativa recente, exceto por uma reação mais forte do USD a sinais de recuperação da economia norte americana. As bolsas globais continuam em um processo de realização de lucros, assim como as commodities, lideradas pelo petróleo, passam por um período de consolidação. O mercado de juros norte americano, assim como o USD, voltaram a mostrar força, com uma alta do USD e uma abertura de taxas nos EUA. No Brasil, o dia foi de estabilidade do BRL, a despeito da alta volatilidade intraday , enquanto a curva de juros apresentou movimento de steepening , condizente com um Relatório de Inflação percebido como dovish pelo mercado. Brasil – No Relatório de Inflação de hoje, o BCB parece sinalizar extrema tranquilidade com o movimento do câmbio. Em suas previsões, utilizam câmbio de 3.15 e PIB de -0.5%, o que traz alguma credibilidade as projeções, já que o câmbio está próximo a este patamar, e as previsões do PIB de mercado em torno de -1%. Acredito que o mercado...

"Risk-off". Yemen em foco.

Os ativos de risco estão abrindo em tom de “risk-off” generalizado, liderados por uma forte queda nas bolsas da Europa e EUA. Ao que tudo indica, além de questões técnica/gráficas, que vínhamos chamando a atenção desde o começo da semana, parece que a instabilidade política no Yemen, que culminou com um ataque militar de tropas aliadas ao governo, inclusive com a participação norte americana, a bases da oposição no país, está sendo um vetor determinante para a correção das bolsas globais esta manhã. Se isto for verdade, podemos ter mais algumas rodadas de pressão e aumento de volatilidade nos ativos de risco, mas a correção não deveria passar de um ajuste pontual e localizado, como tantos outros que observamos ao longo dos últimos anos. Por hora, o patamar de 2.100 pontos tem se mostrado uma importante resistência para o S&P500. Resta saber se o patamar de 1.990/2.000 pontos se provará, mais uma vez, um grande suporte para a bolsa americana. Neste ambiente, o Petróleo vem apre...