Levy em defesa do ajuste
O final de semana foi de poucas novidades do ponto de vista externo, o que me faz acreditar que os ativos de risco deverão continuar a dar atenção às diferenças entre classes de ativos e regiões. Assim, ainda vejo um cenário relativamente positivo para as bolsas, em especial na Europa e no Japão. O ambiente é propício para a continuidade do processo de alta estrutural do dólar no mundo, suportando por taxas de juros mais elevadas nos EUA. O cenário para as commodities segue desafiador. Os países emergentes devem seguir está toada externa, com os fundamentos locais ditando a velocidade do ajuste em cada país ou região. No Brasil, tenho ganhando convicção no mercado de juros, mas entendo que o processo de taxas mais baixas deverá ser longo e tortuoso, assim como o ajuste em direção a um câmbio mais depreciado. Brasil – Eduardo Cunha e o PMDB optaram por adotar um tom mais conciliador no final de semana. Parece claro que um governo já fragilizado irá enfrentar um Congresso ainda...