Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Temer

Bancos centrais menos dovish / PGR apresenta denúncia contra Temer.

Os ativos de risco continuam mostrando certa estabilização, porém sem grandes tendências claras. As bolsas na Europa e nos EUA apresentam queda, as commodities sobem, o dólar opera em baixa, mas as taxas de juros no mundo desenvolvido apresentam abertura de taxas. Destaque para a alta do  EUR , que sobe 0,65% neste momento, após um discurso de  Draghi  esta manhã. Está ganhando corpo a  interpretação  de bancos centrais menos expansionistas de agora em diante, o que está ajudando o EUR essa manhã, e dando suporte as taxas de juros no mundo desenvolvido. Já tratei deste tema, em relação ao Fed, neste fórum nas últimas semanas. retornaremos ao tema  sempre que necessário. Nos  EUA , o debate em torno do “Health Care” continua. Os sinais são de que a nova proposta apresentada dificilmente passará pelo Congresso, o que deverá manter a agenda legislativa ainda emperrada por algum tempo. Isso acaba atrasando, ou até inviabilizando, a agenda econômica de...

Brasil: Temer ganha sobrevida. Incertezas persistem.

Os ativos de risco estão, desde ontem, apresentando sinais de estabilização do redor do mundo (ex Brasil). A divulgação do dados econômicos robustos nos EUA ajudaram a acalmar os ânimos dos investidores, assim como a estabilização do preço do petróleo. Ainda vejoum cenário relativamente construtivo para o cenário econômico global. Existe um risco, que classifiquei neste fórum como “ruído” no inicio da semana, em torno do cenário político dos EUA. Mantenho a mesma visão. Acredito que a agenda econômica de Trump deverá sofrer forte desgaste e atraso, mas enquanto o crescimento estiver robusto, o mercado será capaz de ver através destes ruídos políticos. Este ambiente soferá alteração estrutural, contudo, caso o crescimento dê sinais de arrefecimento e/ou a inflação leve o Fed a uma postura mais acelerada no processo de normalização monetária. No Brasil , as gravações da delação premiada de um dos maiores grupos empresariais do país (e do mundo) se tornaram públicas ontem. Confesso ...

FOMC & Temer

A quarta-feira foi bastante agitada, com desdobramentos que ainda me intrigam. Nos EUA , o PPI ficou um pouco acima das expectativas do mercado, mas com um qualitativo mais positivo, especialmente nos núcleos. O Empire Manufacturing apresentou forte alta em junho, saindo de -9,02 para 6,01, muito acima das expectativas de -4,90. A produção industrial de maio, contudo, surpreendeu as expectativas do mercado com uma queda superior ao esperado. De maneira geral, os números não alteraram o cenário de um crescimento ainda relativamente baixo, porém estável, em torno de 1,5%-2,0% da economia do país. O ápice do dia, contudo, ficou por conta da decisão do FOMC. A Goldman Sachs resumiu bem as principais alterações promovidas pelo Comitê: The statement and SEP were more dovish than expected in several respects. First, the number of participants anticipating only one rate increase this year rose to six from just one in March—more than we had expected. Second, funds rate projections ...

Update

O dia foi dominado pelo cenário político local, com a divulgação da transcrição de uma conversa de Romero Jucá com Sergio Machado, ex Presidente da Transpetro. A conversa colocou o atual Presidente do PMDB, e Ministro do Planejamento, no olho da Operação Lava-Jato. Vale lembrar que Jucá é um grande articulador político junto ao Congresso, é braço direito de Michel Temer e figura essencial na estrutura montada pelo governo interino na administração Temer. Como comentei pela manhã, este tipo de evento pode vir a tirar apoio do atual governo, dificultando a aprovação de medidas essenciais para o país. Por hora, Temer está mantendo Jucá no cargo, mas a mídia está dando como certa sua saída. Estão ventilando a possibilidade de um rearranjo do Governo, com Eliseu Padilha assumindo o Planejamento. Na minha opinião, será uma jogada arriscada trocar Jucá por um outro nome já citado na Operação Lava-Jato. Os próximos dias serão fundamentais. A maneira com que Temer irá lidar com está cr...

Temer enfrenta seu primeiro grande obstáculo como presidente!

Os ativos de risco tiveram uma noite tranquila, e operam próximos a estabilidade. As bolsas apresentam leve altas ao redor do mundo, as commodities apresentam queda, com o dólar estável, e os juros dos EUA apresentando pequeno fechamento de taxas. No  Brasil , o governo interino amanhece com seu primeiro grande problema. O senador licenciado, e atual Ministro do Planejamento, Romero Jucá, foi pego em conversas telefônicas sugerindo que seria possível interferir na Operação Lava-Jato. Jucá já era investigado pela Operação, mas agora poderá ser acusado de obstrução de justiça, entre outros. O problema me parece grave para Michel Temer, pois Jucá é um de seus principais aliados e do “núcleo duro” do governo interino. Este tipo de divulgação poderá vir a tirar apoio do atual governo, dificultando a aprovação de medidas essenciais para o país. Enquanto isso, a mídia continua a ventilar medidas que devem ser anunciadas por Henrique Meirelles com o intuito de promover um ajuste e...

Mais sinais negativos da Ásia, bom PIB na Europa e Equipe Temer.

Os ativos de risco tiveram mais uma noite negativa, com uma rodada adicional de depreciação das moedas da  Ásia , vetor que já vínhamos chamando atenção neste fórum, e é uma fonte de preocupação não desprezível no cenário que tenho descrito nas últimas semanas. Nesta mesma linha, os dados de crédito de abril, na  China , ficaram abaixo das expectativas do mercado, o que indica o que os  policy makers  locais já vem sinalizando, ou seja, o espaço para a expansão de crédito “desenfreada” parece cada vez mais reduzido. Assim, o mercado deverá trabalhar com expectativas de crescimento mais baixas e uma recuperação em “L” da economia. Os ativos ligados ao crescimento da China estão reagindo de acordo, com depreciação das moedas, queda das bolsas e das commodities, em linha com o receio que eu venho demonstrando nas últimas semanas. Em relação aos dados de crédito, segundo a Merrill Lynch: China New loans at RMB556bn in April, vs. RMB1,370bn in March and RMB800bn ...