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Mostrando postagens com o rótulo Ministro da Fazenda

Daily News – Brasil: Uma Luz no Fim do Túnel

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Ontem estive presencialmente em evento do BTG Pactual em que o Ministro da Fazenda Fernando Haddad discursou. Fiquei positivamente surpreendido pela sua postura, serenidade, sinalizações e entendimento do pano de fundo econômico.   Entendo que haja ainda um precipício de distância entre sinalização e ação, e que o chefe do Ministro precisará estar de acordo com suas ideias para que um plano de voo factível, especialmente no âmbito fiscal, seja anunciado e executado.   De qualquer forma, precisamos ser coerentes e criticar nos momentos ruins, mas elogiar quando o caminho parece o correto. Entendo que parte da melhora do desempenho dos ativos locais ontem possa se reflexo desta postura.   A ideia fixa de baixar a taxa de juros é compreensível, por tudo que a economia real e o setor corporativo estão passando nas últimas semanas, mas este debate precisar ser feito da maneira correta, nos fóruns corretos, e sem um embate público entre os entes federativos. ...

Daily News – Uma nova semana, os mesmos temas

Os ativos de risco estão abrindo a semana com movimentos interessantes. A despeito do bom desempenho das bolsas da China/Ásia, após novas medidas de afrouxamento do Covid Zero na China, a manhã este sendo de leve queda das bolsas nos EUA e Europa.   O dólar opera em leve queda, com alta das commodities e pequena abertura de taxa de juros no mundo desenvolvido.   Na sexta-feira os dados de emprego de novembro nos EUA mostraram uma criação de vagas de trabalho ainda saudável. O destaque ficou por conta da pressão altista nos salários, um vetor de preocupação para o Fed.   Os números de sexta-feira levam a crer que o trabalho do Fed ainda não terminou e a necessidade de manutenção do processo de alta de juros deverá continuar nos próximos meses, o que acaba sendo um vetor de pressão negativa para alguns ativos de risco.   Por outro lado, a reabertura gradual da China deve continuar dando sustentação aos ativos mais dependentes da demanda Chinesa  ...

Daily News – China em Foco – O Começo do Fim Parte II

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Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade, na ausência de notícias relevantes no cenário internacional.   Na China, a despeito da divulgação do PMI de novembro abaixo das expectativas e mostrando nova rodada de pressão na economia, tivemos mais uma noite de desempenho positivo dos índices de bolsa do país:   Acredito que o mercado esteja olhando à frente no cenário para a China e vendo a recente onda de Covid no país como o “começo do fim” da pandemia. Os eventos recentes, segundo esta teoria, poderiam acelerar o processo de reabertura da economia, de recuperação do crescimento e estimular novas medidas de suporte por parte do Governo.   No Brasil, a terça-feira foi de forte recuperação dos ativos locais, em meio a rumores de que o Lula poderia preterir Haddad na Fazenda em favor de outro nome, mais palatável ao “mercado”. Continuamos em um ambiente onde “balões de ensaio” são utilizados por Lula para testar a sociedade e o mercado.   ...

Daily News – Inflação: Uma batalha ganha, mas a guerra continua...

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A noite foi de forte alta das bolsas da China, a despeito dos desafios de curto-prazo com mais uma forte onde de Covid. Na semana passada, comentei minha teoria do “começo do fim” da pandemia no país, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2022/11/daily-news-china-o-comeco-do-fim.html .   A China ainda parece insistir no discurso do Covid Zero, por um lado. Contudo, por outro lado, toma medidas graduais que visam preparar o país para uma transição de política sanitária, como o reforço da vacinação dos idosos.   Hoje pela manhã, o país voltou a anunciar medidas para acelerar e reforçar a vacinação, além de alertar os governos regionais contra os excessos do lockdown.   O grande destaque da manhã, contudo, ficou por conta de números mais fracos e abaixo das expectativas de inflação na Espanha e nas regiões da Alemanha:   Ainda é muito cedo para definirmos que a inflação foi totalmente combatida, mas certamente os números de hoje dão força a narrativ...

Cenário externo, novo Ministro da Fazenda e redução de compulsório.

Mercados & Cenário: Os ativos de risco apresentam sinais de estabilização essa manhã, após uma quarta-feira ainda de pressão. A despeito da estabilização, neste momento, ainda há uma sensação de fragilidade nos mercados financeiros global. O dia de hoje e a segunda-feira após o feriado serão importantes para medirmos se a minha tese de que o final do trimestre está (estava) gerando fluxos pontuais que acabaram distorcendo o preço de algumas classes de ativos e alguns ativos específicos. De qualquer maneira, ainda vejo vetores antagônicos que devem impedir uma direção muita clara dos ativos de risco no curto-prazo. Por isso, continuo favorecendo temas específicos de investimentos, posições relativas e uma postura mais tática. Para não soar repetitivo, no meu comentário de ontem descrevi com mais calma esses vetores citados acima. Como não houve mudança substancial de cenário de ontem para hoje, recomendo a leitura do texto para maiores detalhes:  https://mercadosgloba...

Brasil: Turbulências a frente.

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade está manhã. A agenda do dia terá as contas externas no  Brasil  como destaque, já que a agenda dos EUA será esvaziada. O Estado está reportando que  Nelson Barbosa  dará uma coletiva para investidores locais e externos as 12h00 de hoje. Acredito que ele tentará adotar um discurso de continuidade em relação a política econômica que está sendo adotada até o momento. Contudo, no final de final, ficou claro que o discurso da nova equipe econômica está sendo ajustado para cada público específico. Para as bases do governo, o discurso é que política econômica sofrerá ajustes, buscando uma retomada mais rápida do crescimento. Para o mercado, o discurso de continuidade do ajuste fiscal é o que deverá prevalecer. Continuo esperando que o novo Ministro da Fazenda vá encontrar um mercado financeiro extremamente cético em relação a sua indicação. Ele precisará mostrar ações concretas, ou vitórias reais no caminho do ajust...

Late Friday comments.

O final da tarde de sexta-feira foi de forte pressão sobre os ativos brasileiros, seguindo rumores de uma eventual saída de Levy do Ministério da Fazenda. Os rumores foram posteriormente negados por notas oficiais do Ministério, mas a pressão sobre Levy continua, e sua insatisfação parece apenas aumentar com o tempo. Acredito que, por hora, Levy permanece no cargo, mas sua saída é apenas uma questão de tempo. O governo deve trabalhar nos bastidores para um substituto que, no mínimo, amenize uma eventual saída do Ministro que seria vista, inegavelmente, como negativa para o cenário econômico brasileiro, já que Levy é o grande fiador do “projeto de ajuste fiscal” que vem tentando ser implementado no país. Naturalmente, diante de um quadro de incerteza política extrema, e deterioração econômica continua – esta semana várias casas revisaram ainda mais as expectativas de PIB para 2015 e 2016, os dados fiscais para este e para o próximo ano já parecem rodar em patamar negativo (déficit ...

Brasil: Nova Equipe Econômica

Joaquim Levy deu declarações extremamente ortodoxas para o programa fiscal que pretendem implementar nos próximos anos. O ajuste deve ser gradual, com o ano de 2015 ainda comprometido (falou em superávit primário de 1,2% do PIB segundo conceito utilizado pelo BCB), mas com os anos de 2016 e 2017 já aptos a atingirem os objetivos de longo-prazo de estabilização e declínio da dívida/PIB (com superávit primário de, pelo menos, 2% do PIB). O mercado parece disposto a dar o benefício da dúvida a está nova equipe, especialmente nos atuais patamares de preço dos ativos locais. Reitero que o cenário para o BRL irá depender do ambiento global para o USD, e do que o BCB pretende fazer com os swaps cambiais. A bolsa não pode ser olhada como um play macro Brasil, já que o setor de commodities tem peso relevante no índice. Assim, a análise micro deverá ter importância relevante na montagem de qualquer portfolio. Finalmente, a curva de juros, especialmente os vértices mais longos, m...

Dia de agenda cheia

Na ausência de novidades relevantes, os ativos de risco estão mantendo as tendências verificadas ontem. As commodities continuam sobre pressão, liderados pelo Petróleo e pelo Cobre. O USD opera em leve alta, enquanto as bolsas globais e os bonds dos países desenvolvidos apresentam-se estáveis durante esta manhã. Na véspera do feriado nos EUA, a agenda será agitada, com destaque para o Durable Goods Orders, Jobless Claims, Personal Income & Spending, Core PCE, Chicago PMI e New Home Sales. No Brasil, a agenda nos reserva os dados de crédito de outubro divulgados pelo BCB. Brasil –  Os jornais continuam colocando Joaquim Levy na Fazenda. O foco agora parece ter se voltado para a liberdade que a nova equipe terá para trabalhar, assim como para os detalhes do ajuste fiscal que será anunciado. Ao que tudo indica, existe disposição política para efetuar um ajuste crível e que traga o país de volta a uma trajetória de estabilização da dívida pública. O anuncio da equipe deve ...

Sem novidades relevantes

Os ativos de risco operam sem movimentos relevantes essa manhã. A despeito do bom desempenho das bolsas da China após o anuncio de corte de juros na semana passada, as commodities e os ativos que dependem da demanda Chinesa, como o AUD e NZD, não vem mostrando uma reação muito animadora. Hoje pela manhã, destaque para a forte queda do AUD e NZD. As bolsas e commodities operam em leve alta, com o mercado de bonds globais ainda bem sustentados. A agenda do dia será recheada, com revisão do PIB, S&P/CaseShiller e Consumer nos EUA. No Brasil a agenda será menos relevante. Brasil – Os jornais de hoje continuam repercutindo positivamente os nomes para a equipe econômica de Dilma. Raymundo Costa, do Valor, dá como certa a escolha e diz, inclusive, que Dilma tem o aval do PT para colocar Joaquim Levy na Fazenda. Japão – As Minutas do BoJ mostraram uma decisão bastante dividida para o incremento do QE no país. Europa – O PIB do 3Q na Alemanha foi confirmado com alta de 0....

Ministro da Fazenda

O final de semana foi de poucas novidades, o que está ajudando os ativos de risco a abrirem sem grandes movimentações durante esta manhã. A semana promete ser mais curta, devido ao feriado de Thanksgiving nos EUA. Assim, podemos ter a liquidez prejudicada. Brasil –  Os jornais continuam repercutindo a potencial nomeação de Joaquim Levy para o cargo de Ministro da Fazenda. A conclusão é de que seu nome trará uma grande colaboração nos ajustes econômicos necessários no país. Contudo, uma ala relevante do PT já se mostra contrária à escolha, e parece trabalhar com “fogo amigo” já dificultando o trabalho do potencial novo ministro. A Folha de hoje fala que Nelson Barbosa, potencial novo Ministro do Planejamento, já trabalha em cima de medidas de ajuste fiscal e monetário, que seriam anunciadas em breve. China –  A despeito da alta nas bolsas locais, em reação ao anuncio de corte de juros na sexta-feira, as commodities não sustentaram uma tendência de alta, assim como as m...

EUR

A sexta-feira será de agenda esvaziada no Brasil e no mundo, o que poderá deixar o mercado a mercê de fluxos pontuais e do cenário macro mais amplo. Nesta manhã, destaque para a queda do  EUR , após Mario Draghi, presidente do ECB, dar novas e agressivas declarações em torno da necessidade de medidas para evitar uma espiral deflacionária na Europa . No  Japão , surgem os primeiros sinais de desconforte do governo com a rápida e acentuada depreciação do JPY  ( Japan’s Finance Minister Taro Aso said the yen decline has been too fast in the past week and sudden currency changes "aren’t welcome, whether it’s up or down", Bloomberg reported.  Nonetheless, he added that “it’s up to the market to set the currency rate and it’s not something where we intervene,”). No  Brasil , os jornais continuam dando total enfoque para a escolha do Ministro da Fazenda. O nome de Trabuco, atual presidente do Bradesco, já parece descartado. O mesmo vale para Henrique Meire...

PMI´s fracos na China e Europa

A despeito do feriado local, a agenda externa terá uma quinta-feira agitada. Já começamos o dia com PMI´s mais fracos na China e na Europa, que estão dando um tom mais negativo as bolsas mundiais essa manhã. Além disso, teremos pela frente uma agenda agitada nos EUA, com Core CPI e Jobless Claims em destaque. Brasil – As especulações em torno do nome de Trabuco para o Ministério da Fazenda continuam grandes. Os jornais de hoje afirmam que um convite já foi feito e que um encontro entre Dilma e Trabuco já estaria agendado. Caso sejam confirmadas as especulações, acredito que o governo irá ganhar um tempo precioso para efetuar os ajustes necessários na política econômica local. Trabuco é um nome que irá trazer respeito, independência e mudança ao “cartão de visita” deste segundo mandato de Dilma. Nos atuais preços dos ativos brasileiros, os investidores estariam dispostos a dar o beneficio da dúvida a alguém a atura do cargo, como seria o caso do nome de Trabuco. China – O HSBC ...

Ministro da Fazenda

Após uma noite de agenda esvaziada, os ativos de risco operam sem grandes movimentações. Chama a atenção a continuidade do movimento de queda no preço do Petróleo, assim como a pressão nas moedas de países exportadores de commodities, em especial, o AUD e o NZD. A agenda do dia será agitada, com IPCA-15 no Brasil e Minuta do FOMC nos EUA. Brasil – O Globo de hoje coloca Tombini como mais próximo do ministério da fazenda. Awazu seria seu substituto natural. O Valor repete o artigo de ontem, em que afirma que o nome de Trabuco, do Bradesco, ainda seria uma opção na mesa de Dilma. Em discurso ontem, Carlos Hamilton foi bastante duro e enfático em relação as intenções do BCB no tocante a política monetária, ou seja, o BCB ainda precisa estar “especialmente vigilante” no tocante a inflação, e não irá se furtar em “recalibrar” o tamanho do ajuste na taxa de juros caso do cenário prospectivo demande uma atuação mais agressiva por parte da autoridade monetária. A curva curta de juros já p...

Brasil

Os jornais do final de semana trouxeram informações ainda desencontradas sobre o potencial Ministro da Fazenda. Meirelles, Barbosa e Tombini ainda parecem no páreo. O Globo coloca Barbosa como favorito, inclusive por parte de Lula. O Correio Brasiliense diz que Meirelles estará em Brasília esta semana, enquanto o Broadcast disse na sexta-feira a tarde que o nome de Tombini ganhou força.  Ainda vejo o pendulo levemente a favor de Barbosa, mas os eventos da Operação Lava Jato podem acabar alterando este cenário.    (mais comentários sobre o tema no e-mail enviado anteriormente e reproduzido abaixo). No tocante ao ajuste fiscal, Mantega e Dilma declararam-se a favor de um ajuste, mas que não prejudique o consumo e o emprego. Como fazer um ajuste sério, viável e do tamanho necessário para ajustar as contas públicas do país, sem aumentar impostos, rever investimentos e desonerações ainda me parece um mistério. No Correio Brasiliense de sábado, uma matéria coloca o BCB em estad...

Agenda esvaziada e sem novidades relevantes no cenário

Em um dia de feriado nos EUA, a agenda econômica local e externa será esvaziada. Sem notícias relevantes durante a noite, os ativos de risco operam sem movimentações relevantes essa manhã. As tendências que temos comentado ao longo das últimas semanas seguem intactas, ou seja, continuamos a observar um movimento de  fortalecimento do USD no mundo, uma pressão no preço das   commodities  e uma leve tendência de abertura de taxa de juros nos EUA. Por hora, a percepção da manutenção de um gradualismo por parte do Fed na condução de sua política monetária, e a certeza da agressividade do ECB e do BoJ, tem mantido as bolsas ao redor do mundo bem sustentadas. Nos atuais níveis, e no atual cenário, acredito que a seleção de regiões, países, setores e nomes específicos será mais importante do que   plays  direcionais para o mercado global de ações. Brasil –  Os mercados locais continuam reféns da nomeação do ministro da fazenda. Dilma continua a demonstr...

Mercado de trabalho robusto nos EUA

O dia foi marcado pela divulgação do Labor Market Condition Index (LMCI) pelo Fed* (vide asterisco abaixo para uma breve resumo do indicador). O número confirmou o cenário que comentamos neste fórum nos últimos dias, ou seja, o mercado de trabalho continua em uma trajetória de recuperação. Mantido este ambiente, o Fed deve manter o seu “plano de voo” de normalização monetária. Depois de encerrado o QE, o FOMC começou um processo de evolução no seu comunicado após a decisão de política monetária no mês passado. De agora em diante, o mercado deverá se focar no timing do começo de um processo de ajuste na taxa local de juros. O desafio de Yellen e Cia. será promover este processo de maneira gradual e bem telegrafada. Acredito que eles dispõem de todos os recursos para serem bem sucedidos nesta empreitada, mas poderemos ter um ambiente de volatilidades mais elevadas e maiores prêmios de risco ao longo desta caminhada. Os ativos de risco, após um breve período de acomodação, voltaram...