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Mostrando postagens com o rótulo Real

Portfólio Strategy – Ações e Fundos de Ações no Brasil.

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By Dan Kawa   Desde meados de outubro, quando tivemos o evento em que o Teto dos Gastos no Brasil foi “rompido” (ou, no mínimo, encontraram uma forma de contorna-lo) vimos uma forte abertura de taxa de juros no país (vide gráfico do Pré jan30), com concomitante forte depreciação dos ativos locais (alta do dólar, queda da bolsa, fluxo migrando para ativos de renda fixa “sem vol”).   Este cenário, aliado aos desenvolvimentos externos (alta de juros nos EUA, alta das commodities e afins) acabou favorecendo bastante a alta do Ibovespa em detrimento ao índice de Small-Caps (vide gráfico). Isso se deu devido a maior concentração de commodities no Ibovespa em relação a maior concentração de ações domesticas no índice de Small-Caps.   Ao longo deste começo de ano, com uma base de juros bem mais elevada e commodities em alta, estamos presenciando forte valoriação do Real. Além disso, a percepcção que estamos próximos ao fim do ciclo de alta da Taxa Selic está favorecendo um fecham...

Daily News – Not All Clear…

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Os ativos de risco estão “consumindo” parte do prêmio que havia sido colocado no mercado com o risco de um ataque/invasão da Rússia à Ucrânia. Com a aparente redução deste risco (que ainda está “sub judice”!), estamos vendo uma descompressão nos mercados.   Conforme escrevi ontem: “Não tenho convicção que este tema se esgotou. Ainda devemos conviver com este risco por algum tempo. De qualquer forma, é natural supor que, se confirmado o recuo do exército russo, há algum prêmio de risco a ser consumido em ativos como as bolsas e as taxas de juros.   Contudo, por outro lado, voltamos a observar uma abertura de taxa de juros, especialmente nos EUA, que me parece um tema muito mais estrutural e com potencial de impacto mais persistente nos mercados.”   As notícias vindas da Rússia ainda são bastante desencontradas: NATO'S STOLTENBERG: NUMBER OF RUSSIAN TROOPS ON UKRAINIAN BORDERS CONTINUES TO INCREASE . NATO SECRETARY GENERAL SAYS SO FAR WE HAVE NOT SEEN ANY RUSSI...

Daily News – Nova Rotação & Próximos Estágios do Ciclo.

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Desde a decisão e nova sinalização do Fed na quarta-feira, os ativos de risco estão passando por uma nova e importante rotação de temas de investimentos.   Ficou para traz o tema da “reflação”, em que subiam commodities, “value” e cíclicos vs “growth”, dólar fraco e “steppening” da curva de juros nos EUA, dando lugar, a uma fase de queda das commodities, bom desempenho de “growth” contra “value” e “cíclicos”, dólar forte e “flattening” da curva de   juros nos EUA.   Por ora, não vejo uma alteração substancial de cenário, mas uma evolução importante, em que o Fed se mostra não tão confortável assim como o cenário de inflação, o que acabou levando aos movimentos descritos acima.   A posição técnica, os preços e valuations ajudam a aguçar parte destes movimentos, já que havíamos convivido com altas quase que exponenciais de algumas dessas classes de ativos nos últimos meses.   A recente queda do preço das commodities, deve ajudar a acomodar parte d...

Daily News – Emergentes em Foco! Stay Tuned!

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Os ativos de risco estão abrindo em tom mais negativo, mas em movimento ainda bastante tímido vis-à-vis a alta rápida e acentuada que vimos nos últimos meses. Destaco aqui o movimento de dólar forte no mundo, em especial contra as moedas emergentes (TRY, ZAR, BRL e MXN, por exemplo) ao longo desta semana.   Nesta linha, alguma atenção deve ser dada aos desenvolvimentos na Turquia, cujos mercado vem apresentando forte pressão negativo nos últimos dias, e um movimento ainda maior hoje, com forte queda da bolsa local e depreciação da moeda do país.   O destaque da noite ficou por conta da postura mais agressiva de Trump em relação a empresas de tecnologia chinesas:   Este movimento realizado pelo governo dos EUA levou a forte queda das ações de tecnologia na China. Já há algum temo tenho levantado neste fórum o risco de Trump utilizar uma postura mais agressiva em relação a China como plataforma de campanha eleitoral.   Ainda ontem, Trump também reim...

Daily News– China, Guerra Comercial e Juros no Brasil.

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Os ativos de risco operam com viés negativo. Destaque para o dólar fraco e a alta dos metais preciosos. Há pouco minutos, a Bloomberg soltou uma matéria que diz que a China dúvida da capacidade de um acordo comercial mais amplo e estrutural com os EUA , mesmo que a “Fase I” seja assinada. Isso está sendo o principal vetor de pressão nos ativos de risco neste momento. Contudo, vejo com muito mais preocupação a queda adicional e abaixo das expectativas dos PMIs oficiais da China em outubro. O PMI Manufacturing permaneceu abaixo do importante patamar de 50 pontos, o PMI Non-Manufacturing apresentou queda adicional e a abertura do indicador mostra uma economia doméstica bastante fragilizada. Os números de hoje mostram que a pressão na economia chinesa não é apenas fruto da Guerra Comercial, mas de problemas, pressões e obstáculos muito mais internos, estruturais e de difícil reversão. Dito isso, sigo bastante preocupado com a direção da do crescimento glob...

Risk-On! Estrangeiro se anima com Brasil.

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O dia foi mais uma vez de “risk-on” generalizado dos ativos de risco globais. Os motivos e vetores de sustentação são os mesmos que temos comentado nas últimas semanas. No Brasil, vejo sinais de que o investidor estrangeiro começa uma tímida alocação nos ativos do país. O Real (BRL) aprecia e as “blue chips” líquidas sobem na bolsa. O EWZ, ETF de bolsa do Brasil nos EUA, apresenta criação líquida de cotas nos últimos dias. A semana será agitada, com resultados corporativos e dados econômicos relevantes. Finalizo hoje com uma visão do quadro técnico do Real (BRL) e com um dos pilares de sustentação dos ativos de risco no mundo, que foi a drástica mudança de postura dos bancos centrais das economias desenvolvidas.

Dólar

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O grande destaque dos últimos dias no Brasil tem sido a apreciação do Real (BRL) ou a queda do Dólar (USD). Acho que alguns vetores explicam o movimento: ·          Movimento de apreciação global das moedas emergentes. O Brasil é destaque positivo, mas vinha sendo destaque negativo nos últimos meses. O importante aqui é entender que o BRL não está apreciando sozinho. ·          Aprovação da Reforma da Previdência. ·          Expectativas positivas para o leilão do Pré-Sal. ·          Ligada as duas anteriores, algum começo tímido de fluxo para o país, especialmente para a bolsa. ·          Bancos centrais das economias desenvolvidas com posturas mais expansionistas. O BRL continua dentro da banda de 4,0-4,2 que eu tenho comentado neste fórum há alguns meses. Acho que está b...

Daily News – Risk-On!

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As últimas 24 horas têm sido bastante agitadas em termos de “news flow” para os mercados globais. Primeiro, seguimos em um “mood” mais positivo em torno de um possível acordo entre China e EUA, o que está sustentando uma alta das bolsas globais: Continuo com a mesma visão estrutural. O cenário base é de um “mini acordo”, ou um acordo parcial, que evita a adição de novas tarifas, mas não retira as tarifas anteriores. Isso sustenta o humor dos ativos de risco no curto-prazo, mas não altera os desafios de longo-prazo em relação ao crescimento global. Ainda vejo os ativos de risco, grosso modo, respeitando algumas bandas. No caso do S&P500, entre 2.800 e 3.000 pontos. No caso do Ibovespa, entre 95.000 e 105.000 pontos. Podemos ver o mercado testando as bandas superiores na eventualidade de um acordo. Minha visão se tornará mais positiva caso um acordo mais amplo seja anunciado. Ai sim, podemos ver a parte superior destas bandas serem rompidas de maneira mais clara. ...

Brasil

Acho que estamos em um período de acomodação dos mercados locais. Continuamos enfrentando rumores e intrigas em relação à economia e ao governo, mas não vejo mudança no cenário econômico local. Muito pelo contrário, vejo mudanças positivas nas perspectivas para o país: Os juros devem ficar ainda mais baixos por mais tempo, vemos sinais incipientes de recuperação do crescimento, teremos o leilão da Cessão Onerosa, as empresas estão entregando resultados e sinalizando boas perspectivas, a posição técnica parece saudável e os preços no mercado de ações estão atrativos. O externo me preocupa, mas pode ser superado. Acho normal acomodações em torno de uma banda que, no caso atual, tem sido entre 95.000 e 115.000 no Ibovespa. O mercado no Brasil costuma acomodar por 3 a 5 meses e depois fazer movimentos de apreciação concentrados em 1 a 3 meses, que podem ser movimentos de 5% a 20%. O mercado nunca caminha em linha reta. Correções maiores podem ocorrer na eventualidade de uma p...

Daily News – Brasil: Dólar em Foco.

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Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade, sem novidades relevantes no cenário. O encontro entre EUA e China está ocorrendo nos EUA, com oficiais do segundo escalão de ambos os governos. Os ativos de risco devem ficar reativos a qualquer notícia que venha a aparecer vindas deste evento, seja positiva ou negativa. No Brasil, a reação dos ativos locais ontem a decisão do Copom ficou basicamente dentro do esperado. Vimos um “bull steepening” da curva de juros, um dólar mais forte e uma alta da bolsa concentrada nas ações e setores cíclicos locais em detrimento aos cíclicos globais e "blue chips”. Vejo esses movimentos como normais e com espaço adicional de continuidade A alta do dólar assusta e pode ter pressionado o índice Ibovespa e a curva longa de juros no final do dia. De qualquer maneira, com o diferencial de juros cada vez menor, fluxos consistentes de saída de dólar do país, crescimento corrente ainda baixo e busca por proteção, fica difícil ...

Brasil: Câmbio em foco.

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Brasil: Câmbio em foco. Siga:  https://twitter.com/DanKawa2/ Dia de pouca liquidez devido ao feriado nos EUA e mercado prejudicado pelo cenário internacional. Destaque para a alta do dólar, que voltou a operar próximo a 4,20. Agravamento da crise na Argentina, rumores de afastamento entre EUA e China na Guerra Comercial, nova depreciação da moeda da China (CNY), deterioração da situação do Brexit, movimento de dólar forte no mundo são apenas alguns dos vetores que explicam o movimento. Com o dólar pressionado, a curva de juros voltou a apresentar movimento de abertura de taxas. O mercado deve testar a disposição do BCB em intervir no mercado de câmbio após a atuação na semana passada no 4,20. Acredito que este BCB deverá manter o mercado de certa forma imprevisível. Assim, não atuaria necessariamente no 4,20, mas apenas se o dólar subir de forma descorrelacionada de seus pares e em movimento acentuado e desproporcional. Continuo acreditando que o mercado ...