Mercados Globais

Na ausência de novidades relevantes durante a noite, os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade.   Na China, o Caixin PMI apresentou forte alta em fevereiro, confirmando a recuperação da economia já vinha sendo ilustrada pelos demais indicadores de atividade econômica recentes:   No Brasil, as declarações do presidente e do seu entorno, em relação a Petrobras e a questões econômicas, continua gerando ruídos e forte pressão negativa nos ativos locais.   Há sinais de avanços nas conversas entre Americanas e os credores, o que poderia trazer algum alívio ao mercado de crédito privado local: https://valor.globo.com/financas/noticia/2023/03/02/americanas-agora-sinaliza-aporte-de-r-10-bi-e-credores-devem-abrir-conversas.ghtml .   O fluxo para fundos dedicados a renda fixa emergente tiveram uma aceleração de saída de recursos, em meio a nova rodada de alta de juros no mundo desenvolvido:   O mercado imobiliário continua merecendo aten...

Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade neste momento. O destaque deste início de ano continua por conta da “over” performance dos ativos mais ligados a demanda chinesa, em detrimento aos ativos americanos.   Continuo vendo um mercado que está migrando do tema “Inflação” para o tema “Recessão”. Neste meio do caminho, teremos espasmos de otimismo com o tema “Pouso Suave”. A reabertura da China, além disso, e a diferença de estágio dos ciclos econômicos entre alguns países e regiões, também favorece posições relativas e fundos que se beneficiam desta flexibilidade:   O ano vem sendo marcado por um saudável fluxo para fundos dedicados a renda fixa de países emergentes, o que tem sido refletido, também, no bom desempenho dos ativos do Brasil, a despeito dos ruídos locais:   Na China, os indicadores de alta frequência continuam mostrando uma normalização da economia. Ainda vejo o consumo interno como grande líder deste movimento de recuperação, em...

As bolsas globais estão dando continuidade a tendência positiva recente, mesmo diante do alerta do Fed de que o trabalho de combate à inflação está longe do fim. A tendência das commodities está com menos força, assim como o movimento do Dólar e das taxas globais de juros:   Nas últimas semanas tenho escrito bastante sobre a posição técnica, os indicadores de sentimento e os valuations das bolsas internacionais como vetores importantes de suporte aos mercados no curto-prazo. Este pano de fundo continua.   Ao que me parece, precisaremos de uma mudança mais substancial, ou evento mais incisivo para que este ambiente mais construtivo de curto-prazo seja alterado.   Tivemos a segunda semana mais positiva para o fluxo em fundos dedicados a renda fixa emergente:   Na China, não há sinais consistentes de recuperação da economia quando olhamos os indicadores de alta frequência:   A produção industrial da Área do Euro surpreendeu positivamente em junh...

As bolsas globais estão abrindo a semana em tom positivo, em muito ajudadas pelos fluxos de rebalancemanto de final de trimestre/semestre, além de indicadores de sentimento e posição técnica excessivamente negativos no curto-prazo.   Na sexta-feira escrevi sobre o tema ( https://mercadosglobais.blogspot.com/2022/06/a-semana-em-revista.html ).   O que explica a alta da bolsa americana essa semana?   ·          Indicadores técnicos e de sentimento com excesso de pessimismo no curto-prazo ·          Valuations mais atrativos após a queda recente ·          Queda das taxas de juros ·          Queda das expectativas de inflação no Michigan Confidence ·          Fluxo de rebalanceamento de final de trimestre/semestre. Fluxo de compra de fundos de pensão  ...

"Doing well with money has a little to do with how smart you are and a lot to do with how you behave."   - The Psychology of Money   A manhã está sendo de recuperação dos ativos de risco, com alta das bolsas globais. Destaque para novas medidas de alívio monetário na China, com queda de uma de suas taxas de juros:   Interessante observar como a China parece estar em um ciclo cerca de 6 a 12 meses a frente do ciclo econômico do Ocidente, já em um processo de alívio de suas condições financeiras. Isso tem ajudado, no relativo, seus mercados a apresentarem desempenho menos negativo, mesmo diante de um quadro econômico ainda desafiador.   Continuamos em um ambiente bastante desafiador para o mercado de renda fixa dos países emergentes. O fluxo para esta classe segue bastante negativo:   O PPI na Alemanha atingiu o histórico patamar de 33% YoY, mostrando que a inflação ainda é o principal tema de mercado e um dos maiores entraves para os ativos de...

Os ativos de risco estão abrindo a sexta-feira sem movimentações relevantes, a espera dos dados oficiais de emprego nos EUA que serão divulgados as 9h30 da manhã no horário do Brasil.   Ontem fiz um apanhado geral da situação econômica e uma perspectiva para os mercados, as vésperas do que pode ser um dos indicadores mais importantes dos últimos meses. Confira aqui: https://twitter.com/DanKawa2/status/1400557823222767621?s=20 .   No Brasil, a despeito da forte alta recente do Ibovespa, o valuation da bolsa local continua abaixo de sua média histórica, o que continua me dando conforto em manter alocações acima da média em nossas recomendações (vide link acima): O fluxo para fundos dedicados em renda fixa para países emergentes continuou positivo na última semana: Nos EUA, após uma reabertura nos últimos meses, vemos alguma moderação nos indicadores de alta frequência de atividade econômica, o que me parece normal e esperado, sem que altere as perspectivas posit...

Os ativos de risco estão abrindo a sexta-feira próximos a estabilidade, após pequena correção na Ásia. Não há novidades relevantes no cenário.   No Brasil, o Relatório de Inflação divulgado pelo BCB confirmou um cenário de inflação controlada e expectativa de uma normalização monetária apenas gradual – olhando de hoje – após o primeiro trimestre de 2021.   Novos ruídos entre o Executivo e o Congresso podem trazer alguma volatilidade de curto-prazo, mas vale lembrar que estamos no meio de uma campanha para presidência da Câmara e do Senado e está batalha política é natural nestes momentos.   O fluxo para ativos de renda fixa emergente foi positivo na semana passada, porém menor do que nas semanas anteriores:   Na Alemanha, o IFO – importante indicador de confiança do país – apresentou alta e ficou acima das expectativas, apontando para a continuidade de recuperação da economia: Ainda na Europa, vemos que a conta corrente da região segue bastante ro...

Após uma breve realização de lucros no final da tarde de ontem, em reação a notícia de que uma das farmacêuticas responsáveis por uma das vacinas em desenvolvimento iria despachar uma capacidade menor de doses do que o imaginado anteriormente, os ativos de risco voltaram a operar em tom positivo essa manhã.   Acredito que o mercado continuará suportado enquanto houver a perspectiva de normalização econômica ao longo de 2021. Mudanças marginais neste timing pouco deveriam alterar a dinâmica do mercado.   Acomodações e realizações de lucro pontuais são normais e esperadas, especialmente nos atuais níveis de preço, valuation e com a deterioração da posição técnica de algumas classes de ativos.   Vejo dois riscos para os próximos meses: (1) uma eventual baixa eficácia da vacina, o que alteraria estruturalmente o cenário para a recuperação global (2) uma eventual recuperação excessivamente rápida e acentuada, que gere inflação e force os bancos centrais ao início...

Os ativos de risco operaram grande parte da quinta-feira em tom de consolidação, mas acabaram fechando em tom mais otimista após sinais de que as negociações para um novo pacote fiscal nos EUA seriam retomadas.   Nesta semana, o fluxo para ativos de renda fixa, dedicados a países emergentes, foi mais positivo e o maior fluxo semanal em muito tempo, mostrando apetite por yield e por esta classe de ativo: Se você pensa que fundamentos não importam, pense duas vezes. Reparem no desempenho das moedas emergentes este ano. Quem tem os melhores fundamentos? Em relação a pandemia, vemos que pendulo da “segunda onda” está se invertendo, mais uma vez, da Europa para os países emergentes, com os EUA em situação ainda delicada: É natural, assim, que a mobilidade continue mostrando tendência de queda ao redor do mundo: Vejo aqui duas implicações A negativa, é que teremos um crescimento mais baixo no curto-prazo e notícias mais negativas nas próximas semanas.   A posit...

Os ativos de risco estão mantendo uma dinâmica de enorme volatilidade, mas ainda com sinais claros de fragilidade. Ontem, após uma tentativa de recuperação ao longo da tarde, os índices americanos acabaram fechando próximos a estabilidade. Neste momento, observamos quedas na Europa e nos EUA.   Não há mudanças relevantes de cenário. Do lado negativo:   ·          A situação da pandemia mostra deterioração rápida na Europa e em alguns “bolsões” dos EUA e Brasil; ·          Já se fala em medidas mais restritivas em algumas regiões, o que deve afetar o crescimento; ·          Não há sinais de acordo para um novo pacote fiscal nos EUA; ·          A eleição americana segue indefinida; ·          Há sinais consistentes de acomodação do crescimento, como a manutenção de u...