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Daily News – Técnico & Fundamento

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Há dois efeitos liderando a dinâmica dos mercados internacionais neste momento. O primeiro é técnico, com o S&P500 batalhando em torno do patamar psicológico de 4.000 pontos e ainda sem um rompimento definido.   O segundo é fundamentalista, com as taxas de juros no mundo novamente em alta, pressionando os ativos de risco, mas com uma posição técnica e valuations já mais ajustados do que no ano passado.   O destaque do dia ficará por conta do Core PCE (inflação) mensal nos EUA. Ontem já tivemos uma prévia do número trimestral. A visão geral é de uma inflação cadente, porém em ritmo mais lento e em patamar ainda acima do ideal.   Ainda não me sinto confiante em alterar minhas visões estruturais mais cautelosas, mas tenho usado movimentos de curto-prazo para ajustes de posições. Após elevar consideravelmente nossa alocação a Renda Fixa e Crédito internacional em outubro e novembro, aproveitamos o rally de janeiro para reduzir novamente estas alocações, assim...

Mudança de Alocação – Elevando Crédito High Grade de (-1) para (0)

São Paulo, 08 de novembro de 2019. Diante da recente deterioração do mercado de Crédito High Grade, e visto que havíamos previsto um eventual movimento deste em meados de maio – quando reduzimos as alocações para (-1), ou abaixo da média - achamos que o momento atual seja oportuno para elevar as alocações para (0), ou neutro, saindo de (-1). Como temos reportado diariamente, acreditamos que o movimento recente seja puramente técnico. Não vemos risco de solvência ou deterioração da capacidade de pagamento do setor corporativo. O mercado apresentou relevante abertura de spreads nos últimos dias, o que melhorou substancialmente o “running rate” do carrego das carteiras. Ainda prevemos um curto-prazo de volatilidade e pressão na classe, mas vimos uma melhora substancial de assimetria na classe nas últimas semanas. Contudo, como não saberemos até onde poderá ir a abertura de spreads e taxas, estamos elevando a alocação com parcimônia. Nossa postura busca prever assimetri...

Daily News – Irã, Fed, Resultados Corporativos e Crédito Privado no Brasil.

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Os ativos de risco estão abrindo a semana com sinais conflitantes. Se, por um lado, vemos uma recuperação incipiente das bolsas na Europa e nos EUA, por outro lado, ainda vemos sinais de cautela com a forte alta do Petróleo e queda nas taxas de juros dos países desenvolvidos. O mercado de câmbio opera sem grandes movimentações neste momento. O destaque do final de semana ficou por conta das notícias envolvendo o Irã . Na verdade, não há grandes novidades. A situação não apresentou deterioração adicional, mas muito menos uma solução estrutural. A situação na região ainda é tensa e delicada, merecendo atenção especial. O Petróleo é o canal mais claro e óbvio de contágio ao mercado, mas com potencial de espalhamento para outras classes de ativos. O Fed é outro tema relevante para os próximos dias, com o mercado, agora, precificando maior probabilidade de queda de 25bps após as sinalizações de sexta-feira: Ainda nesta linha, os resultados corporativos merecem ate...

Artigo Valor Econômico - A gestão de patrimônio e a seleção de gestores de crédito

Segue meu artigo no Jornal Valor Econômico de hoje: https://www.valor.com.br/financas/6267585/gestao-de-patrimonio-e-selecao-de-gestores-de-credito

Carta Mensal Abril 2019 – TAG Investimentos.

Na carta deste mês comentamos os últimos eventos no Brasil e no mundo. Na segunda parte do texto fazemos uma análise um pouco mais profunda do cenário para cada classe de ativos no Brasil. Um momento oportuno para uma leitura nessa direção. http://www.taginvest.com.br/arquivos/carta-mensal-abril-2019.pdf

Fundos de Crédito Privado - Análise Quantitativa.

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Nas tabelas abaixo podemos ver um panorama de parte da indústria de fundos de crédito no Brasil nos últimos meses e anos. Classificamos os fundos em: Crédito Corporate Bonds, Crédito Debenture Incentivada, Crédito FIDCs, Crédito High Grande (alta liquidez e baixa liquidez) e Crédito High Yield. Para está análise, desconsideramos os fundos de Renda Fixa com “risco de mercado”, para facilitar a análise dos fundos com “risco de crédito” de maneira majoritária. Os fundos com “risco de mercado”, este ano, e nos últimos anos, se favoreceram bastante de um movimento praticamente unidirecional de fechamento de taxas de juros no Brasil. Em relação à base da nossa análise, trabalhamos com um universo de fundos relativamente restritos, de pouco menos de 70 fundos, a despeito de entendermos que o universo de fundos de crédito no Brasil ser muito maior. Pelo fato dos ativos de crédito apresentarem marcações discretas de preço a mercado, dado questões técnicas do mercado local, e não m...