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Daily News – Fragilidade

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Os ativos de risco estão mantendo uma dinâmica de enorme volatilidade, mas ainda com sinais claros de fragilidade. Ontem, após uma tentativa de recuperação ao longo da tarde, os índices americanos acabaram fechando próximos a estabilidade. Neste momento, observamos quedas na Europa e nos EUA.   Não há mudanças relevantes de cenário. Do lado negativo:   ·          A situação da pandemia mostra deterioração rápida na Europa e em alguns “bolsões” dos EUA e Brasil; ·          Já se fala em medidas mais restritivas em algumas regiões, o que deve afetar o crescimento; ·          Não há sinais de acordo para um novo pacote fiscal nos EUA; ·          A eleição americana segue indefinida; ·          Há sinais consistentes de acomodação do crescimento, como a manutenção de u...

Problemas pontuais e localizados. Há risco de contágio da China.

Obs: Como o relatório mensal foi enviado no meio da semana passada, excepcionalmente hoje não teremos o envio do relatório semanal. A semana trouxe poucas novidades relevantes para o cenário econômico, com uma agenda esvaziada, exceto pela queda do Factory Orders na Alemanha, já comentada pela manhã ( https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/08/china-ainda-mostra-fragilidade.html ). Do ponto de vista da dinâmica dos mercados, contudo, tivemos alguns sinais relevantes, que comentaremos a seguir. Por ora, estou observando problemas pontuais e localizados (Turquia, China, Commodities Metálicas, Itália e etc), que estão sendo tratados pelo mercado como questões idiossincráticas. Contudo, no que diz respeito a China, caso não haja uma reversão clara e definitiva dos movimentos recentes (queda das bolsas, depreciação do câmbio, desaceleração da economia, fechamento de taxas de juros e afins) acredito que haja espaço para algum tipo de contágio aos demais mercados financeiros g...

China ainda mostra fragilidade.

Os ativos de risco estão abrindo a semana  com leve viés negativo. Destaque para a depreciação da moeda da China (0,2%-0,25% neste momento) e para a queda das bolsas locais (entre 1% e 2%). A medida de aumento de compulsório sobre operações de câmbio anunciadas na sexta-feira, até o momento, foi capaz apenas de suavizar o movimento, sem sinais concretos de mudança de tendência dos problemas no país. Na Alemanha,, o Factory Orders apresentou queda de 4% MoM, sinalizando para uma desaceleração do crescimento. A despeito de ser um dado bastante volátil e de difícil interpretação no mês-a-mês, a queda desta magnitude não deixa de transparecer alguma fraqueza, mesmo que de curto-prazo, do crescimento. Efeitos pontuais como a "guerra comercial" e a desaceleração da China e da Ásia podem estar começando a mostrar sinais mais claros de contágio econômico ao resto do mundo. No Brasil, as convenções partidárias para as eleições presidenciais deste ano foram finalizadas no fina...

Cenário sem alterações. Riscos continuam evidentes.

Os dados econômicos divulgados ontem nos EUA continuam mostrando uma economia com crescimento robusto (Chicago PMI, Consumer Confidence) e acumulo de pressões inflacionárias (Core PCE, Employment Cost Index), mas sem que haja uma aceleração mais rápida e acentuada da inflação, pelo menos neste momento.  Os números em nada alteram o pano de fundo para a continuidade do processo de normalização monetária de curto-prazo, que ainda vejo como uma restrição para a apreciação adicional dos ativos de risco ao longo deste ano. No início da noite de ontem, a Bloomberg reportou que os EUA estariam pensando em elevar de 10% para 25% as tarifas sinalizadas para cerca de US$200bi em importações da China. De acordo com o WSJ, as negociações entre os dois países estariam mostrando poucos avanços. O momento de crescimento robusto, exuberância do mercado financeiro e algumas "vitórias" nas negociações com Europa e NAFTA, devem dar ímpeto aos EUA em manter u...

Fragilidade na China, Política no Brasil e PIB nos EUA.

A noite foi de mais uma rodada, mesmo que mais branda, de depreciação do CNY, a moeda da China, e queda das bolsas do país. A despeito destes sinais preocupantes de fragilidade da economia e da estabilidade financeira no país, os demais ativos de risco operam próximos a estabilidade neste momento. No inicio da noite de ontem, a Amazon anunciou resultado positivo, ao contrário do que havia ocorrido com o Facebook no dia anterior. A despeito de uma receita abaixo do esperado e de um guidance de receita menor, as margens mais elevadas e o crescimento em alguns setores considerados mais rentáveis e promissos do que a parcela de "vendas de produtos" acabarm delineando um resultado mais positivo. No Brasil, os ativos locais devem continuar seguindo o humor global a risco. Continuamos sem novidades relevantes no cenário econômico. A mídia segue dando cobertura a campanha política para as eleições presidenciais e suas articulações. A temporada de resultados corporativos no p...