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Mostrando postagens com o rótulo Coreia do Norte

Nova desaceleração da Europa. Argentina toma um caminho sem volta. Feriado freia a Reforma no Brasil.

Os ativos de risco estão abrindo a quinta-feira em tom negativo. Comentei na noite de ontem (aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/04/sai-petro-entra-previdencia.html ) sobre as restrições impostas pela temporada de resultados corporativos nos EUA, além do nível de preços e valuations de algumas classes de ativos. Hoje pela manhã, os Flash PMI na Europa voltaram a mostrar uma tendência de desaceleração e contração dos PMIs Manufacturing, especialmente nas economias mais maduras como Alemanha e França , mesmo que com alguns sinais de acomodação do setor de Serviços. No geral, são números que ainda mostram uma desaceleração da região e não estão em linha com uma visão de estabilização mais estrutural do crescimento europeu: Germany Manufacturing PMI 44.5 Vs 45.0 expected France Manufacturing PMI 49.6 Vs 50.0 expected Bund Yields -3.3 bps t0 +4.7 bps French Oat's -3.9 bps to +.385 Na noite de ontem, a Coreia do Norte divulgou o teste de novo armame...

Trump abandona Kim e PMI na China volta a cair.

Os ativos de risco estão abrindo a manhã em leve tom mais negativo. Primeiro, Trump abandonou repentinamente a reunião com o líder norte coreano. Segundo Trump, sua proposta de acordo para de nuclearização não foi aceita. Segundo, o PMI Manufacturing na China permaneceu abaixo de 50 pontos em fevereiro e ainda apresentou mais um degrau de queda. Segundo a Goldman Sachs: China's NBS manufacturing PMI declined to 49.2 in February from 49.5 in January. Based on the survey, production growth softened while new orders rose in the month. The production index declined by 1.4pp to 49.5 in February, and new order sub-index rose by 1.0pp in February. The employment sub-index was 0.3pp lower at 47.5. Trade indicators fell meaningfully - the imports sub-index went down to 44.8 from 47.1, and the new export order sub-index was at 45.2, vs. 46.9 in January. Both indexes were at the weakest level since GFC. Inventory indicators suggest a destocking trend - the raw material inventori...

Update.

A mídia internacional está dando grande enfoque a “guerra comercial” iniciada pelos EUA contra a China e seus potenciais desdobramentos de agora em diante. Os mercados continuam mostrando baixa reação ou precificação a estes movimentos, vendo estes desenvolvimentos apenas como um meio de negociação, para que os EUA cheguem a termos, ou acordos, mais vantajosos ao país. Eu tendo a acreditar que o objetivo final seja esse, mas que talvez o caminho até lá não seja tão benigno como poderíamos imaginar anteriormente. Com a economia dos EUA robusta, um mundo que se mostra saudável e o preços dos ativos de risco, especialmente nos EUA, em níveis elevados, o pano de fundo para o Governo Trump insistir em sua postura de maior confronto nunca pareceu tão favorável. Além disso, as últimas pesquisas qualitativas em torno de seu governo mostram uma melhor na percepção da sociedade em relação a sua administração, o que é extremamente importante as vésperas das “Mid Term Elections” que irão se ...

Inflação nos EUA em foco!

Os ativos de risco operam próximos a estabilidade, exceto por alguma leve pressão em algumas moedas emergentes, como o TRY e o ZAR, neste momento. O destaque da noite ficou por conta da assinatura de um memorando (um espécie de acordo) para a “desnuclearização” da Coréia do Norte . Este movimento era, em parte, esperado e já vinha sendo precificado pelo mercado, desde quando um fórum entre EUA e Coréia do Norte foi confirmado. Não espero nenhum movimento de mercado proveniente deste evento, mas entendo a enorme importância deste acontecimento para a sociedade e para todo o mundo. O dia será marcado pela divulgação do Core CPI nos EUA . De forma simplificada, acredito que um número acima de 0,3% MoM (inclusive) poderá levar a uma nova reprecificação das taxas de juros nos EUA, acelerando os movimentos de desalavancagem em outros ativos de risco. Um número de 0,2% MoM em nada altera o cenário que temos convivido nas últimas semanas. Finalmente, um número abaixo de 0,2% MoM deveria...

Humor externo mais positivo.

Em um dia de feriado nos EUA, os ativos de risco estão abrindo a semana em tom mais positivo, exceto por mais uma forte queda do Petróleo. Alguns eventos estão ajudando este humor. A reunião entre os EUA e  Coréia do Norte  pode (novamente) entrar na agenda dos próximos dias, a  Turquia  anunciou novas medidas de suporte a seus mercados e, na  Itália , não houve acordo para um governo entre os partidos radicais, retirando um risco de curto-prazo, porém mantendo a situação política do país em um limbo. Novas eleições devem ocorrer ainda este ano. Neste íterim, um governo “tampão” será convocado para guiar o país. Não podemos esperar nenhuma medida concreta ou reforma neste período. No  Brasil , o governo anuncio na noite de ontem novas medidas visando um acordo com os caminhoneiros em greve. Tudo indica que as demandas foram atendidas e a greve irá se encerrar. Comentei mais sobre este tema ontem, no texto a seguir:  https://mercadosglobais.blogspot....

2018 começa na mesma toada do término do ano passado.

Os ativos de risco estão iniciando o novo ano na mesma toada em que terminaram 2018, com bom desempenho das bolsas e das commodities, dólar fraco no mundo e leve abertura de taxa de juros no mundo desenvolvido. Esta dinâmica está em linha com o que escrevi no final da semana passada ( https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/12/comeco-de-2018-deve-trazer-poucas.html ). Para uma visão mais geral do cenário econômico neste início de ano, vejam aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/12/comeco-de-2018-deve-trazer-poucas.html . Ontem fiz algumas breves atualizações de notícias de final de 2017 e começo de 2018, que podem se lidas aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/01/some-early-2018-late-2017-news.html . Os jornais locais hoje trazem poucas novidades relevantes para o quadro de Brasil. A mídia continua debatendo a respeito do julgamento de Lula em segunda instância no TRF-4, agendado para o dia 24 de janeiro, além do quadro eleitoral. Não vejo ne...

Ruídos podem trazer acomodação dos ativos de risco.

Ainda estou me inteirando sobre o cenário econômico e político, local e global, dos últimos dias. Por ora, mantenho o que escrevi aqui:  https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/09/update.html Europa/Alemanha -  Deixei de comentar no domingo a noite ( https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/09/eua-e-espanha-em-foco.html ) sobre as eleições na  Alemanha . A despeito da esperada vitória de Angela Merkel, seu partido ficou aquém do esperado nas eleições. Assim, o evento pode ser classificado como uma “vitoriosa derrotada” para Merkel. Uma “grande coalizão” provavelmente não poderá ser realizada. A busca por apoio político poderá deixar o cenário político alemão um pouco mais conturbado no curto-prazo. Acredito que este tipo de evento, na maneira como é estruturada a cadeia política da Alemanha (e de muitos países europeus), trazem ruídos de curto-prazo, mas dificilmente alteram a dinâmica econômica. Já vimos processos parecidos inúmeras vezes na Itália e em...

Coréia do Norte: Oops, I Did It Again...

O destaque do final de semana ficou por conta da constatação e mais um teste balístico militar por parte da Coréia do Norte. Desta vez, contudo, o teste foi classificado como “bem sucedido”. Os lançamentos teriam testado artefatos nucleares, ou uma possível bomba de hidrogênio, que teria causado um terremoto de cerca de 6,3-6,4 graus na mesma região que outros testes nucleares teriam sido conduzidos no passado. O teste deste domingo foi classificado como o mais poderoso realizado pela Coréia do Norte até o presente momento e seria mais uma confirmação dos imensos avanços atingidos pelo país em seu programa nuclear. A comunidade internacional foi rápida em condenar os testes. O Conselho de Segurança da ONU foi convocado para um reunião nesta segunda-feira. Por ora, a comunidade internacional ainda busca uma saída diplomática para a situação e os EUA é o único país que fala abertamente em uma possível solução militar para o caso. Reforço aqui o que tenho escrito neste fórum nas ...

Coréia do Norte & Furão

O final de semana trouxe apenas duas notícias, até o momento, no cenário externo, que merecem destaque. Um enorme furacão atingiu a região do Texas nos EUA, e a cidade de Houston, a quarta maior do país. O furacão afetou uma parte relevante das operações de refino de petróleo da região (e todo o país), além de uma parcela menor das plataformas de extração de petróleo. Eventos naturais como esse tendem a ter impactos pontuais nos dados econômicos, pois irão distorcer momentaneamente parte das estatísticas econômicas da região. Para os mercados, o impacto maior deverá ficar por conta dos derivados de petróleo e das curvas futuras dos mesmos. Em termos econômicos, eventos como esse tendem a mostrar um crescimento de curto-prazo pior, mais fraco, mas uma retomada relativamente rápida nos meses subsequentes. Assim, não há mudança de cenário para o país. Na noite de sexta-feira para sábado, no hemisfério norte ocidental, a mídia reportou que a Coreia do Norte promoveu o lançamen...

Sinais de estabilização, mas dinâmica ainda me parece frágil.

Os ativos de risco estão mostrando, novamente, sinais de fragilidade neste início de semana. Vale apontar, contudo, para alguma diferenciação dos movimentos, com as bolsas globais fracas e o dólar levemente mais forte, porém com as commodities ainda operando majoritariamente em alta. No Brasil os jornais estão mantendo o foco nos desafios fiscais que o país enfrentará nos próximos anos, assim como na “batalha” corrente que ocorre no PSDB, um dos principais partidos da base aliada do atual Governo. No cenário externo, a mídia está reportando a repercussão do novo passo adotado pelos EUA em sua nova e mais agressiva “guerra comercial” contra seus parceiros, neste caso, a China . O final de semana trouxe poucas novidades relevantes para o cenário. Assim, nos encontramos na seguinte situação: Brasil – O país segue em uma recuperação econômica cíclica. A inflação corrente está baixa, e permanecerá assim nos próximos 12 a 18 meses. O crescimento mostra sinais, mesmo que in...

Coréia do Norte, Fiscal Brasil e Crescimento na China.

O final de semana não trouxe uma escalada adicional de acusações e ameaças entre EUA e Coréia do Norte , o que está ajudando a dar sustentação aos ativos de risco neste começo de semana. A despeito da ausência de novidades nesta frente, tampouco houve qualquer sinal de que a situação entre os dois países esteja resolvida em definitivo. As informações a respeito do tema continuam espaças, na base dos rumores e, muitas vezes, desencontradas. Do lado americano, vimos declarações de que uma guerra nuclear não está na eminência de ocorrer e que a diplomacia ainda está sendo favorecida. Contudo, ouvimos rumores de que há preparativos militares para eventuais atuações nesta frente. Do lado coreano, existem rumores da possibilidade de novos testes balísticos, assim como a informação de preparativos militares para potenciais ataques. No Brasil , os jornais de hoje dão como certa a revisão da meta fiscal de 2017 e 2018 para R$159bi. A semana será importante e decisiva no campo político...

Long Weekend...

O dia foi marcado pela divulgação do Core CPI nos EUA . O número apresentou alta de 0,1% MoM, abaixo das expectativas do mercado, marcando o quinto mês consecutivo de surpresas negativas na inflação. Os membros do Fed já vinham alertando para um certo desconforto no front inflacionário. O número de hoje apenas confirma esta tendência. De qualquer maneira, acredito que o anuncio de uma redução do balanço está mais ligado ao bom andamento da atividade econômica, do emprego e das condições financeiras. Assim, a reunião do FOMC de setembro ainda me parece o momento ideal para o anuncio, já muito bem comunicado e sinalizado. A expectativa de mais uma alta de 25bps nas taxas de juros este ano, contudo, parece mais incerta diante da sequência de dados mais baixos de inflação. Todavia, o mercado embute uma probabilidade em torno de 35% de mais uma alta de 25bps este ano, e um caminho extremamente gradual de alta de juros em 2018 e 2019 (menos de 3 altas de 25bps em cerca de 2 anos). ...

Brasil: Revisão da meta fiscal de 2018 é preocupante. Reformas são imprescindíveis!

Os ativos de risco estão dando continuidade ao movimento de realização de lucros ( risk-off ) que teve início na terça-feira após as declarações de Trump em torno da Coréia do Norte . Acredito que este evento seja um “trigger” para uma acomodação/realização de lucros dos ativos de risco no curto-prazo. Na ausência de um avanço beligerante nos próximos dias, contudo, o movimento de “risk-off” deve ser visto como pontual e passageiro, sem desdobramentos maiores para o cenário de médio e longo-prazo. Este cenário será alterado, contudo, caso a situação geopolítica piore de maneira demasiada, ou se outros vetores afetarem os mercados financeiros globais, tal como um Core CPI muito acima das expectativas nos EUA amanhã. No Brasil , a Bloomberg anunciou ontem, através de fontes, e a Folha de São Paulo afirma hoje, nesta matéria ( http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/08/1908638-governo-deve-rever-meta-fiscal-de-2017-e-2018-ate-a-proxima-semana.shtml ) que o governo irá rever as ...