Final de trimestre.

Os ativos de risco estão dando sinais de fadiga está manhã, com as bolsas da Europa e os futuros das bolsas nos EUA em queda, liderada por uma pressão nas commodities, tais como petróleo e cobre. O dólar, por sua vez, ainda mostra sinais de fraqueza.

Por hoje ser final de mês e final de trimestre, é possível que tenhamos ajustes e fluxos pontuais de posições, o que podem vir a elevar a volatilidade dos movimentos e distorcer alguns preços de mercado.

A agenda do dia será agitada, com o Relatório de Inflação no Brasil. Nos EUA, o destaque ficará por conta Jobless Claims e do Chicago PMI.

No Brasil, os jornais continuam apresentando uma estratégia desesperada do governo para se manter no cargo, desta vez inflando a participação de partidos pequenos da base aliada em uma nova reforma ministerial e de segundo escalão. Acredito que a tentativa é válida e faz parte do jogo político. Contudo, por hora, só não passa de um ruído de curto-prazo em um processo de impeachment já avançado.

O BCB anunciou 17 mil contratos de swap cambial reverso para serem ofertado hoje, um dia que já terá o vencimento de cerca de US$3bi da rolagem não efetuada ao longo do mês. Parece cada vez mais claro que o BCB não pretende manter o patamar do câmbio abaixo de 3,60. Contudo, mantido os fluxos recentes, será muito difícil alterar a direção da moeda. A postura do BCB pode ser capaz de suavizar o movimento, mas dificilmente reverterá a tendência, exceto por uma mudança de cenário, local ou externo.

Hoje também é dia de leilão de papel (bonds), período em que o mercado fica historicamente mais pressionado (taxas mais elevadas). Na semana passada, em especial, um leilão muito grande oferecido pelo Tesouro acabou deixando o mercado extremamente vulnerável por cerca de 2 dias. Veremos o que o Tesouro reserva para hoje.

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