Brasil: Orçamento 2016

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Os ativos de risco estão iniciando a semana sem grandes movimentações até o momento. As bolsas da China tiveram um dia de alta, a despeito da surpresa negativa dos dados de importação e exportação de outubro, e mesmo com uma dinâmica mais negativa das bolsas dos países emergentes da Ásia. A agenda do dia será mais calma, com IPC-S no Brasil e o Labor Market Condition Index nos EUA, um indicador que compila as principais variáveis do mercado de trabalho norte americano, e é usado pelo Fed como o indicador relevante para sua decisão de política monetária.
 
No Brasil, segundo o Estado, a proposta de Orçamento de 2016 feita pelo Congresso Nacional será quase que totalmente baseada em receitas extraordinárias. Até mesmo a venda de terras na Amazônia, no valor de R$10 bi, estão na proposta. Caso essa informação seja confirmada, o governo poderá cometer o mesmo erro de 2015, quando muitas dessas receitas extraordinárias não foram efetivadas (http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,proposta-de-ajuste-volta-a-incluir-receita-extra,1793036). De maneira geral, não observamos avanços relevantes no ajuste das contas fiscais em 2015 e estamos caminhando para um cenário semelhante em 2016.

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