Desde ontem, contudo, vemos sinais de
contaminação este cenário emergentes mais negativo para outras classes de
ativos, como as bolsas no mundo desenvolvido, que vinham se mostrando “blindadas”
a este ambiente.
Após Argentina, Turquia e África do
Sul, agora a Indonésia também entra
no radar do mercado, com sua moeda atingindo o menor patamar da história após
mais uma rodada de depreciação. Neste caso, o problema enfrentado pelo país é
muito parecido com os casos dos demais emergentes. Continuo acreditando que tudo
isso é apenas sintoma do mesmo problema, ou seja, a redução global de liquidez.
“Relif rallies” não podem ser
descartados e devem ocorrer, mas mudanças de tendência apena diante de uma mudança
brusca de cenário. Por isso, os dados de emprego esta sexta-feira e de inflação
na semana que vem, nos EUA, serão tão importantes.
Não há novidades no Brasil. O Ibope cancelou a divulgação
de sua pesquisa eleitoral pois havia utilizado Lula como candidato em um dos
cenários, o que após a decisão do TSE tornou a pesquisa se sentido.
Nesta noite vimos a divulgação de um
forte PIB na Austrália, mas uma forte
queda do PMI na Índia e o Caixin
Services PMI na China, reforçando a
dicotomia de cenário entre países desenvolvidos, em especial os EUA, e os
países emergentes, que parecem estar vivendo uma de suas maiores crises
recentes se levarmos em conta a magnitude de depreciação de suas moedas.
Na Argentina, a despeito de todas as medidas já anunciadas, não há
sinais de estabilização do cenário, com mais uma rodada de forte deterioração
das expectativas. Segundo a Goldman Sachs: 
 
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According to the August central
    bank monthly survey, the median expectation for 2018 inflation (as measured
    by the National CPI; the yardstick for the inflation targeting framework)
    rose by a large +850bp to 40.3%. Furthermore, the median expectation for 2019
    rose by +470bp, to 25.3%, while 2020 rose by 390bp, to 18.9%. Overall,
    inflation expectations for end-2018 and end-2019 deteriorated by a large
    +2,290bp and +1,370bp, respectively over the last 8 months. In fact,
    inflation expectations for end-2018 have now deteriorated for 16
    consecutive months. |  | 
 
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Furthermore, core inflation
    expectations have also deteriorated. The end-2018 median expectation for
    core inflation rose +1,000bp to 40.5%, end-2019 rose +550bp to 24.5%, and
    end-2020 rose +400bp to 18.0%. |  | 
 
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According to the same survey, the
    market now expects the policy rate to end 2018 at 60.00% (up from 35.00% in
    the previous survey), and at 32.00% at end 2019 (up from 25.50% in the June
    survey). The same survey also shows that analysts are now considerably more
    bearish on the currency (median expectation for end-2018 ARS/USD weakened
    to 41.9 from 30.5, and for end-2019 weakened to 50.0 from 36.0). |  | 
 
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Finally, with regards to the
    growth outlook, the median expectation for real GDP growth in 2018 declined
    to a significant contraction of -1.9% (from -0.3% in July and +2.5% in
    April) and 0.5% for 2019 (from 1.5% in July and 3.2% in April). |  | 
 
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