China = Pânico.

Pânico! Após mais um dia de depreciação do CNY, na China, no que fica cada vez mais claro ser uma postura deliberada do governo para depreciar a moeda local, as bolsas dos pais apresentaram queda de 7%, atingindo o “circuit breaker” pela segunda vez em menos de 5 dias de existência do sistema.

Neste exato momento, os mercados financeiros globais são apenas passageiros da política cambial chinesa e dos mercados do país. Mesmo com dados econômicos relativamente saudáveis na Europa e nos EUA, os ativos de risco só irão se estabilizar quando ficar claro a real situação da economia da China, e até que ponto o governo local tem o controle de seus mercados, sendo capaz de suavizar os movimentos recentes. No curto-prazo, fica a grande dúvida: Será este apenas mais um período pontual de aversão a risco e receio em relação a China, ou desta vez a “grande crise” que muitos esperam há anos no país chegou de verdade?

As bolsas globais apresentam forte queda neste momento, com o S&P testando o patamar de 1950 pontos. O Petróleo WTI caiu mais cerca de 5%, muito próximo aos R$30. O dólar se fortalece no mundo, mas em um movimento mais suave do que os demais ativos de risco. Os juros nos países desenvolvidos fecham taxas, mas abrem nos países emergentes, enquanto o mercado e crédito se deteriora ao redor do mundo.

A agenda do dia traz, no Brasil, a produção industrial, onde esperamos queda de 1% MoM, com viés de baixa. Teremos ainda o IGP-DI e os dados da ANFAVEA. Nos EUA, destaque para o Jobless Claims. NA Europa, o Factory Orders da Alemanha apresentou alta de 1,5% MoM em novembro, muito acima das expectativas de 0,1% MoM. O numero mostra uma economia ainda bastante saudável na região.

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